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Sexta-feira, 9 de Agosto de 2013

Vou uns dias de férias

 

 

 

Bem, não é bem verdade aquilo que disse. Vou fazer umas férias, mas na escrita, já que FÉRIAS, FÉRIAS, não posso, já que “alguém” resolveu roubar-me o subsídio e infelizmente não posso ir à polícia queixar-me.

Por outro lado, a política local também se encontra a banhos e pouco há para comentar.

Ainda assim, desejo a todos aqueles que podem gozar uns dias merecidos de descanso daqui para fora, que tenham umas Boas Férias.

Portem-se bem se puderem.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 14:53
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Terça-feira, 6 de Agosto de 2013

Uma questão de credibilidade

 

 

Hoje gostava de fazer aqui um pequeno exercício.

Imaginemos que aqui há uns quantos anos atrás tinha comprado um andar por 100 mil euros. Como não os tinha recorri a um banco que me financiou a compra do dito andar. Até aqui, penso que nada há de anormal.

Com o passar dos anos e a crise que se abateu sobre o nosso país, as casas como todos nós sabemos desvalorizaram e vamos sopor que o andar agora só valia 80 mil euros. Os valores podem não ser esses, mas continua tudo a ser normal.

Mas eu como sou um tipo que gosta das contas bem feitas, fui ao banco e disse que a minha dívida tinha que diminuir em virtude da desvalorização do mercado imobiliário.

Bem, poder podia, só que o banco mandava-me a dar uma curva já que eles tinham na sua posse um contrato assinado por mim no valor dos 100 mil euros. E mandavam-me a dar uma curva e muito bem. Os contratos são para cumprir e mais nada.

Onde é que eu quero chegar com isto?

Há 42 anos quando comecei a descontar para a Caixa Geral de Aposentações, não me deram a oportunidade de escolha. Poderiam ter-me dito que se quisesse em lugar de descontar para CGA poderia recorrer a uma banco ou a uma companhia de seguros. Portanto era assim e mais nada. E este vosso amigo durante 42 anos foi descontando aquilo que lhe pediram sem pestanejar, pois tinha assinado um acordo com o dito organismo.

Só que agora e unilateralmente mudaram-me as regras do contrato que tinha com o estado e há que baixar-me a pensão a que tinha direito e para a qual descontei.

Desde quando é que um contrato pode ser alterado unilateralmente? Será que a entidade (o estado) com que fiz o contrato é honesta? Será que a lei geral permite fazer tal coisa?

Ando danado, para não dizer outra coisa, não tanto pela quantia em causa (mas também), mas pelos princípios. Como é que o estado (que temos), hoje diz que é branco para no dia seguinte dizer que é preto? Que confiança nos merecem aquela cambada que nos governa? Nenhuma! O estado não tem credibilidade alguma.

Sinto-me cansado, muito cansado!

 

Jacinto César  

 

Tasca das amoreiras às 17:35
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Segunda-feira, 5 de Agosto de 2013

Filhos do 25 de Abril

 

 

Depois de ter lido várias vezes esta carta, não resisti à tentação de a publicar, pelo simples facto de ter encontrado nela vários argumentos válidos para a situação a que chegou o nosso país. Subscrevo-a integralmente.

 

“A geração que fez o 25 de Abril era filha do outro regime. Era filha da ditadura, da falta de liberdade, da pobre e permanente austeridade e da 4.ª classe antiga.

Tinha crescido na contenção, na disciplina, na poupança e a saber (os que à escola tinham acesso) Português e Matemática.

A minha geração era adolescente no 25 de Abril, o que sendo bom para a adolescência foi mau para a geração.

Enquanto os mais velhos conheceram dois mundos – os que hoje são avós e saem à rua para comemorar ou ficam em casa a maldizer o dia em que lhes aconteceu uma revolução – nós nascemos logo num mundo de farra e de festa, num mundo de sexo, drogas e rock & roll, num mundo de aulas sem faltas e de hooliganismo juvenil em tudo semelhante ao das claques futebolísticas mas sob cores ideológicas e partidárias. O hedonismo foi-nos decretado como filosofia ainda não tínhamos nem barba nem mamas.

A grande descoberta da minha geração foi a opinião: a opinião como princípio e fim de tudo. Não a informação, o saber, os factos, os números. Não o fazer, o construir, o trabalhar, o ajudar. A opinião foi o deus da minha geração. Veio com a liberdade, e ainda bem, mas foi entregue por decreto a adolescentes e logo misturada com laxismo, falta de disciplina, irresponsabilidade e passagens administrativas.

Eu acho que minha geração é a geração do “eu acho”. É a que tem controlado o poder desde Durão Barroso. É a geração deste primeiro-ministro, deste ministro das Finanças e do anterior primeiro-ministro. E dos principais directores dos media. E do Bloco de Esquerda e do CDS. E dos empresários do parecer – que não do fazer.

É uma geração que apenas teve sonhos de desfrute ao contrário da outra que sonhou com a liberdade, o desenvolvimento e a cidadania. É uma geração sem biblioteca, nem sala de aula mas com muita RGA e café. É uma geração de amigos e conhecidos e compinchas e companheiros de copos e de praia. É a geração da adolescência sem fim. Eu sei do que falo porque faço parte desta geração.

