Ontem falei aqui sobre a Europa moribunda e dos interesses do gigante alemão. Houve quem não gostasse nada do que disse e se atirasse com unhas e dentes aos gregos.
Deixem-me hoje fazer o seguinte raciocínio e depois digam-me se estou enganado. Vamos recuar no tempo até pouco tempo depois da nossa entrada na antiga CEE.
Em determinada altura, a Europa generosa, dotou o país de verbas astronómicas para a modernização da nossa agricultura. Uma grande parte dessa fatia reverteu para a mecanização dessa mesma agricultura. Penso que todos nos recordamos desse tempos. Os ditos agricultores desataram a comprar todo o tipo de alfaias agrícolas, desde tractores a ceifeiras debulhadoras e outras mais.
Vamos já analisar este ponto. De onde veio o dinheiro? Da Europa. Para onde foi o dinheiro que gastámos nessa maquinaria? Para os mesmos países de onde veio o dinheiro, ou seja, o dinheiro chegou cá, e depressa regressou de onde tinha vindo. Nós ficamos com as máquinas. É verdade.
Pouco tempo depois a Europa voltou a inundar os bolsos dos agricultores. Para quê? Para deixarmos de produzir o que consumíamos. E os agricultores contentes da vida. Recebiam X por hectare não cultivado e os terrenos ficavam de pousio.
E depois? Como não produzíamos nada, lá tínhamos que importar dos mesmos países de sempre (leia-se França e Alemanha) tudo o que comíamos.
Olhando agora que já passaram este anos todos, que conclusões podemos tirar?
1 – Os grandes da Europa deram-nos dinheiro (como se fossem a Santa Casa da Misericórdia).
2 – Venderam-nos toda a maquinaria que nos quiseram cá colocar.
3 – Receberam de volta o dinheiro que tinham para cá mandado.
4 – Deixámos de produzir.
5 – Começaram a vender-nos o que comíamos.
6 – Hoje gabam-se de nos terem andado a governar.
Grande negócio que nós fizemos. Caímos que nem anjinhos no conto do vigário.
E o que é que se passou noutros segmentos da economia nacional? Que aconteceu à Siderurgia Nacional? E às grandes empresas metalomecânicas? E à construção naval? E à construção ferroviária?
Fizeram-nos exactamente o mesmo. Deixem-me referir aqui uma empresa de referência que era a Sorefame, que como todos sabem, construía material circulante de comboios para todo o mundo. A dada altura foi comprada pela francesa Bombardier com o compromisso da compradora manter a empresa a funcionar. Funcionar, funcionou, mas por pouco tempo já que os franceses alegado baixa produtividade fecharam-na. Antes produzia. Depois deixou de ser produtiva. Grande negócio.
E perante isto, digam lá se fomos nós que nos andámos a governar à custa da Europa ou foi a Europa que nos quis engolir até chegarmos ao estado em que estamos.
Acenaram-nos com umas notas e nós, feitos anjinhos, aceitámo-las. Agora é tarde.
Jacinto César
Ontem escrevi aqui sobre a Constituição Portuguesa e da sua inutilidade, já que quem nos governa nem para ela olha.
Hoje e depois de mais alguns acontecimentos gostaria de escrever um pouco sobre a Europa que temos (ou não temos).
Apesar de já não ser propriamente um jovem (queria eu), nasci já uns anos depois de a 2ª Guerra Mundial ter acabado. Tão pouco vivi os anos difíceis do pós-guerra. No entanto, tal como todos sabemos, esta começou com a ambição de a Alemanha dominar todo o velho continente, mesmo recorrendo à força e com os resultados devastadores que todos nós também sabemos. Por esses anos, Hitler recorreu ao poderoso exército que tinha e à panóplia de armas que dispunha. E não tivesse sido a firme oposição dos aliados, hoje estaríamos todos a marcar passo ao ritmo de Berlim.
