Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Elvas
Apesar de estar nos antípodas da sua ideologia política, considero que a nível autárquico, esse factor tem que se pôr de lado a favor das pessoas. E é isso que tem acontecido comigo. Como sabe perfeitamente sempre votei em V. Exa. por me parecer ser a pessoa certa para gerir a nossa cidade, apesar de nada, mas mesmo nada nos unir, nem politica nem pessoalmente. Tenho concordado com as políticas executadas e são visíveis e notórias as alterações que tem havido em Elvas. Algumas vezes discordando, mas muitas mais vezes concordando, o que é natural. Relembro-lhe o recente caso da construção futura das piscinas em S. Eulália e em Vila Boim sobre o qual me manifestei contra e pelos motivos que então apresentei. Tenho sido um acérrimo detractor das políticas de turismo seguidas por essa autarquia e pelos motivos que mais de uma vez aqui expus. Claro que em relação a outras tenho estado em sintonia, principalmente as políticas sociais às quais sou bastante sensível.
Mas sabe uma coisa? Desta vez desiludiu-me por completo ao dar conta do apoio que V. Exa. tem dado às Festas da Cidade. Nunca me passou pela cabeça que alguma vez adoptasse uma política miserabilista em relação às referidas festas, para mais sendo o senhor uma pessoa que se mostra “um mãos largas” para tudo o que é festas e romarias, eventos e outras coisas mais.
Nos tempos em que o meu saudoso pai fazia parte da confraria a câmara dava um subsídio de 50 contos. No dia 21 de Setembro, a mesma câmara dava um almoço às individualidades oficiais e convidados. O almoço era sempre na Pousada de Stª. Luzia. Por estranho que possa parecer, quem pagava a conta era a confraria. Lá se iam os 50 contos do subsídio. Pelos visto pouco mudou de há 50 anos para cá.
Sr. Presidente: o que é que é necessário para que o senhor e a confraria se sentem a uma mesa para unir esforços para que as Festas da Cidade não morram? Ou será que ainda não deu por isso? Olhe o que se passa nas outras câmaras do Alentejo, cada vez mais dispostas a pôr as suas localidades no mapa das festas de Portugal. Não me venha com o argumento que não há dinheiro, pois como sabe melhor do que eu isso não é problema. Então o que é que se passa? Falta de entendimento? Ou será que temos aqui política à mistura (coisa que não estranhava nada)?
Sr. Presidente, desta vez desiludiu-me a sério.
Jacinto César
Eu também partilho o desgosto do senhor do blogue, embora o meu desgosto tenha mais a ver com a fraca prestação sportinguista no dérbi do que com estas tretas da política, sim que para essas secas já temos o subsídio de natal que foi pró galheiro e os gajos da troika todos os meses e ver se ainda nos afiambram mais uns euritos.
Sim, o meu desgosto vai prós nabos que jogaram de verde, não para os galináceos que foram para a gaiola da Luz qu aquilo no fim teve lá uns gajos do Porto que pegaram fogo à coisa e deixaram os dois clubes à briga, mas já lá vamos.
Então o Benfica a jogar com 10, mesmo só dez tipos de encarnado que mesmo assim o Cardozo enquanto lá andou eles tinha onze mas o gajo não dá uma prá caixa e era como se já fosse dez de princípio. Nem um golo caramba, grandes anedotas. Vem o Domingos e diz pois fomos muita bons e tal e somos uma grande equipa, blá blá, uma vitória moral, pois isso é como o meu amigo Barbado, mais uma vez a dizer que tinha uma grande lista e perdeu as eleições pró núcleo. Perdeu para um tipo que com o devido respeito não podia ser do Sporting, o homem chama-se Passareiro que isso devia ser era adepto do Benfica que tem lá aguias e outros bichos de penas.
Pois e a propósito de penas e gaiolas, estava a dizer fomos pró galinheiro da Luz e os gajos do Porto, espertos meteram dois gabirus trolhas da empresa do Reinaldo Teles para deitar fogos ás cadeiras. Vai dai o Orelhas mais o Rodinhas começaram a discutir e isto ainda vai acabar mal.
Estou desgostoso, mais nada, nem o Wolfswinkel (http://www.zerozero.pt/jogador.php?id=70280&epoca_id=141) aquele que tem as miúdas de meio Portugal de beiço caído por ele, conseguiu rematar uma vez à baliza dos gajos.
Que desgosto.
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