Não me peçam para explicar o que sinto porque não sei, mas há em mim um pressentimento que algo se está a passar neste “Reino à beira de Espanha plantado”.
Há rumores e boatos. Há movimentações esquisitas. Há novos actores a aparecerem na cena política.
Tenho o pressentimento que algo se está tramando para uma qualquer golpada.
Li as entrevistas do José Almeida e da sua partner ao LE e em qualquer delas se pode deduzir que “ …esperem lá por nós pois ainda estamos vivos e vamos regressar.”
E o que me cheira é que estão ou serão criadas condições para que este par volte a ser desejado e se transforme numa espécie de D. Sebastião.
Falando mais claramente, será objectivo número um, a descredibilização do Dr. Nuno Mocinha e ir afundando-o o mais que puderem até às próximas eleições para depois emergirem como salvadores da “Pátria”.
O pior é que me parece que o movimento já está em marcha. Alguns encontros do Zé com outras personagens políticas são no mínimo conspiratórias. Alguns desabafos do Zé para com alguns amigos são muito suspeitos.
Resumindo, está em marcha uma espécie de 11 de Março a caminho de um 25 de Abril.
Caro Presidente da Câmara, ou muito me engano ou está sentado em cima de um vulcão que mais cedo ou mais tarde vai entrar em erupção. Quer um exemplo? Pois aqui vai.
Nomeou o Sr. João Vintém para seu Chefe de Gabinete. Tem-se feito passar a ideia que é uma ilegalidade e um favorecimento a uma amigo. As perguntas que deixo são as seguintes: quem é que era o Chefe de Gabinete do anterior Presidente da Câmara? E quantos lugares de confiança política foram criados no anterior reinado? E quem é que teve a ousadia de questionar as escolhas? E quem é que contestou o que ganhavam?
Dr. Nuno Mocinha: “olho vivo e pé ligeiro”.
Jacinto César
No dia 2 de Abril do presente ano escrevia o texto (http://tascadasamoreiras.blogs.sapo.pt/a-teoria-da-conspiracao-ii-375141) e que começava assim:
“Pouco affeita aos favores com que os poderes públicos tem beneficiado outras terras das nossas províncias, Elvas tem vivido das suas próprias forças ….
… Elvas tem sido uma filha bastarda do governo central, cuja acção só ali tem chegado para a despojar de regalias e direitos que o valor dos seus filhos souberam conquistar, tanto com as armas contra as repetidas investidas de Castella, como nas luctas do trabalho que lhe vallem a vida própria que tem, forte e independente.
(in Visita de SS. AA. Os Duques de Bragança á Cidade de Elvas. Jornal Occidente, Fevereiro de 1889)”
Isto vinha tudo a propósito daquilo que eu previa sobre o futuro do Hospital de Santa Luzia e que era o seu esvaziamento progressivo até à sua extinção.
Soube-se agora que foram diminuídas camas num dos serviços quando faziam falta noutros que estão sempre superlotados. Resumindo, vão diminuindo camas aqui, camas ali, e como estas começam a faltar à que transferir os doentes para Portalegre (para onde havia de ser?).
Elvas em termos geográficos parece-se a uma ilha, que por definição é uma porção de terra rodeada de água por todos os lados, só que aqui a água é substituída por “inimigos”.
- De um lado temos Badajoz, que ao querer juntar-se a Elvas numa Euro-cidade e nos asfixiará economicamente.
- A norte temos os nossos “amigos do peito” de Portalegre que desde sempre nos tem comido a carne e não contente nos quer roer os ossos.
- A oeste nada de novo como sempre, temos Évora que tudo quer, como se de um enorme sorvedouro de tratasse. Tudo come.
No meio disto só nos safamos a sul onde não há ninguém a querer afundar-nos.
Bem, sendo assim, tenho que rectificar “a ilha chamada Elvas” para o “istmo chamado Elvas” já que pelo menos nos safamos num dos lados. Boa oportunidade de assaltarmos o Alandroal pois está na falência.
Ia para concluir mais esta teoria da conspiração dizer que somos uma cidade desgraçada, mas não, pois a cidade não tem culpa. Somos é um povo desgraçado, de quem abusam constantemente, e se vai calando e mantendo submissa a tudo e a todos.
Mas estamos à espera de quê para abrir os olhos e protestar? Desculpem, mas não me peçam para baixar as calças!