Mas esperem lá, não é isso que está a acontecer ou sou eu que estou enganado? Por acaso a invasão da Grécia pela Alemanha não começou já? As suas tropas armadas até aos dentes (leia-se comissário especial para o orçamento) não estão já a pouca distância de Atenas? Esta não será já a segunda invasão germânica em território helénico?
Falando mais claramente, aquilo que a senhora Ângela Merkel propõe para a Grécia é uma humilhação. Até o senhor Juncker, presidente do Eurogrupo já veio a terreiro dizer que era inaceitável tal proposta.
Hoje a Grécia, amanhã Portugal, depois a Irlanda (que para se prevenir já disse que o tratado orçamental só com referendo), depois Itália e Espanha e a Bélgica que está em farrapos e depois sabe-se lá quem mais. Bolas, se isto não é uma invasão, o que é então?
Diferente da perpetrada por Hitler quanto aos meios, é verdade, mas a finalidade é quase a mesma: DOMINAR A EUROPA!
Ai Europa, Europa, o que tu foste e para onde tu vais.
Nota final – Já depois de ter escrito este texto, estive a ler os comentários que os meus ilustres comentadores fizeram. Só lhe queria dizer algo: preocupem-se com o que pode acontecer a TODOS os portugueses e não a cada um individualmente. O que ali escreveram é o puro egoísmo tão típico do nosso povo.
Jacinto César
No último dia escrevi aqui sobre o estado da Justiça em Portugal.
Hoje, e perante aquilo que todos nós vemos, gostaria de fazer um exercício de análise à Constituição de Portugal. Então vejamos.
Artigo 1.º
(República Portuguesa)
“Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.”
Eh pá! Que estou eu a ler logo no artigo primeiro? Diz que a República é baseada na dignidade da pessoa humana? Mas qual dignidade? A de quem nos governa ou a dos cidadãos em geral? Dos cidadãos não deve ser com certeza já que a dignidade é coisa que não existe.
Justa? Porra, mas aonde é que está a justiça que não a encontro em lado nenhum? Mas desde quando é que Portugal é um país justo para com os seus cidadãos?
Dirão alguns que na China é bem pior. Pois sim. Mas então porque é que essa palavra está escarrapachada logo no primeiro artigo?
Solidária? Mas onde é que existe essa solidariedade em Portugal? Ou sou eu que não entendo bem o conceito?
Este pequeno exercício tem só uma finalidade. Para que é que serve Portugal ter uma Constituição se ela é atropelada todos os dias?
Mas eu ainda faria outra pergunta. Para que é que serve o Tribunal Constitucional se as leis produzidas pelos nosso políticos raramente lá chegam?
Eu não entendo patavina de leis, mas fazendo fé na opinião dos constitucionalistas, o Orçamento de Estado deste ano está pejadinha de inconstitucionalidades.
As leis são produzidas na sua grande maioria pelo governo que por sua vez tem uma maioria absoluta. O Presidente da República que tem o dever de levantar dúvidas não as levanta em nome da estabilidade. Então que fazer? Pura e simplesmente rasgá-la.
Infelizmente para mim e ao contrário do que sempre me recusei a pensar e muito menos em dizê-lo, Portugal é mesmo uma república das bananas.
Uma boa semana para todos.
Jacinto César
Quero acreditar que os tribunais portugueses vão fazendo o que podem.
Quero acreditar que juízes, ministério público e funcionários judiciais não têm mãos a medir.
Agora que há qualquer coisa que não está bem, lá isso não está e eu não sei o porquê. Diria mais, a justiça é um enorme buraco em que o fundo não se vê.
No entanto há coisas que todos nós vemos e que poderiam ser alteradas. Senão vejamos.
Eu que sou um cidadão comum, se um dia tiver um qualquer azar na vida, não tenho dúvidas que com mais ou menos demoras, serei julgado e condenado se for o caso. Sem contemplações.
Agora peguemos num daqueles casos mediáticos que todos nós conhecemos. Começa logo na fase de investigação em que são levantados entraves e mais entraves. Quando esta acaba, há muito boa gente que já nem se lembra do caso. Depois vem a instrução do processo. Bem, aqui então é demais, são requerimentos atrás de requerimento, peças processuais que se vão juntando a conta gotas e o tempo a passar. E o julgamento nunca mais.
