Vai para 5 anos que por uma brincadeira nasceu este Blog. Nesses tempos os escritos reflectiam as conversas do dia-a-dia com os meus companheiros, que às cinco da tarde nos reuníamos para jogar às moedas para ver quem pagava os cafés. Eram e ainda hoje o são, momentos de convívio onde os problemas profissionais ficavam à margem. Deste a política ao futebol tudo ali se falava.
Com o andar dos tempos e sem desconfiar as repercussões que tais escritos estavam a ter lá continuamos a nossa tarefa de manifestar as nossas opiniões que a pouco e pouco quase que só reflectiam o que se passava na nossa terra.
Só que aos poucos, o número de leitores aumentou desmesuradamente e as responsabilidades aumentavam. Houve muita gente a sentir-se mal com o que aqui se dizia e os processos e ameaças aumentavam.
Eu pela parte que me dizia respeito, mantinha aquilo que sempre fui, uma mente aberta a tudo, tolerante como sempre fui mas sem medo de exercer os meus direitos de cidadania, criticando aquilo que em minha opinião estava errado e louvando aquilo que me parecia bem, coisas que toda a gente faz em privado mas que poucos ousam fazer em público.
As críticas que me eram dirigidas não me incomodavam, principalmente as anónimas que normalmente reflectiam uma falta de coragem tremenda e um baixo nível atroz.
Incomodar, incomodar, só a “maioria silenciosa” que liam mas não se manifestavam. Mas até este fenómeno é normal.
A partir de certa época começaram-me a tentar colar ora a “uns” ora a “outros”. O que é certo é que nem uns nem os outros me convenceram. Claro que também nunca me deixaria “comprar”. E foi sempre essa independência que os incomodava, porque como não tinha telhados de vidro podia atirar pedras a toda a gente sem medo que me caíssemem cima. Nuncafui beneficiado em nada, nunca pedi favores a ninguém e como tal ninguém me “tinha na mão”.
Cometi no entanto um grande erro e que foi o permitir que toda a minha gente viesse aqui dizer aquilo que bem queria sem se identificar. No entanto não estou arrependido, apesar de ter que ter cortado alguns comentários muito ofensivos a terceiros.
Mas ainda a pior consequência que esta minha mania das liberdades teve, foi o facto de se terem aproveitado do blog para que os “uns” dissessem mal dos “outros” e vice-versa. No mínimo foi uma falta de consideração por nós. Mas enfim, a vida é feita de encantos e desencantos e por vezes somos apunhalados pelas costas. Acontece aos “filhos das melhores famílias”.
Desculpem-me este desabafo, mas teria que o fazer.
Nota final – Há uns dias atrás surgiu aqui e mais uma vez a polémica sobre os concertos da Semana da Juventude junto ao Aqueduto das Amoreiras. Sobre o assunto queria somente rematar de vez com um caso parecido. Gostaria de recordar o que é que aconteceu à pala do antigo Estádio de Alvalade, onde tiveram que cancelar a partir do momento em que começaram a haver descolagens no betão, os concertos que aí se faziam. A quem esteja interessado no assunto procure os relatórios do LNEC que falam no assunto, ou seja, a relação entre as frequências muito altas e muito baixas do som sobre estruturas esbeltas.
Jacinto César
Sr Cesar então diga-nos foi o menino que se queixou outra vez?
Coitadinho
Faz-se de coitadinho, chora que nem uma Margarida arrependida. É só o que ele tem feito ao longos dos anos é pressionar jornais, rádios e bloggers
Ah e espere senhor César, não escrevo a mando de ninguém, graças a Deus sei muito bem pensar por mim.
Porque acha que o Noddy foi corrido a ponta pé da Renascença? Ou deixou de escrever para o Linhas? Ou é ignorado pela Rádio de Elvas?
Porque tem no facebook campanhas contra a rádio?
Porque ele é um crápula que manipula com toda a sua demagogia, mentiras e outras artimanhas. Porque quer ter tempo de antena, para dizer as parvoíces que lhe vem à cabeça, que lhe são sopradas aos ouvidos pelos idiotas adjacentes. O partido dele vale umas dezenas de votos. Logo o espaço tem que ser pequeno. Óbvio? Para toda a gente, menos para ele.
Aqui o seu blog era um sítio interessante com temas, uns dias com mais outros com menos interesse. Mas era livre, podíamos dizer o que queríamos.
O Node é fachista, neto de salazaristas que só tem um propósito na vida: ir para a câmara e apanhar um tacho, um ordenado a tempo inteiro, um carrão e dinheiro no bolso. Ah falta acrescentar que vai meter também os seus amigos nos lugares chave, para o aparelho estar bem oleado. Veja-se o exemplo do Governo. Tachos na CGD, tachos na EDP, na Segurança Social, no Instituto do Emprego, na Inspecção do Trabalho, nas empresas públicas, nas embaixadas.
agora tem um tacho em Lisboa de 2500 euros
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