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Segunda-feira, 31 de Maio de 2010

Hoje sou do contra!

 

Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Elvas

 

Nestes últimos dias tem-se falado muito sobre a ampliação do Centro de Negócios e pelo que julgo saber irão ser investidos 1 milhão e tal de euros. Se tenho concordado com muitas coisas que V.Exª. tem feito na cidade, desta vez discordo totalmente desta obra e explico o porquê.

 

1 – Logo desde o seu início fui contra a construção do actual CNT. O local não podia ser o pior. E porquê? Em primeiro lugar merecia um local mais nobre para a sua construção que não a zona industrial. Veja-se a FIL em Lisboa onde foi construída: Parque das Nações. Em segundo lugar o problema do estacionamento e do trânsito nas imediações. Não tem condições e nem terá!

 

2 – Ora se sou contra a sua ampliação no local, onde é que iria colocar tal equipamento? No único lugar com todas as condições para tal: no topo do Parque da Piedade! E porquê? Em primeiro lugar porque melhoraria a “paisagem” naquele topo vazio do parque. Em segundo lugar porque o seu aproveitamento seria muito aumentado. Em terceiro lugar porque substituiria com vantagens a tenda gigante que todos os anos tem que ser alugada para a Expo S. Mateus. Em terceiro lugar o estacionamento que estaria facilitado.

 

3 – Dir-me-á V. Exª que não consegue chegar a um acordo com a Confraria para a cedência do terreno. Senhor Presidente: não há maneira de fazer uma permuta de terrenos municipais com a Confraria? Será que não há maneira de se chegar a um acordo, seja lá ele qual for?

Penso que será necessário para bem de todos os elvenses que as duas entidades se sentem à mesa das conversações e cheguem a um acordo benéfico para ambos e fundamentalmente benéfico para Elvas.

 

Já aqui referi que eu e mais uns colegas meus estamos a preparar um pré projecto para esse efeito. Nenhum de nós quer seja aquilo que for do trabalho que estamos a fazer e estamos quase prontos para o apresentar. Estamos dispostos a apresentá-lo a qualquer das duas entidades envolvidas caso nos seja solicitado. Nada nos move a não ser o muito que gostamos da nossa cidade.

 

Faço aqui um apelo a V. Exª para que repense a ampliação do CNT e que tente chegar a um acordo com a Confraria do Senhor Jesus da Piedade. Lembre-se da vergonha que foram as últimas feiras de Maio. Lembre-se da forma acelerada como se tem degradado o S. Mateus. Lembre-se da degradação do mercado quinzenal.

Quando tudo for ao fundo, todos nos lamentaremos, mas já não haverá nada que fazer.

 

Os meus cumprimentos

 

Jacinto César        


Tasca das amoreiras às 00:00
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Sábado, 29 de Maio de 2010

Como vai viver a nossa juventude?

 

Reconheço que eu e os da minha geração fomos uns privilegiados em relação à actual geração e isso preocupa-me e presumo que preocupa todos os pais.

Eu tive a sorte de ter nascido pobre mas numa família que se preocupou em dar um futuro aos filhos. Aproveitámos a oportunidade. Estudei, tirei um curso, casei e tive dois filhos. E isto tudo porque arranjei um emprego tal como os outros que me garantia um futuro e uma grande estabilidade. Pude montar uma casa e uma família na minha terra. E aqui vivi e criei os meus filhos.

E os nossos jovens? Qual será o seu futuro?

Sei que aquilo que vou dizer poderá até parecer um paradoxo, mas por vezes até consigo compreender a atitude passiva dos jovens. Será que vale a pena estudar? Será que vale a pena tirar um curso? Será que vale a pena fazer sacrifícios para ter um furo muito duvidoso? Estas e outras são algumas perguntas que os nossos jovens fazem. Eu faço outro tipo de perguntas. Mesmo que estudem e tirem um curso como vão eles conseguir fazer uma vida decente como os da minha geração? Como vão eles constituir uma família quando os empregos são precários e nunca se sabe aonde se vai parar? Qual é a hipótese de um casal ter um emprego no mesmo local de modo a terem uma casa e poderem ter filhos? Eu olho à minha volta e que vejo? Jovens de 30 anos, que se namoram há anos, um trabalha numa cidade e o outro está a uma centena ou duas de quilómetros do outro. Que fazer nestas situações? Não sei nem conheço alguém que me diga como! Sou um pessimista neste aspecto.

