Como já tenho aqui afirmado, salvo nas eleições presidenciais, nunca votei PSD. Como tal sinto-me à vontade para analisar as candidaturas.
A vontade que tinha era a de dizer que todos juntos não valem um, mas vou ser um pouco mais suave.
Comecemos por aquele que segundo as sondagens dão como vencedor: Pedro Passos Coelho. “Nasceu e cresceu” no partido. Faz-me lembrar os militares do antigamente a que nós chamávamos “Chicos” ou “Lateiros”. Entrou como soldado, ao fim de uns anos subiu até cabo e mais uns anitos era sargento. Com um bocadinho de sorte chegava a capitão. É o que eu vejo neste candidato. Um pavão! Um vaidoso! Um “Guapo”! Fala muito bem mas cheira tudo a falso. Que me desculpem os militantes, mas faz-me lembrar José Sócrates.
Paulo Rangel, que sendo para mim o mais inteligente de todos, é uma espécie de patinho feio dentro do partido. Aquando as eleições Europeias, Paulo Rangel foi nitidamente cabeça de lista com a finalidade de o “porem fora” de combate. Penso que era muito incómodo para o partido e para a sua líder.
Aguiar Branco é sem sombra de dúvidas o candidato da continuação. O Líder parlamentar é o “Is master voice” e benjamim de Manuela Ferreira Leite.
Finalmente o “out sider” Castanheira Barros. Pouco conhecido pelos portugueses, dá a sensação de ser o candidato do descontentamento. Este, por estranho que pareça, nem pretensões a primeiro-ministro tem. Se ganhasse as eleições convidaria outro militante para esse cargo.
E aqui temos o actual PSD. Os barões nem vê-los. Não se querem comprometer. Estarão sim, disponíveis para um qualquer cargo numa administração de uma qualquer empresa. Bem, a maioria destes brasonados já tem um “tachinho”
Jacinto César
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