Jacinto César
Este era o título de um filme italiano de há uns anitos atrás que retratava a vida num bairro periférico de Roma. Mas não é de cinema que vamos falar, mas sim dos “feios, porcos e maus” de Elvas. E quem são eles?
Como é do conhecimento de muita gente passei a habitar o centro de Elvas de há 4 anos a esta parte. A partir desse dia, comecei a aperceber-me melhor dos problemas existentes nesta parte da cidade. Um dos maiores é o lixo.
Como moro muito próximo da Rua de Alcamim, vou todos os dias despejar o lixo ou nos contentores ao fundo desta rua junto às Portas de Olivença ou então aos contentores do Largo do Colégio. E sabem o que mais me impressiona? É o facto de as pessoas carregarem os sacos de lixo até aos contentores e deixá-los ao lado. Quer dizer, fizeram o pior da tarefa que foi carregar os sacos e o mais fácil ficou por fazer que foi introduzirem os ditos dentro dos contentores. Dá uma “trabalheira” levantar a tampa. Como resultado disto, temos depois os cães que se encarregam de abrir os sacos e espalharem o lixo. Para uma cidade que se quer limpa por todos os motivos e mais alguns, é uma vergonha esta atitude. PORCOS.
Mas há pior. Estes últimos, mesmo sendo um acto reprovável, ainda o levam até próximo do despejo. Mas há por aí muito boa gente que nem isso faz e larga a “carga” na primeira esquina que encontra. E ainda os há piores e que são aqueles que largam os sacos para a rua a partir da própria janela. PORCOS.
Eu gostava de perguntar às autoridades competentes se não era possível de vez em quando fazerem “uma espera” a estes senhores(as) e aplicar-lhes a respectiva multa? Se isso acontecesse aprendiam logo.
A todos um bom fim-de-semana LIMPO!
Jacinto César
Exmo. Sr. Director
Este assunto já há muito tempo que o queria trazer aqui, mas como a actualidade política elvense se tem sobreposto a tudo, vai ficando sempre para o dia seguinte.
O que lhe queria dizer Sr. Director é o seguinte: o senhor é director de um estabelecimento prisional onde “residem” um certo número de pessoas que têm uma dívida para com a sociedade. E efectivamente aí estão a cumpri-la. Qualquer um de nós nunca poderá afirmar que aí nunca irá parar ou que algum familiar seu se torne seu “cliente”.
Acontece que quem está a cumprir essa dívida são os que estão lá dentro e não os familiares desses seus “clientes”. O que quero dizer com isto? CHOCA-ME cada vez que calho a passar por aí à hora das visitas ver uma quantidade de pessoas EXPOSTAS à curiosidade mórbida de alguns cidadãos e que se calharem a conhecer alguém lhes servirá de conversa de má-língua.
Não é moralmente justo que as famílias estejam ali à porta do estabelecimento como se de uma montra se tratasse. Os culpados estão lá dentro e não cá fora.
O que lhe queria perguntar Sr. Director é se não há maneira de os visitantes dos reclusos esperarem do lado de dentro do portão? Não acredito que não se possa fazer do lado de dentro uma sala de espera!
Pergunto-lhe mais uma coisa e com isto termino. Se o senhor tivesse supostamente um irmão a cumprir uma pena por qualquer motivo, gostaria de ver os seus pais à espera da hora da visita expostos cá na rua?
Por favor, tome esta minha exposição em conta.
Jacinto César
Caro Fernando
Já várias vezes aqui disse e volto a repetir para que não hajam dúvidas. Nasci e sempre vivi em Elvas e como tal sempre considerei os meus vizinhos de Badajoz como mais umas pessoas, só que falavam outra língua. Desde a minha adolescência que ia a Badajoz onde tinha amigos e até namoradas. A única diferença é que havia ali no Caia umas pessoas que nos pediam o passaporte e a autorização dos meus pais para poder sair do país. Mas tirando isto, estar em Badajoz ou em Elvas era a mesma coisa.
E volto a dizer isto porquê? Porque mais uma vez me venho manifestar contra o projecto da Euro-cidade.