Sei que aquilo pelo qual Portugal está a passar já outros países passaram e os resultados estão à vista. A crise demográfica pela qual passa o mundo ocidental é disso um reflexo. Será que até neste aspecto a história se irá repetir? Será que a nossa civilização está na sua fase decadente e desaparecerá tal como outras?

Sem ficarem a dar cabo da cabeça para encontrarem uma solução, desejo a todos um bom fim-de-semana. Cuidado com o sol e o calor que vêm aí!

 

Jacinto César  


Tasca das amoreiras às 00:00
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Sexta-feira, 28 de Maio de 2010

Será que Elvas não vai ter PAZ?

 

 

Nestes últimos dias poder e oposição têm feito deste blog um campo de batalha onde se vão digladiando a propósito de tudo e de nada.

Se uns dizem preto, os outros dizem que é brando! Se se faz é porque se faz, se não se faz é porque não se faz. É triste a realidade política que se vai vivendo em Elvas no dia a dia.

Mas não houve já eleições? Penso que sim! Será que estão à porta novas eleições? Penso que não. Então porque não deixam em paz os elvenses?

É uma vergonha chamar a terreiro as próprias famílias, quando estas são alheias a tudo isto.

Todos os dias leio TODOS os blogs elvenses. Aquilo que por lá se diz (estou a incluir este também) é inacreditável. A falta de educação e respeito é uma constante. Ofendem-se pessoas com um desplante de bradar aos céus.

A comandar toda esta acção estão os chamados anónimos, que muitos de anónimos nada têm.

Por favor, tenham juízo! Por favor, elevem o nível dos comentários! Por favor, tenham vergonha!

Por favor, vão “CHATEAR o CAMÕES”!

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 00:00
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Quinta-feira, 27 de Maio de 2010

A equipa de todos nós

 

Gosto de futebol como quase toda a gente, mas não sou fanático. Ou antes, gosto de futebol pelo futebol. De quando em vez vou tentando entender um pouco mais dos meandros deste desporto, e por vezes espanta-me um pouco determinadas opções feitas pelos treinadores e respectivas tácticas. Isto vem a propósito da Selecção Nacional e do seu treinador.

Sempre gostei da maneira como Filipe Scolari dirigia a selecção, a unidade que conseguiu criar entre os jogadores e a empatia que criou com os portugueses. Há ainda muita gente que não lhe perdoa a dupla derrota com os gregos. Eu já lhe perdoei e gostava muito que tivesse permanecido ao comando dos nossos rapazes. Assim não foi e o escolhido foi Carlos Queiroz.

Acredito que este seja um belíssimo e competente condutor de jovens e já deu provas disso mesmo. Agora como condutor de homens, sendo que a maioria não passam de crianças mimadas, cheias de dinheiro e “burros”, não acredito. Veja-se a passagem dele pelo Sporting, como adjunto no Manchester e no Real Madrid. Um fracasso total.

Ora se não serviu para estes clubes, como é que vai servir para orientar a nossa selecção? Não acredito e espero sinceramente que me engane.

A escolha dos jogadores demonstrou logo algumas deficiências quanto a mim. Incluiu jogadores sem experiência internacional, alguns dos quais até são suplentes nas respectivas equipas. Por outro lado deixa de fora homens com muita experiência e em grande forma, como é o caso de Nuno Assis e Carlos Martins, para já não falar das escolhas muito polémicas dos guarda-redes.

Veio o primeiro ensaio com Cabo Verde e todos assistimos a um espectáculo confrangedor. Não consegui divisar nenhuma equipa, mas sim um bando de jogadores, cada qual a jogar para si sem se importar muito com o conjunto. Pode até acontecer que estejam a seguir aquele ditado que “os ciganos não gostam de ver bons princípios aos filhos”, mas eu continuo a pensar que a coisa não vai correr bem. Vêm aí os Camarões que não são propriamente uma pêra doce. Aguardemos para ver. Tenho o “feeling” que vamos ser recambiados da África do Sul mais depressa do que esperamos.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 00:00
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Quarta-feira, 26 de Maio de 2010

Ainda o TGV e a Central Nuclear

 

Ontem falei aqui sobre o meu “sim” condicional ao TGV Lisboa-Madrid. E disse condicional por alguns motivos que não me permitem dizer um SIM incondicional. A saber:

1 – A opção dos comboios será o futuro. O espaço aéreo europeu está a ficar saturado e o consumo de combustíveis fósseis em crescendo. Não há alternativa ao petróleo para os aviões. Os comboios consomem electricidade que pode ser produzida por outros meios que não o “ouro negro”.