Quando este chega finalmente, então é que é o bom e o bonito. Nem vale a pena descrever todas as manobras dilatórias que são usadas para evitar que se chegue ao fim. Passados uns anitos, lá se chegou a uma conclusão. Pura ilusão. E depois vem a segunda instância, e depois o Supremo e finamente o Constitucional, tudo isto com mais um sem número de manobras pelo meio. Resumindo, só com muito azar é que se chega ao fim sem que o processo prescreva.
Só que isto não é para o comum dos mortais e para casos de pouca monta, mas sim para “merda” da grossa e que salvo raras excepções alguém é condenado. É a justiça que temos e que pouco difere da justiça praticada nos países de terceiro mundo.
Tudo isto vem a propósito de que afinal não é só em Portugal que se passa. Veja-se o que se passa em Inglaterra com Vale Azevedo. Há quanto tempo anda o homem a gozar com a justiça? Hoje e com mais uma das manobras conhecidas lá trocou as voltas ao juiz inglês que teve que adiar mais uma vez a extradição para Portugal. Uma maravilha!
Eu quando for grande também quero ser rico e poderoso.
Jacinto César
Hoje gostaria de variar de assunto e falar de alguém que penso eu, reunir o consenso de todos: EUSÉBIO.
Recordo-me ainda hoje da primeira vez que o vi jogar. Era eu pequeno e estava sentado no chão, junto à bandeirola de canto no antigo estádio do Lusitano de Évora, quando Eusébio veio marcar um canto ali mesmo junto a mim. Ainda recordo daquele barulho seco ao chutar a bola. E felizmente também estive naquele memorável jogo dos 5 a1 ao Real Marid. Nunca mais poderei esquecer o barulho daquela multidão em delírio que enchia o Estádio da Luz.
Faz hoje 70 anos, aquele que para mim, além de jogador de bola, é uma referência e um herói.
Penso que não andarei muito longe do pensamento dos portugueses ao dizer que só Amália se lhe pode comparar.
Que mais se pode dizer, com que mais adjectivos podemos qualificar aquele que para mim foi o melhor jogador de futebol de todos os tempos?
Que tenha ainda muitos anos de vida até ao dia em que o tenhamos que acompanhar até ao Panteão Nacional, único local digno para a última morada.
Jacinto César
Eu tenho andado a evitar falar sobre o assunto, mas perante os acontecimentos, acho que não me devo calar. Estou a falar das recentes declarações do Presidente da República.
Ninguém gostou e eu também da história que Cavaco Silva veio contar sobre as dificuldades em gerir a sua reforma. Se por um lado achei que as suas declarações foram um atentado à pobreza, pelo outro lado quero acreditar que foi uma daquelas gafes monumentais que qualquer um pode cometer, apesar de quem a disse não ser qualquer um mas o Chefe de Estado.
Disse-se o que se disse, nesse e nos dias seguintes, aquilo que se tinha que dizer e para mim o assunto teria morrido. Agora tudo o que se tem feito a seguir acho que já é demais e por várias razões:
1 – É certo que quando se ocupa o cargo que Cavaco Silva ocupa tem que se medir muito bem o que se diz. Todos nós nos recordamos do ministro que foi demitido por causa do “alumínio” de Évora e da bronca que deu mais recentemente o ex Ministro da Economia quando pôs os dedos na testa a simular um par de cornos para um deputado. Mas por causa disso fazer uma petição nacional par que se demita, acho um exagero.
2 – As pessoas que têm patrocinado as acções contra o Presidente da República têm uma memória muito curta e não me lembro à altura de terem promovido acções do mesmo tipo. Alguém ainda se lembra das gafes constantes de Mário Soares enquanto Presidente. Já sei, esse estava gagá. E a demissão de Santana Lopes promovida por Jorge Sampaio que se deu ao luxo de esperar pelo congresso do PS para o demitir. Bem, para mim, esta nem é uma gafe mas sim uma mafiosice a todo o tamanho. É a ROSA que sempre nos tem lixado.
