Elvas sempre em primeiro

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Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2014

Resposta a um comentador

 

 

 

 

Antes de mais espero estar a responder à pessoa que penso que é e que se identificou. Mas nunca se sabe. Vou partir do princípio que a identidade é verdadeira.

 

Caro Manuel Carvalho

 Aquilo que lhe vou dizer a si, poderia muito bem servir também para o Comendador Rondão Almeida. Então é assim:

1 – Nunca na minha vida odiei quem quer que fosse e convido-o a apresentar o nome de alguém que me odeie a mim;

2 – Convido-o a, se tiver paciência, ler tudo aquilo que escrevi ao longo destes anos e dizer-me que artigo ou artigos em que eu critiquei ou tentei “deitar abaixo” o Presidente da Câmara? Sabe, ainda não li o livro que fala dos últimos 20 anos de Poder Autárquico em Elvas, mas tenho quase a certeza que lhe poria o carimbo “Aprovado”. E porquê? Porque reconheço e sempre reconheci o trabalho feito pela C. M. de Elvas nestes últimos anos. Elvas não é a mesma. Ponto final. As críticas que ao longo destes anos fiz, não passaram de sugestões sobre coisas que a mim me pareciam importantes. Não me custa reconhecer, que muitas delas foram satisfeitas.

3- É natural que como cidadão interessado nos problemas da minha cidade, não concordasse com algumas coisas que foram feitas, mas até isto é muito subjectivo, pois haverá muitas que concordam com o que eu discordo.

4- Poderá então perguntar-me, “Então qual é o problema”? O problema está em que as pessoas e principalmente os visados não conseguem distinguir os “cargos” e as pessoas que ocupam esses cargos. Trocando em miúdos, uma coisa era o Presidente Rondão Almeida e a outra era o cidadão Rondão Almeida. Enquanto presidente, foram poucas as vezes que discordei da sua “actuação” e admito que fez um trabalho notável nestes 20 anos. No que já não estamos de acordo e penso que nunca nos iremos entender, é como pessoa. Faço-lhe aqui o relato da primeira vez que nos encontrámos. Rondão Almeida tinha acabado de ser eleito e eu pertencia a uma associação de defesa do património (ADEME). A associação montou nessa época um pavilhão na Feira de S. Mateus a mostrar as suas actividades. O presidente fez uma ronda pelos pavilhões e às tantas chegou ao nosso. A primeira coisa que me disse foi que estava com aquele trabalho todo para me servir como trampolim para a política. Vê-se hoje à distância que estava redondamente enganado. Vinha então acompanhado de alguém que não recordo e que lhe fez a pergunta “Quem é este?”, ao qual respondeu em voz baixa mas que eu ouvi, “è um fascisóide cá da terra”. Mau começo para quem contacta pela primeira vez. Claro que a partir daí passei a andar sempre com um pé atrás.

Cenas destas foram acontecendo ao longo dos anos, sendo que uma das últimas o senhor foi testemunha. Passou-se numa reunião duma pretensa comissão para a comemoração dos 500 anos da elevação de Elvas a Cidade. Nessa dita reunião chamei-lhe à atenção do que estava a acontecer ao Aqueduto da Amoreira por causa de ali se fazer a Semana da Juventude. Há 2 ou 3 anos que andava a chamar à atenção da Câmara para os prejuízos que tal acontecimento estava a provocar na estrutura do Aqueduto. Então não é que diante de toda a gente e de dedo apontado a mim me acusou de eu ser o culpado de nunca lhe ter dito nada?

São estas coisas que ao longo dos anos me têm magoado. Nunca quis e não quero qualquer coisa da câmara. Nunca lhe pedi a ele ou a qualquer elemento da câmara qualquer favor. Limito-me a cumprir a meu dever como cidadão de apontar o dedo a tudo aquilo que acho mal. Se calhar teria mais valor se andasse aí pelas esquinas a dizer mal e depois quando o encontrasse lhe desse umas palmadinhas nas costas como muitos fazem. Eu não o faço.

5 –Finalmente um recado para si. Foi dizendo no seu comentário que esperava que não o censurasse. Não o censurei. Foi depois dizendo que estava à espera dos comentários que viriam a seguir e que diriam o habitual.