2 – Um dos factores que ainda não me convenceu no TGV é o facto de o material circulante não ser fabricado em Portugal. Se a empresa que vai fabricar os comboios transferisse a tecnologia para que fosse fabricados cá, então não me restariam dúvidas.

3 – Economicamente não tenho a certeza se o projecto é viável ou não, mas mesmo sendo, quem é que beneficia? O que é que a macroeconomia portuguesa beneficia?

São estas dúvidas que me vão “atormentando” porque ninguém me responde a elas. Mesmo que o governo despenda somente uma pequena percentagem do investimento total, qual será o retorno?

 

Em relação a um possível investimento na construção de uma central nuclear, seria para mim o investimento mais inteligente que Portugal poderia fazer. A saber:

1 – É dos sistemas mais seguros e limpos se não contarmos com as energias renováveis.

2 – Portugal tem umas reservas muito grandes de urânio.

3 – O investimento tem um retorno rápido e evita a saída de divisas para os países produtores de petróleo. A dívida externa diminuiria bastante.

 

Sei que as pessoas na generalidade têm um receio muito grande em relação a esta opção. No entanto é completamente infundada. Mau, mas mesmo mau, é termos a 200 quilómetros da nossa fronteira uma que já tem 40 anos, e se der para o torto pagamos todos.

Hoje as centrais têm uma segurança maior que qualquer construção produzida pelo homem e é por isso que não entendo a embirração que o governo português. Ou será que as “luvas” são pequenas em comparação com o TGV?

 

Jacinto César  


Tasca das amoreiras às 00:00
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Terça-feira, 25 de Maio de 2010

TGV sim, TGV não!

 

Em relação ao TGV em Portugal, sempre tive a opinião que “nim”. NEM sim, nem não. Eu explico. Não sabendo nada de economia, parece-me que o TGV para Madrid seria razoável dado os investimentos que o país tinha que fazer se resumiam a 13% do total dos custos, apesar de ter algumas dúvidas sobre a sua rentabilidade. Ao preço a que estão as passagens aéreas não sei se valerá a pena. Mas dou o benefício da dúvida. Já quanto ao Lisboa-Porto diria um rotundo não. E porquê? Basta dar uma razão: os 300 quilómetros que separam as duas cidades não justificam tal investimento, tendo ainda que fazer uma paragem em Coimbra. O Alfa-Pendular faz o mesmo serviço e demora somente mais 15 minutos. As outras razões já nem as coloco, porque para mim esta é mais que suficiente para dizer não.

Mesmo sem entender nada de economia como já disse, as minhas grandes opções de investimento seriam outras.

Mas antes de ir ao assunto, gostaria de me referir aqui a um facto que aconteceu nestes últimos dias: foi a falta de solidariedade dos restantes municípios alentejanos em relação a proposta feita pela Câmara de Elvas. Para ser sincero fiquei um bocado baralhado. Não pela decisão, mas pelo lamento público do Presidente Rondão Almeida. O nosso homem já não é propriamente uma criança nem tem falta de experiência nestas coisas. Mas será que ainda não entendeu que Elvas está só em tudo? Será que ainda não se apercebeu que em todas as parcerias com outros concelhos ficamos sempre mal na fotografia? Basta lembrar o que aconteceu com a Região de Turismo do Alentejo. Que benefícios tirámos? Nenhuns! E quais serão os resultados das parcerias para a candidatura à UNESCO? Em meu entender serão mais que negativas. Veja-se já a posição de Badajoz em relação ao tema! Em muitos assuntos, mais vale só que mal acompanhado. Afinal o que é que o presidente estava à espera? Que lhe batessem palmas e aprovassem a proposta por unanimidade e aclamação?

Mas voltando ao assunto dos investimentos em Portugal. Sei que aquilo que vou dizer causa urticária a muita gente. Sei que o assunto não é bem visto pelo Partido Socialista e mais alguns doutras bancadas. E também sei que muita gente tem medo. Estou a falar na construção de uma CENTRAL NUCLEAR. Se tivesse poder de decisão (o que não tenho), canalizava todo o investimento para uma central nuclear. Passo a enumerar as minhas razões:

1 – Sendo que não é previsível que haja energias alternativas que satisfaçam o consumo do país nos próximos 20 anos, esta via seria a mais rápida para nos dar a independência energética.

