1 – Mais uma vez se serviram de mim para montarem uma guerra da qual não sou visto ou achado. Foi na verdade um abuso o que os contendores aqui fizeram. Porventura até a pessoa que se recusa a ler o que escrevo por cá andou.
Eu quando tenho uma queixa a fazer faço-o directamente e não ando a servir-me de terceiros. Para a próxima, montem um julgamento popular, linchem o presumível culpado e arrumem a questão.
Por favor, vão fazer a guerra nos locais apropriados!
2 – Já que o assunto anterior, o mais natural é ir parar à justiça, é mesmo sobre a justiça que quero deixar um apontamento.
Ontem fiquei a saber através do Senhor Procurador-geral da República que Portugal tem a melhor justiça da Europa. Ou o homem anda a fumar uns porros ou então sou eu que ando completamente cego. Quero dizer, eu e a grande maioria dos portugueses.
3 – Cada vez que vou comer a um restaurante, uma das coisas que me aflige é o facto de ver constantemente comida a sobrar e que depois é deitada para o lixo. De imediato me vem à cabeça fotografias de meninos e mesmo graúdos mirrados pela fome. Não é que aquilo que sobra nos nossos pratos possa ser levado para matar a fome a alguém, mas no entanto poderíamos ser um pouco mais comedidos no que pedimos.
Isto vem a propósito de uma coisa que se está a passar em Elvas e que para mim é um escândalo.
Como todos sabem, a Escola Secundária está em obras. As referidas obras implicam a substituição dos telhados para que a estrutura possa ser impermeabilizada. Tudo bem. E o que é que está mal? Pura e simplesmente as centenas de metros quadrados das telhas antigas foram retiradas, destruídas e enviadas para um qualquer aterro. Será que aqueles milhares de telhas não poderiam ser reutilizadas, mesmo que fossem oferecidas a pessoas que têm os telhados a cair? Não, todas são destruídas. Ouvi alguém há dias atrás dizer que “somos um país pobre com hábitos de ricos”. É infelizmente a realidade.
Jacinto César
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