Para acabar esta série de textos sobre a educação, vou tentar fazer compreender ao vulgar dos cidadãos o que é que os malfadados rankings das escolas são. Antes de o fazer gostaria de deixar aqui enxertos de um artigo publicado no Jornal o Público do dia 15 de Outubro do presente ano, na página 14.
O artigo intitula-se
“Secundária de Vila Cova pagou aos alunos para estudarem e ascendeu ao topo”.
Como subtítulo acrescenta:
“Escola de Barcelos ofereceu 700 euros aos alunos para terem notas acima dos 13 valores nos exames nacionais. Trocou os últimos lugares pelo topo do ranking. Subiu 534 lugares”.
E o artigo continua:
“ Foram 534 posições. Nenhuma outra escola do país teve uma subida tão acentuada nos rankings. A Escola Básica e Secundária de Vila Cova, em Barcelos, trocou os últimos lugares pelo topo da lista e é uma das escolas públicas melhores colocadas no Ensino Secundário. A explicação passa por uma medida no início do ano lectivo: os alunos com notas acima de 13 valores nos exames nacionais receberam um prémio monetário. Os prémios em dinheiro são uma das medidas que a escola adoptou depois de em 2009/2010 passado ter ficado entre as piores do país.”
Eu pergunto: a escola não era a mesma, os professores os mesmos e os alunos iguais? Eram. Que mudou então? O vil metal. É a sociedade em que vivemos.
Comecei com vontade de dar a minha opinião sobre o assunto. Perdi-a! Não voltarei a falar mais sobre educação. Dá-me vontade de vomitar.
Um Santo Domingo para todos.
Jacinto César
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