3- Cavaco Silva nunca foi pessoa com quem simpatizasse muito. Antes pelo contrário. Agora o que acho é que o que se tem feito tem sido uma falta de respeito para com a figura do Chefe de Estado. Acho que independentemente de tudo, a primeira figura do estado tem que merecer da nossa parte o respeito devido ao cargo que ocupa.
4 – Nestes últimos anos nunca vi manifestações do género contra políticos que nos levaram à ruína. Todos sabem o que aconteceu com os anteriores governos e as tropelias que cometeram e não vi nada igual. É a ROSA que sempre nos tem lixado.
Por fim, acho que devemos ter o bom-senso de dar uma importância relativa a um acto impensado de uma pessoa, que ao fim e ao cabo comete erros como todos nós os cometemos.
Jacinto César
Todos os dias vou acompanhando com agrado o restauro das muralhas no troço que vai das Portas de Olivença até às Portas da Esquina. E o que tenho visto tem-me agradado. Somente dois reparos:
1 – Sei que tem havido alguma indecisão sobre uma guarita que falta no troço de muralhas em reparação. Fui dar uma vista de olhos aos convénios internacionais sobre restauro e a conclusão a que cheguei é a seguinte:
1.1- A guarita em falta não deve ser reconstruída a não ser que se tenham todas as peças para tal. Como penso não ser o caso, esta não deve ser reconstruída tal como estava sob pena de se tornar um pastiche.
1.2- Nestes casos aconselham as Cartas de Veneza e Paris que em substituição do que falta, se deve substituir o original ou a parte que falta por outro de um material que não se confunda com o original. Neste caso poderia ser substituído por cimento ou fibra de vidro.
1.3- Espero que o técnico ou técnicos responsáveis pela obra tenha isto em conta, já que são precisamente as muralhas que são candidatas a Património da Humanidade e qualquer erro pode ser fatal às aspirações de todos os elvenses.
2 – No troço de muralha que vai da Praça 25 de Abril para a Srª. da Conceição e tal como a fotografia mostra, existe um mamarracho branco e azul em forma de depósito que presumo ser algum acessório da cisterna. Aquele apêndice é mesmo feio. Será que não pode ser mudado de local? E se tal não for possível não poderão os ditos depósitos serem pintados de uma cor mais discreta?
Jacinto César
Está a decorrer uma campanha na televisão que presumo toda a gente já deve ter dado por ela. Refiro-me à EDP e Continente. De uma forma simples, o primeiro “dá” 10% de desconto nas compras realizadas no segundo. À primeira vista as pessoas ficam entusiasmadas já que a conta da luz fica mais barata.
Sendo eu cliente dos dois, fui ao Continente para aderir à campanha.
Primeira pergunta: “Tem contratada tarifa simples?” Eu respondi que não já que tenho contador bi-horário.
Resposta de quem me atendeu: “ Só pode aderir se mudar a tarifa contratada para simples, já só que estes é que têm direito ao desconto”. Agradeci e fiquei em pensar no assunto.
Quando recebi a factura da EDP fui fazer contas e deu-me o seguinte:
1- Tinha consumido 189 Kwh em vazio ao preço de 0,0778 o que dava 14,7€.
2- Tinha consumido 285 Kwh fora do vazio a 0,1448 o que dava 41,27 €.
3- Juntando a isto o IVA e as outras taxas, o total da factura foi de 81,64 €.
Refazendo as contas para uma tarifa simples, ou seja, todos os Kwh a 0,1448, o total da factura teria sido de 97,119 €. Por este sistema poupei 15,47 € nesse mês.
Vamos imaginar que tinha a referida tarifa simples.
1- Tinha pago os 97,119 € à EDP.
2- Tinha um desconto no Continente de 10% da referida factura no valor de 9,7€.