Caro Manuel Carvalho: está a fazer de mim inocente ou então de parvo. Quantos comentários maldosos saíram dos computadores da câmara? Não sabe? Pois eu sei, já como deve saber eu tenho o acesso legítimo aos IP’s dos comentaristas. Mais, não foi um por outro, mas muitos.

Penso que lhe disse muita coisa, mas muitas outras ficaram por dizer.

Já aqui há uns anos atrás tive uma longa conversa particular com o cidadão Rondão Almeida. Como a tive nessa altura, estarei sempre disponível para ter as que esse cidadão queira ter comigo. Onde e quando quiser. Mas só nessa condição de cidadão, pois como Vereador da C.M. de Elvas tenho que o respeitar.

 

Jacinto César    

 

 

Rectificação ao texto – Quero aqui pedir desculpas ao Manuel AUGUSTO de Carvalho por ter pensado que era ele (Manuel Carvalho). Afinal não corresponde à pessoa que escreveu, ou seja , Manuel MARIA Carvalho. Só que não é o Manuel Carvalho que eu pensava ser mas outra pessoa dentro da câmara. Tudo o resto do texto mantenho.

 

 

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 13:56
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Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014

O “emérito” Presidente

 

 

 

 

Não me recordo na história recente ter havido dois Papas, a não ser na época remota do cisma da Igreja e que tinha um em Roma e outro em Avignon. Bem, mas isso foi lá para o século XIV. Nos tempos que correm, voltamos a ter dois: Bento XVI (Papa emérito) e Francisco I.

A este respeito li que Bento XVI resignou por falta de forças para os tempos difíceis que a Igreja estava a atravessar e segundo alguns analistas, confessou a alguém que tinha medo que o quisessem matar. Os tais imbróglios a que a Cúria Romana nos habituou. As intrigas palacianas no Vaticano. Mas também se diz que o emérito Papa não se intromete nos assuntos do Papa Francisco.

Acontece que em Elvas acontece algo parecido, fenómeno este, inédito a nível nacional.

Temos um Presidente a governar no “Palácio do Regedor” e um “emérito Presidente” a governar no “Palácio do Comendador”.

Se acontecesse como em Roma, tudo correria sobre rodas. Só que o “emérito Presidente” não se resigna a colaborar. Insiste em comandar as tropas municipais e a comportar-se como se de um verdadeiro Presidente se tratasse.

Das muitas histórias que circulam pela cidade, uma delas é verdadeira e acho-a de um mau gosto a todo o tamanho.

No lançamento do livro sobre os 20 anos de poder autárquico, o ex-presidente sempre foi avisando o actual de que tinha deixado nos cofres da Câmara cerca de 10 milhões de Euros, como que a avisar o actual para ter juízo e não gastar muito. Senão tinha-o à perna. Mas fazendo bem as contas, quais são os pelouros que mais têm gasto na Câmara? Quanto é que custou a transferência de parte dos serviços para o Palácio do Comendador? E as festas e mais festas que tem havido aí pelas freguesias e associações disto e daquilo?

Algo vai mal neste Reino à beira de Espanha plantado e alto será que um dia o “emérito” oiça alguém do povo exclamar “ O rei vai nu”.

PS – Já agora uma pergunta inocente: se algum ou alguns artistas plásticos da nossa cidade e não só quiserem fazer uma exposição, onde é que a “prantam”?

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 15:01
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Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2014

Criminalidade: Elvas é um concelho seguro

 

 

 

 

Bem, quem fez tal afirmação não deve andar na rua depois da 19 horas. Dizer que Elvas é segura, penso que é desconhecer a realidade ou então é dito para não desanimar as pessoas e encorajá-las a sair.

Vivo no centro da cidade e depois do comércio fechar as ruas ficam desertas, o que quer dizer que parece uma autêntica cidade fantasma.

Os assaltos aos comércios sucedem-se. Os assaltos às pessoas são uma constante. E para dizer a verdade, já nem dentro de casa as pessoas se sentem seguras.