Uma geração feita para as artes, para a escrita, para a conversa, para a música e para a viagem. É uma geração de diletantes, de amadores e amantes. Foi feita para ser nova para sempre e por isso esgotou-se quando a juventude acabou. Deu bons músicos, bons actores, bons desportistas, bons artistas. E drogaditos. Mas não deu nenhum bom político, nem nenhum grande empresário. Talvez porque o hedonismo e a diletância, coisas boas para a escrita e para as artes, não sejam os melhores valores para actividades que necessitam disciplina, trabalho, cultura e honestidade; valores, de algum modo, pouco pertinentes durante aqueles anos de festa.

Eu não confio na minha geração nem para se governar a ela própria quanto mais para governar o país. O pior é que temo pela que se segue. Uma geração que tem mais gente formada, mais gente educada mas que tem como exemplos paternos Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates, Passos Coelho, António J. Seguro, João Semedo e companhia. A geração que aí vem teve-nos como professores. Vai ser preciso um milagre. Ou então teremos que ressuscitar os velhos. Um milagre, lá está.”

 

Pedro Bidarra


Tasca das amoreiras às 13:41
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Sexta-feira, 2 de Agosto de 2013

O Grande Mistério - Parte 2

 

 

Em 20 de Junho de 2013, escrevia aqui no blog o texto que se segue:

O Grande Mistério

É na verdade misterioso a não apresentação do cabeça de lista do Partido Socialista à Câmara Municipal, quando faltam pouco mais de 3 meses para as eleições. Em condições normais já se saberia, mas não. Que se passará nos bastidores?

 

Hipótese 1

Os sucessores naturais de Rondão Almeida seriam em princípio Nuno Mocinha ou Elsa Grilo. Qual a hesitação? Parindo do princípio que é o vice-presidente ou seja Nuno Mocinha, as coisas serão muito complicadas para este já que o actual presidente irá quer continuar a “por e dispor” na vida da autarquia e o primeiro, pelo que conheço não estará lá muito pelos ajustes. Se for Elsa Grilo, pessoa de reconhecida inteligência e competência, não passará de uma “Master voice” de Rondão. Até compreendo esta situação já que foi ele que deu a mão à segunda, mesmo nas situações mais difíceis, e esta retribuía-lhe com uma fidelidade absoluta. Em qualquer dos casos haveria sempre a mãozinha por de trás do Comendador. Não será fácil.

 Hipótese 2

Igual à primeira, mas com a inclusão na lista do próprio Rondão à revelia das normas internas do PS. Nesta hipótese a confusão seria total. Não estou a ver Rondão Almeida aparecer em terceiro lugar na lista e depois não se querer comportar como se fosse o primeiro. O poder é uma “droga dura” e não se faz a desintoxicação assim do pé para a mão. A confusão seria total.

 Hipótese 3

Formação de uma lista de independentes com as mesmas caras. Aqui a confusão da hipótese 2 era a mesma, mas deixando o PS em maus lençóis, porque este (o partido) para não dar o braço a torcer teria que apresentar uma lista de recurso a concorrer directamente com os independentes e aí nem sei bem o que é que iria acontecer e quais os resultados que tal táctica.”

 

Pois bem, acontece que até parece que sou adivinho. Foi a hipótese2 aque prevaleceu e como tal aquela que se vai prestar a maiores confusões. Ontem já madrugada dentro vieram-me a dar a notícia e hoje logo de manhã, alguém ligado ao PS disse-me “ O homem nem se vai dignar a mudar de gabinete”. Pois é, Nuno Mocinha vai ficar numa posição insustentável. As apostas que se fazem por aí são as seguintes: a “briga é ainda antes das eleições ou é depois?

 

Jacinto César

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Tasca das amoreiras às 16:13
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Quinta-feira, 1 de Agosto de 2013

Violência e vandalismo

 

 

De há uns tempos a esta parte, a cidade tem estado sujeita a uma onda de assaltos e actos de vandalismo nunca vistos.

A quando da reabilitação das muralhas, foram colocados uns bancos em locais estratégicos para quem queira descansar ou parar para contemplar as vistas. Quando uma vez fui dar a volta às muralhas, e vi os equipamentos, pensei cá para comigo, isto não vai estar inteiro muito tempo e disse-o aqui. Fatal. Passado uns tempos já os equipamentos tinham sido vandalizados.

Hoje vi no LE que junto à Cidade Jardim andaram a dobrar postes de iluminação, para já não falar nos pequenos candeeiros existentes junto à Capela da Senhora da Nazaré. E isto é aquilo que vejo ou tenho notícia porque destes actos devem ser às dezenas pela cidade. E quem paga estes desmandos? Nós, quem havia de ser. E como é que se pode evitar tal? Uma maior vigilância e castigos mais pesados.

Hoje vi também no LE que uma senhora tinha sido assaltada de dia mesmo no centro da cidade. Estes assaltos começam a ser tão frequentes que qualquer dia deixam de ser notícia. Notícia será o dia que os assaltantes sejam apanhados e castigados pelos actos que praticaram.

Numa cidade como a nossa que se pretende que num futuro próximo a sua economia dependa do turismo, estamos a andar no mau caminho.

Já aqui propus a colocação de câmaras de vigilância no centro histórico, mas ao que parece, tais equipamentos não fazem parte das prioridades da autarquia. Então tem que se arranjar processo alternativo, senão temos um futuro muito negro à nossa frente.

 

Bom fim-de-semana

 

Jacinto César  

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Tasca das amoreiras às 16:01
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