3- Com este desconto teria pago à EDP 87,41 €
Aparentemente deveria ficar contente com o desconto dos 9,7€. Só que na realidade tinha acabado de perder 5,77€.
Resumindo, isto é autenticamente um negócio da China.
Já que falo em China, não foi este país que NACIONALIZOU a EDP?
Uma boa semana para todos e façam bem as continhas.
Nota final – Na semana passada vi-me obrigado a fazer a moderação dos comentários já que a falta de educação estava a imperar, utilizado mesmo palavras muito ofensivas para um nosso conterrâneo que é dirigente político. Gostemos nós ou não da referida pessoa, nada nos dá o direito de o ofender. Nem a ele nem a ninguém.
Vou libertar novamente os comentários, mas à primeira ofensa pessoal que seja escrita, e seja ele a quem for, encerro os comentáriosem definitivo. Esperoque o bom senso e a educação prevaleçam.
Jacinto César
Ainda falta tanto tempo, mas pelos visto os motores já estão em aquecimento para as eleições. O divórcio ontem anunciado é já um prenúncio para a conquista do melhor lugar para a grelha de partida.
Quem se der ao trabalho de ler os comentários do meu escrito de ontem (eu não tive pachorra de os ler todos) nota também uma clubite aguda quase a roçar o ódio entre algumas figuras da nossa praça, coisa que acho lamentável. A falta de decoro e a linguagem utilizada são mais próprias de carroceiros do que pessoas pensantes. O problema é que estas pessoas sabem muito bem o que fazem e o que dizem. Não há inocência. Os ataques pessoais são muito bem pensados e premeditados. Só que uns e outros estão já a começar a cair no erro que ontem pus aqui em evidência. Antes da partida para a corrida já começaram a boicotar as estratégias uns dos outros.
Nas anteriores eleições sei quem se ia rindo de tudo isto, mas se tudo continuar assim e na impossibilidade de ser o mesmo a rir-se outro(a) se rirá.
Eu se fosse candidato pelo Partido Socialista à câmara, a esta hora estaria tranquilíssimo e dormiria todos os dias descansado, já que não é preciso vencer ninguém: a oposição perde sozinha.
Pode-se dizer que é o poder já a preparar o caminho ao semear a discórdia na oposição, mas neste momento, não acredito. Triste espectáculo proporcionado por que nos quer governar no futuro.
Jacinto César
O que está a acontecer na oposição em Elvas, não é nada que há anos não venham prevendo. E aí está o resultado: o divórcio do casamento do PSD e PP (digo PP e não CDS propositadamente).
Aqui em Elvas, não é Rondão Almeida que derrota a oposição, mas é a oposição que se derrota a si própria. Rondão limita-se a dar um empurrãozinho e aproveitar-se da situação. Aconteceu nas eleições em que o meu AMIGO Arqº. José Kuski foi empurrado para comandar a “pega de caras” e saiu mal na fotografia, de seguida com o meu AMIGO Dr. José Carlos Fonseca que também foi cilindrado pela máquina socialista e finalmente com o Dr. Simão das Dores que foi nitidamente atropelado. Com os dois primeiros dei-lhes a minha opinião sobre o que estava a acontecer e aquilo a que se sujeitavam. Nas últimas, visto não ter confiança com o candidato preveni o Prof. José Júlio Cabaceira da tormenta que estava para chegar.
Para prever tais acontecimentos, não é necessário ser-se político ou ser muito inteligente: basta estar atento e ver o que se passa estando por fora dos partidos e candidaturas.
As oposições nestes últimos anos vão a votos já derrotados. E porquê derrotados? Porque vão sem ideias e atacam o poder de uma forma negativista, ou seja, atacam o poder nos sectores da política onde são exactamente mais fortes e os resultados estão à vista. Disse “mil vezes” ao José Júlio Cabaceira para fazer aquilo que pelos vistos foi feito agora. Há que contar espingardas e cada um saber aquilo que vale.
Vamos ver o que acontece nos próximos dias e então voltaremos ao assunto.
Jacinto César
Blogs de Elvas