Há anos que ando aqui a reclamar a introdução da vídeo vigilância. Dir-me-ão que não serve de nada. Pois eu penso exactamente o contrário, nem que metade das câmaras fossem falsas. Estas funcionam mais como meio de dissuasão do que propriamente de vigilância.

Há uns dias atrás, a empregada de uma loja em plena Rua da Cadeia, detectou que um “costumeiro e vezeiro” em assaltos “descarados”. Telefonou para a polícia e para o patrão. A polícia fica a 200 metros e o patrão estava na Estação de Caminhos-de-ferro. Chegou primeiro o patrão. Quando a polícia chegou já o dito amigo do alheio estava em casa. Claro que depois deste lá se meter, só com uma ordem judicial é que o podiam deter. Segurança? Eu diria MÊDO! Eu diria pavor de as pessoas saírem à rua.

Senhor Presidente da C.M. de Elvas, senhores Comandantes da PSP e GNR: qual foi o último dia que passearam no centro da cidade à noite?

 

Jacinto César  


Tasca das amoreiras às 20:38
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Terça-feira, 28 de Janeiro de 2014

Corrosão

 

 

Ninguém tem dúvidas sobre a necessidade fundamental da existência de Oxigénio na natureza, porque sem ele não havia vida. O que é muito natural é que muitas pessoas não saibam que o oxigénio é também em muitas situações extremamente pernicioso. Basta como tal pensarem que é ele a causa da oxidação em tudo com que entra em contacto: da simples maça (que se acabou de cortar e que passado um bocado fica escura) aos metais. Estes últimos têm uma particularidade: podem ser corroídos pelo exterior ou pelo interior da estrutura.

Dirão os meus caros amigos, “mas o que é que este quer agora com uma lição sobre oxidação?”

Vamos lá então fazer a analogia com a política que é onde quero chegar.

Um qualquer governo, tal como os metais, pode ser corroído externamente (desde a oposição até à opinião pública) ou então no próprio interior do governo (lembremo-nos aqui há uns meses atrás os efeitos produzidos pela “demissão irrevogável” do ministro Paulo Portas).

Do governo passemos então para uma autarquia. Por muita pouca contestação que sofra, há por vezes fenómenos que não se compreendem e que é a corrosão interna. Vai corroendo, corroendo até que a estrutura fica frágil e desmorona-se. Cada autarquia tem um presidente que “é” ou deveria ser o número 1 na hierarquia. O que por vezes acontece é quer alguém que está abaixo do número 1 não se conformar com a sua situação e passa ao ataque corroendo por dentro o sistema para descredibilizar o número 1. Com o passar dos tempos, a corrosão é tão grande, que, ou a estrutura cai ou então o número 1 nunca mais o será. Aí, qual salvador da Pátria, emerge lá de trás outra vez o mesmo, ou seja, o mesmo de sempre.

Maldita droga do poder! Maldita vaidade humana! Um prepotente há-de sempre sê-lo e jamais se deixará subjugar ao poder de outro. Agora cada um faça a leitura que quiser e entenda o conceito de “corrosão” como bem entender.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 16:03
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Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2014

Ainda o 14 de Janeiro

 

 

 

 

 

O que vou a dizer a seguir parece que nada tem a ver com o assunto, mas tem.

Os Blogs do Sapo têm uma particularidade muito interessante, principalmente para o administrador do mesmo. Dá-nos uma série de informações muito úteis para quem escreve, ao ponto de se saber quantas pessoas estão a ler o blog em tempo real, quais os posts que no dia anteriormente foram lidos e até a proveniência de onde vem a ligação (o Facebook é a maior fonte de ligações).

Ontem o texto que escrevi foi lido por cerca de 200 pessoas até à meia-noite.

Pois bem, de todas as pessoas que o leram, somente uma teve a dignidade de manifestar a sua opinião, mesmo que tenha sido conta a minha e que foi a da Drª Maria Luísa Cidrais.

Costuma-se dizer que da discussão nasce a luz. Pois esta, foi muito fraquinha. E a onde quero eu chegar? E as outras pessoas, quer concordem, quer discordem daquilo que escrevi não têm opinião formada sobre os assuntos? Ou será que se estão nas “tintas” para tudo, mesmo que essas coisas nos digam respeito? Ou será que estão sempre à espera que uma qualquer cabeça pensante decida por nós?

