Gostava hoje de escrever sobre o mais recente horror que para mim não é assim tão horrível como tudo isso e que se trata da envolvente ao Aqueduto das Amoreiras.
Vejamos então: não entendi ainda onde é que está o problema da envolvente norte. Quer-se dar destaque ou não ao monumento? Sim? Então onde está o problema? Não consigo encontrar nenhuma aberração na intervenção feita: discreta quanto baste, utilização de materiais e técnicas actuais e de geometria elegante. Se há pessoas que não gostam, mais uma vez vamos parar à questão do gosto pessoal.
Relativamente ainda à envolvente norte, será de verdade um horror voltar para aquele local o mercado. Isso sim seria para mim um filme de terror.
Em relação à envolvente sul, aí há vários pontos a discutir. A saber:
1 – A rotunda. Ora bem, para mim esta não é bonita nem feia, mas sim a possível. É a rotunda que se tem que adaptar às vias e tráfego existentes e não o contrário. Portanto …
2 – Iluminação da rotunda. Os postes que foram colocados de bonitos não têm nada, mas, não vejo que estes obstruam (?) a visão dos Arcos. Poderiam ser mais baixos? Talvez. Poderiam ser de outro tipo? Talvez. Mas até agora não ouvi ninguém dizer que estes ou aqueles ficavam melhores ou que colocados de outra forma ficariam mais bonitos!
3 – Iluminação dos Arcos. A actual é um horror em todos os sentidos, mas como presumo que irá ser alterada, vou esperar para ver. Um horror são também aquela molhada de fios e cabos que passam na frente. Espero que haja o bom senso de os enterrar!
4 – O mini olival em frente à ESDSII. Se já não gostava daquelas velhas arvores junto ao Aqueduto, muito menos gosto daquele triangular olival. Só se for para os turistas verem o que é uma oliveira e uma azeitona. É incompreensível a existência de tal “jardim”. Ora a Câmara muito bem o podia comprar e transformar o dito numa zona ajardinada. O dono do dito não o quer vender! Pois bem: exproprie-se e assunto arrumado. Penso eu que já alguém terá pensado numa solução.
Em relação à envolvente leste, penso haver um plano de intervenção para o local. Esperemos também para ver.
Resumindo: mais um “não horror”
Jacinto César
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