Havia dantes uma canção que não recordo nem o nome nem o intérprete, que às tantas dizia “ … procuro e não te encontro …”.
O mesmo digo eu hoje (porque não sei cantar), mas em relação à verdade. Isto vem a propósito do Forte. Vou tentando ouvir as minhas fontes aqui e ali, uns dizem uma coisa, outros outra, mas ninguém é peremptório nas afirmações que faz (diria antes, palpites).
E o tempo vai passando.
Eu penso que, sendo a CME também culpada ou não no estado a que isto chegou, enquanto não tomar uma posição FORTE e DURA sobre o assunto, nada se resolverá. Ou antes, resolve uma futura desclassificação.
Deixo aqui novamente as recomendações do ICOMOS e verifiquemos o que ainda não foi feito:
“ICOMOS recomenda ainda que o Estado Parte tenha em consideração a seguinte:
· Encontrando o mais rapidamente possível a fonte de recursos financeiros e novas utilizações para os edifícios desocupados, em particular o Forte de Graça; · Estabelecer um inventário completo de recursos e estruturas para a Propriedade como base para a conservação e estender o sistema de monitorização para incluir isto como parte do Plano de Gestão. O inventário deve ser incorporado no Plano Director Municipal; · Orientações, incluindo no Plano de Gestão, o design adequado para edifícios novos ou de recuperação no centro histórico e fora das muralhas e incorporando estes no Plano Director Municipal.”
Pelo que leio, até agora nada ou quase nada foi cumprido. A “canelada” chegará um dia.
Nest baluarte existio uma oficina de artesanato onde foi esculpida uma estátua de Nossa Senhora de Santa Barbara (PADROEIRA DA ARTILHARIA) pelo soldado incorporado do DD 200/1927 assim como uma réplica da nau São Gabriel totalmente executada em paus de fosforos pelo incorporado do DD Delfim Resende peças que desconheço o seu destino