Se nos dermos ao trabalho de analisar os conteúdos do FaceBook, chegamos à triste conclusão que a grande maioria das pessoas só se dá ao trabalho de comentar as notícias dos “Big Brother’s”, do futebol e de futilidades.

Triste sociedade esta que se demitiu de opinar sobre assuntos que podem ser importantes.

Falando com um amigo meu sobre o referendo que aí vem sobre a adopção de crianças por casais homossexuais, chegámos a conclusão que vai ser um fracasso, já que só os “extremistas” do sim o do não irão votar. O resto da população e que será a maioria nem se dignará a ir votar.

Antes do 25 de Abril, as pessoas não falavam com o argumento que não tinham liberdade de o fazer. De há 40 anos para cá que têm essa liberdade, não o fazem! Porque será?

 

Bom fim-de-semana para TODOS

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 14:43
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Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2014

O 14 de Janeiro

 

 

 

Sei que pode ser polémica esta minha sugestão, mas não posso deixar de a fazer.

Não será preciso aqui relembrar os acontecimentos que se deram em Elvas em 1659 e que posteriormente deram origem ao feriado municipal: o 14 de Janeiro.

Os factos em si foram de extrema importância para Portugal em geral e para Elvas em particular. Mas os tempos eram outros, a relação entre os dois países também era outra e o contexto em que tudo aconteceu era também outro.

Se é verdade que nessa época Elvas e Badajoz (Portugal e a Espanha) viviam de costas viradas uma para a outra, já há muitos anos que tudo se modificou. Mesmo nos tristes anos da Guerra Civil em Espanha, Elvas sempre esteve ao lado do povo de Badajoz (independentemente da sua cor política), facto esse, descrito em muitos artigos escritos por Francisco Pilo Ortiz, e que mostram a solidariedade entre o povo das duas cidades.

Tudo isto me leva então a fazer a pergunta: fará sentido continuarmos a celebrar um acontecimento militar acontecido há mais de 350 anos, quando há muitas décadas vivemos quase como duas cidades irmãs? Eu penso que não. Não quero com isto menosprezar a nossa história e os seus acontecimentos. No entanto acho que é chegada a altura de mudarmos tal comemoração, para mais quando se perfila no horizonte a chegada da Eurocidade Elvas/Badajoz.

Perguntar-me-ão: e a não ser nesta data quando é que seria o Feriado Municipal?

Já houve em tempos pessoas que eram da opinião que deveria ser a 21 de Setembro, data com a qual não concordo e por duas razões:

1 – Sou a favor que o S. Mateus e as Festas da Cidade se antecipem num mês pelos motivos que já aqui expus mais que uma vez;

2 – Mesmo que nada se alter, o dia 21 de Setembro é por tradição um dia em que as tolerâncias de ponto são mais que muitas.

Então o que é que proponho? Que o Feriado Municipal comemore uma data histórica para a cidade recente e que é o 30 de Junho, data em que como se sabe Elvas foi declarada Património da Humanidade. Esta é a minha proposta. Aqui fica para que as pessoas que assim o entenderem se manifestarem.

 

Jacinto César  

 

 


Tasca das amoreiras às 13:56
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Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014

A culpa foi de Espanha

 

Se os nossos antepassados (de Portugal e de Espanha) tivessem já ao seu dispor todos os meios tecnológicos que hoje temos para nos entretermos, não passavam o tempo a guerrear-se uns aos outros. O que é certo é que tanto portugueses como espanhóis gostavam muito de medir forças e tentar apanhar mais um pedaço de território ao vizinho. E de que é que a Espanha é culpada? Pois bem, se não nos atacassem tanto, nós não teríamos construído tantas fortalezas para nos defendermos (o inverso também é verdadeiro) e como tal, Elvas nunca teria tido o sistema defensivo de que foi dotado e portanto nunca teria sido Património da Humanidade. Se o somos deve-se fundamentalmente aos espanhóis. “Obrigado hermanos por nos terem atacado tanto”.