Fernando, já te disse que acredito totalmente na tua honestidade e na tua boa fé ao desenhares na tua cabeça tal projecto. Só que continuo a dizer-te que é uma utopia. Não é pelo facto da cidade grande se chamar Badajoz e estar localizada em Espanha. Se o território onde se situa Badajoz fosse português e a cidade se chamasse, por exemplo, Setúbal ou Coimbra ou Braga, a minha opinião não era diferente. Para mim o problema põe-se pelo facto de ser a união de duas cidades em que uma delas é grande e a outra é pequena e haverá sempre a tentação de a primeira dominar a segunda. Olha para o caso mais simples e que se dá em qualquer parte do mundo. Temos um RICO e um POBRE. Se o rico puder ficar mais rico mesmo que seja à custa do outro ainda ficar mais pobre, não o vai deixar de fazer e nem fica com problemas de consciência.
E porque é que te estou a escrever se já falámos neste assunto? Lê o artigo que vem no HOY do dia 24 de Agosto e ficas logo a entender. Fala-se de Badajoz e mais Badajoz e nas vantagens que esta cidade vai ter e nem uma única vez se fala de Elvas.
Olha Fernando, tu sabes também como eu que quando há dinheiro em jogo até as famílias se zangam e até se matam a toda a hora. Basta ler os jornais.
Agora e para terminar, faço-te a pergunta que vale “um milhão”: acreditas honestamente que Elvas também vai beneficiar em alguma coisa com a criação da Euro-cidade?
Aqui em Portugal há um ditado popular que diz o seguinte: “Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é parvo ou não tem arte”.
Um abraço
Jacinto César
Hoje vou poupar as palavras e deixar-vos algo muito elucidativo e que me serve de argumento para detestar políticos profissionais.
“Palavras para quê, é um artista português.”
Jacinto César
Penso que é tempo de trabalhar e todos não seremos demais para levar Elvas em frente. Este ano vão ser batidos todos os recordes no turismo em Portugal, tanto em número de visitantes como em receitas. Por tabela Elvas parece-me também estar a evoluir bem neste campo. Mas falta fazer mais. Muito mais.
Um dos maiores problemas que enfrentamos é a noite no Centro Histórico. Quando há qualquer evento as pessoas lá vão vindo até aqui. Nos outros dias mais parece uma cidade fantasma. E Isto tem que ser invertido.
Por simples acaso deparei-me com um vídeo de uma coisa que já conhecia há uns anos, mas que nunca me tinha ocorrido a ideia de se poder aplicar em Elvas. É o chamado “vídeo mapping”, que muito bem se poderia aplicar à Sé de Elvas uns quantos dias por semana. Para quem não está por dentro do assunto deixo-vos um vídeo destes efeitos sobre a Catedral de Santiago de Compostela.
Claro que estas coisas não são feitas de um dia para o outro e a ideia que deixo seria para o próximo verão.
Senhor Presidente da Câmara: se ainda lhe restarem para aí uns “trocos” era capaz de não ser má ideia começar a pensar no assunto.
Sobre turismo voltaremos à carga nos próximos dias.
Desfrutem do espectáculo.
Uma boa semana para todos
Jacinto César
Nota: Mais uma vez recordo aos nossos comentadores que não usem bloqueadores de IP’s. Comentário que seja colocado sem que eu tenha acesso ao IP não será publicado. A semana passada e devido aos acontecimentos, fui publicando comentários se tão pouco verificar se tinham ou não IP. Claro que quando dei por isso foram todos apagados. Vão-me desculpar mas é a minha única defesa se alguém se sentir ofendido como aconteceu no passado. Alguém apresenta queixa, eu sou chamado ao M.P. e limito-me a entregar o IP de quem ofendeu e depois eles que tratem do assunto.
Vocês dois que eram de há muito tempo e principalmente nestes últimos meses os meus ódios de estimação, que eram a razão da minha existência, que vai ser de mim agora que foram reduzidos à vossa insignificancia? O ódio que me tinham, as ameaças que me faziam e tudo mais, era o que me mantinha vivinho da silva e agora lembraram-se de desistir. E de quem vou dizer mal agora? Como é que vou utilizar a minha língua venenosa? Contra quem, digam-me lá? Não me podiam ter feito tal coisa. Foi a vossa vingança. Ainda vos odeio mais. É o fim deste blog que só eu lia, quase todos os dias 4 ou 5 centenas de vezes, tendo tido o prazer de num só dia ter lido o que escrevi mais de 4 mil vezes! Que vai ser de mim agora? Vai ser um tédio tremendo, entro numa depressão profunda e acabo por ter que morder a minha língua venenosa e ser vítima do meu próprio veneno.
Eu ainda não quero acreditar que me fizeram uma cena destas!
