Bem, parece que hoje apareceu por aqui mais um problema. Mas este é um não problema. Isto vem a propósito das estátuas que se encontram na Fonte de S. Lourenço e que anteriormente se encontravam na Quinta de Santo António, actualmente pertencente à família Abreu.
Como sempre, as autarquias sempre foram muito más pagadoras das suas contas e foi o que aconteceu por essa época, ou seja no século XVIII.
Era então administrador da cidade um senhor chamado Bernardo Xavier de Barbosa Sachetti. O dito senhor tinha visto em França uma fonte que lhe tinha agradado e como tal pensou em fazer uma igual na nossa cidade em substituição de uma que ali se encontrava. Se bem o pensou, melhor o fez. Bem, fez e não fez.
Por essa época estava a viver em Elvas, mais propriamente na Quinta de Santo António o engenheiro militar francês Valleré que construía o Forte da Graça.
O administrador mandou construir a fonte ao segundo. Esta lá foi crescendo até atingir a forma que todos conhecemos até aqui há uns anos atrás. As estátuas que entretanto estavam a ser esculpidas para a fonte lá foram sendo feita. Até que …
Bem, o que é certo é que o administrador da cidade não tinha dinheiro para pagar as ditas ao engenheiro francês e este não as colocou no local. Claro que isto deu uma “bernarda” das antigas, mas o engenheiro levou a dele avante e as estátuas permaneceram no local onde foram esculpidas a ornamentar o jardim.
E foi somente nos anos 90 do século passado que a câmara de Elvas entrou em negociações com a referida família Abreu no sentido de as adquirir para finalmente repousarem no sítio onde hoje se encontram.
Esta é a história das estátuas da Fonte de S. Lourenço.
Nota – Queria aqui fazer uma chamada de atenção aos comentadores. Mais uma vez peço que moderem a linguagem utilizada e a ofensa gratuita. Hoje apaguei uma série de comentários próprios da época do PREC. Mas isso já foi.
Apelo também à coragem dos ditos comentadores, que quando tenham algo a dizer de alguém se identifiquem. É muito cómodo (para não dizer cobarde) atacar outras pessoas sem darem a cara.
Jacinto César
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