Agora muito a sério, foi lamentável Badajoz ter tido também um sistema defensivo formidável e não o terem conseguido preservar. Hoje seríamos em conjunto duas cidades fantásticas.

Isto tudo vem a propósito do feriado municipal e de uma proposta que tenho que fazer. Mas isso fica para amanhã.

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 16:10
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Domingo, 12 de Janeiro de 2014

Vamos no bom caminho!

 

 

 

No antigo regime era fundamental manter o povo ignorante. Quanto mais ele se instruíssem, maior eram os perigos de contestação e até se dizia com uma grande lata “felizes dos ignorantes”.

Depois do 25 de Abril, pior ou melhor, foi-se aumentando a escolaridade obrigatória e muito bem. Mesmo com reformas de duvidosa qualidade e algumas vezes copiadas de sistemas de ensino de outros países que nada têm a ver com o nosso, o que é certo é que se foi melhorando a iliteracia dos jovens e até dos menos jovens.

Chegou-se há pouco tempo aquilo que seria o ideal. Mesmo que não fosse um sistema perfeito (onde é que os há?), passar a escolaridade obrigatória para o 12º ano ou 18 anos de idade era um objectivo há muito desejado por todos.

Qual não é o meu espanto quando começam a surgir notícias de que esta escolaridade obrigatória regressava para o 9º ano ou 15 anos de idade. É, não haja dúvidas, uma “belíssima ideia”. Daqui a alguns anos volta para o 6º ano e finalmente regressamos às origens, ou seja, a velha 4ª Classe.

Se tal vier a acontecer, nem que seja somente o retrocesso de um degrau, temos uma classe política repleta de bestas-quadradas e a estagiarem para futuros ditadores.

Se acompanharam as notícias da semana, ficaram também a saber que vão ser facilitadas as escutas telefónicas aos jornalistas para evitar as fugas de informação na justiça (com que fossem os jornalistas a roubarem essas informações).

Pois bem, juntem estes dois factos e digam lá que não estamos a fazer marcha-atrás na democracia. Se juntarmos a isto o poder cada vez maior do capital, estamos no caminho certo para que mais dia, menos dia apareça um ditador qualquer a comandar um país analfabeto e desinformado.

Uma boa semana para todos

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 18:55
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Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014

Ainda o CES

 

 

É indiscutível que a outra opção ao CES era aumentar o IVA em 0,5% o que iria prejudicar a economia, apesar de eu continuar a achar que é o imposto mais justo contrariamente ao que muitos dizem. O IVA tem a particularidade de taxar quem mais consome e não é 0,5% nos produtos básicos que iria afectar os mais pobres. Mas tudo bem.

Mas ao “recalibrar” o CES para o estado poupar cerca de 400 milhões de euros, não está por acaso a tirar esses mesmos milhões da economia? Eu explico. A mim vão-me retirar mais cerca de 50 euros por mês. Claro que não vou morrer de fome nem passar necessidades por isso. Mas se tiver uns sapatos que já não estão muito vistosos, penso que eles podem esperar mais um ano, que daí não vem mal nenhum. E quem é que saiu prejudicado? O comerciante de sapatos que deixou de vender um par e o fabricante dos mesmos. Bem, agora multipliquemos isso por umas centenas de milhares de reformados. Quem é que sai a perder? A economia também, já que é essa massa monetária que deixa de estar no mercado.

Se bem se recordam o Chipre resolveu de uma penada o seu problema: de um dia para o outro taxou com não sei quantos porcentos todas as contas bancárias com mais de 150 mil euros e “voilá”. Quem é que aí pagou a crise? Aqueles que mais tinham. E cá? Pagam os que trabalham, pagam os reformados e as grandes fortunas continuam a sorrir, com o argumento idiota que estas como têm pernas fugiam todas para o estrangeiro e nós pobres de espírito aguentamos tudo.

Deus é Grande e um dia isto irá dar uma volta.

Bom fim-de-semana para TODOS.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 16:09
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Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2014

Estou furioso

Hoje não escrevo. Estou furioso. O estado roubou-me mais uma vez.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 16:58
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