Vocês vão voltar, não vão? Vocês vão continuar a infernizar a vida de todos, não vão? Por favor, ponho-me até de joelhos se for preciso, mas não desistam. Eu quero continuar a dizer que ser-se comendador não é nada. Eu quero continuar a chamar Zé “o Almeida” ao Comendador para o aborrecer. Eu quero continuar a moer a cabeça da “Comendadora”!
Bem, sempre me resta a esperança que o Mocinho meta os pés pelas mãos e aí catrapus, passa a ser ele a minha vítima. E tu, João-Ninguém, que estás aí ao lado, não te rias porque apanhas também.
Odeio-vos a todos!
Um mau fim-de-semana para todos é o que eu vos desejo
César Jacinto
Terminou finalmente a novela política que nos era dada a ver todos os dias nestes últimos meses. E terminou à boa maneira das novelas com um final feliz. Digo feliz porque o nome de Elvas andou na lama durante uma temporada que agora termina. É caso para dizer: “Contas novas” e sigamos em frente. A cidade merecia e os elvenses também.
Numa época de grande crise em que há sofrimento nas pessoas, não era admissível que o pensamento dos nossos políticos andasse quase em exclusividade às voltas com as guerras internas na Autarquia. A crise política tinha que acabar e acabou devido ao bom senso de alguns dos intervenientes.
Estando criadas as condições políticas, vamos é tratar do “doente” que por pouco não entrou em coma e com a morte já à vista. Elvas precisa da ajuda de todos para seguir em frente e enfrentar os desafios que se lhe deparam.
Não queria contudo acabar sem umas palavras de ânimo ao Presidente da Câmara e aos Vereadores que com ele estão para fazerem os impossíveis para porem de pé a nossa querida Elvas. Bola para a frente …
Por fim queria deixar também aqui uma palavra a duas pessoas especiais e que foram os causadores incontestáveis desta crise: Rondão Almeida e Elsa Grilo. Presumo que finalmente devam ter percebido que os elvenses já não os queriam mais. Fizeram de tudo para se manterem no poder, mesmo sem terem legitimidade para tal. Como num futuro próximo são dois pesos mortos na câmara, só vos resta uma saída com alguma dignidade ainda: demitam-se e dêem lugar a duas pessoas que estejam dispostas a ajudar na hercúlea tarefa de governar a cidade. Façam-me esse favor a mim, aos elvenses e a Elvas. DEMITAM-SE!
Nota – Desejo as rápidas melhoras à Dr. Elsa Grilo.
Jacinto César
Tirando o bom dia ou boa tarde, nunca tivemos a oportunidade de nos conhecermos, além de um ou outro contacto informal. No entanto tomo hoje a liberdade de me dirigir a si para lhe fazer um apelo.
Só sei que neste momento não gostaria de estar “na sua pele”. As pressões devem ser mais que muitas e pelo que sei a sua vida neste últimos tempos não tem sido fácil. “Caio para este lado ou para o outro?” “Será moralmente justo abandonar quem me deu a mão?” Estas e outras dúvidas estar-lhe-ão a passar pela cabeça. No entanto, eu que estou de fora, quero recordar-lhe uma coisa importante, senão a mais importante de todas as perguntas que pode fazer a si mesmo: “A quem devo eu lealdade?” Pois eu acho que o senhor deve TODA a lealdade à população que o elegeu e que ao tomar posse do cargo para o qual foi eleito, implicitamente lhe a ficou a dever.
Melhor do que eu sabe todo o imbróglio em que os eleitos pelos elvenses se envolveram. Sabe também melhor do que eu os factos que levaram a CME a chegar à situação a que chegou. E sabe também que esses factos não primam pela ética ou pela moral política. Mas pior do que isto tudo, acredito que o senhor, mesmo antes das eleições de Outubro passado, desconfiava pelo menos do que se iria passar num futuro próximo.
Ontem ouvi o apelo que o Senhor Presidente da Câmara lhe dirigiu com toda a legitimidade democrática que carrega e acho que o senhor tem não só o direito, mas o DEVER de o ouvir e aceitar a colaboração que lhe pede. Não é demais recordar-lhe que foram os elvenses que o elegeram e não a figura A ou B.
Caro Manuel Valério, pense nos elvenses antes de tomar qualquer decisão e pense nas consequências de uma má decisão sua. Tenha a coragem de resistir às pressões. Afinal é um HOMEM ou quer ser uma marioneta nas mãos de alguém, que goste ou não, perdeu por completo o apoio da população?
Jacinto César
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