Era assim que catava o Zeca que faz hoje 25 anos que nos deixou.
Ainda hoje me lembro da primeira vez que o ouvi cantar, ainda antes do 25A, num pavilhão da AAC apinhado de rapaziada e de uma forma mais ou menos clandestina (pensava eu). Grandes tempos aqueles em que se lutava por tudo e por nada e em que dia sim, dia não, havia “molho” com a PSP ou GNR. Já lá vão tantos anos daqueles que passei em Coimbra. Foramos os anos da MINHA VIDA.
Hoje se o Zeca ainda fosse vivo e estivesse aqui em Elvas, diria mesmo que o que faz falta é agitar a malta.
Apesar de nunca ter sido “vermelho” reconheço que, de quando em vez, é preciso abanar as pessoas. Despertá-las daquele sono profundo em que se encontram. Abrir-lhes os olhos para a realidade que todos conhecem mas que vão assobiando para o lado como se nada lhes dissesse respeito. Despertar as consciências!
Ai Zeca, se tu aqui estivesses como seriam provavelmente diferentes as coisas. Tu tinhas aquele jeito especial para falar com as pessoas e convencê-las que tinham que fazer algo por elas próprias e pelos outros.
Esteja lá onde estiveres, deves estar a agitar a malta.
De O melhor aqui ou na Grécia a 24 de Fevereiro de 2012 às 00:09
Também posso começar a debitar mais texto sem virgulas pontos nem acentos. Um gajo quando é bom a escrever só precisa de começar porque o difícil é parar. Tenho 4/5 do Nobel do Saramago, embora o gajo já tenha morrido e nao possa ser submetido ao soro da verdade, nem ao teste do polígrafo onde todos os meus conterrâneos iriam ver que em Elvas temos um gajo nobelizado. Um dia destes dei com um grego em Veneza que estava chateado como o caraças porque os 130 mil milhões nem chegam para endireitar a parte esquerda da Acrópole quanto mais para por de pé a Grécia inteira. Eu até tenho uma camisola da Grécia que foi a maneira mas barata e direta que o meu psicólogo me receitou para conseguir ultrapassar as insónias causadas pela final de 2004 . Um gajo de azul e branco até se sente na pele de um grego que na de um troiano ainda me ia dar cabo dos fusíveis. Nisto disse ao grego "oh papapoulos" não sei se o gajo tinha ou não esse nome, mas como os nomes deles acabam sempre em "poulos", como os búlgaros que acabam sempre em "ov" e por aí fora, disse ao grego "porque não entregam à Alemanha por conta da divida tres ilhas e dois arquipélagos que não vos façam muita falta e até fiquem perto da Turquia?" . E o grego "tu não me digas nada que já tentaram mas a Merkel tem medo dos carcinomas da pele e então diz que o único sol que apanha é entre as 6 horas e as 6.15 da manha quando vai levar o doberman a mijar". Depois com uma ilha nesta zona ainda era invadida a nado pelos turcos e o as alemães dizem que de turcos já tem que chegue. Para esta consultoria financeira grega não tenho muito sucesso, embora já tenha enviado um telex ao miguel frasquilho para passar ao Pedro Passos Coelho que a solução da nossa divida passa por entregar os Açores e a Madeira aos alemães que no caso de ainda discutirem a oferta podem levar as desertas e as berlengas por atacado. Os Açores sao de certeza umas ilhas com temperaturas mais baixas que as ilhas gregas e o bobi pode sempre correr atras das vaquinhas açorianas. Beijos e abraços.