2 – Este tipo de centrais são perfeitamente seguras. Em toda a história houve dois acidentes, sendo que só um provocou vítimas. Há centenas a funcionar em todo o mundo.

3 – Este tipo de investimento é produtivo logo a partir do início do seu funcionamento.

4 – Portugal tem o problema grave na sua economia e que é o grande endividamento externo. A produção de energia por este meio proporcionava uma grande poupança em divisas para a compra de petróleo.

5 – Quando a vida útil da central estivesse no seu fim (20 anos) estaríamos em condições de passar a utilizar as energias alternativas.

 

Sei que às vezes passam-me pela cabeça coisas meio destrambelhadas, o que se calhar é o caso. Mas dada a idade avançada e a arteriosclerose, peço que me desculpem.

 

Jacinto César 


Tasca das amoreiras às 00:00
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Segunda-feira, 24 de Maio de 2010

Eu estou com os submarinos

 

Cada vez que se fala neste assunto, aparece logo um coro de detractores da compra dos dois submarinos. Eu sou a favor e passo a explicar o porquê!

Mil milhões de euros para um país como o nosso ainda é muito dinheiro. Mas se o que atrás disse é uma verdade inquestionável, seria também bom referir o que perdemos se os não tivermos.

Portugal, tal como todos os países, tem uma faixa de mar paralelo à costa de 20 milhas náuticas, que é considerado para todos os efeitos território nacional.

Alguns países e pelo facto de terem estudado e explorado os fundos marinhos adquiriram direitos das pela ONU de uma faixa paralela à primeira de 200 milhas. Portugal encontra-se nesse lote de países. É a chamada ZEE (Zona económica exclusiva). Actualmente Portugal ocupa a décima primeira posição em termos de área explorada.

Há uns anos atrás, Portugal comprou um pequeno super submarino de exploração oceanográfica (Nautilus) que tem explorado mais outra faixa paralela à ZEE. É, é esse submarino que a França requisitou a Portugal aquando da queda dum avião de passageiros que caiu no Atlântico Sul. Nessa altura e quando a notícia saiu muitas pessoas se questionaram quanto à utilidade de tal “brinquedo”. Pois bem, foi à custa dele e de mais dois navios de exploração oceanográfica que o nosso país pode e vai reivindicar mais essa faixa marítima à ONU no final deste ano.

A partir do próximo ano vamos ter das maiores ZEE do mundo e que podemos explorar economicamente. E como é que a vamos defender? Alguns poderão dizer que com uma dúzia de navios poderíamos fazer o mesmo trabalho. Puro engano. Se os navios de superfície detectam pescadores furtivos, navios de tráfico de droga e outros, estes, também detectam os navios de patrulha. Como fazer então? Os submarinos. Estes podem estar em qualquer lado, e até nem estar, que os outros nunca sabem onde andam. É a chamada arma dos países pobres.

Além deste serviço, pode também subir o Tejo sem que ninguém veja e enviar um míssil para S. B…. Desculpem, isto sou eu, que já estou a ver um outro filme.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 00:00
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Sexta-feira, 21 de Maio de 2010

Antes e agora

 

Hoje estava no café, quando a propósito da chegada de um autocarro com alunos que chegavam de uma visita de estudo, veio à baila a Mocidade Portuguesa.

Palavra puxa palavra e lá veio a comparação entre as organizações juvenis do antes e do depois do 25 de Abril.

 

No tempo da outra senhora, a Mocidade Portuguesa, aquela organização tenebrosa, salazarista, fascista, nazi e outras coisas tais, promovia a convivência saudável entre a juventude da época. Praticavam-se os mais variados desportos, acampamentos e actividades culturais. É verdade, também marcávamos passo e fazíamos continência com o braço direito estendido e mão levantada. De verdade era uma organização terrível e obscura. Todas as quartas-feiras e sábados sofria uma lavagem ao cérebro: jogava andebol, praticava tiro ao alvo (já na perspectiva de um dia mais tarde sermos chamados para a tropa), andávamos no campo em grupos e usávamos bandeiras brancas e encarnadas para enviarmos mensagens “secretas” uns aos outros e outras actividades. Eu nunca passei se soldado, mas há por aí muito menino (grandes malandros) que eram chefes de Quina, Comandantes de Castelo e de Bandeira. Mas um dia ainda os denuncio todos.  

 

E hoje? É tudo muito mais democrata. Todos os partidos têm a sua juventude onde os ensinam como trepar no partido, como chegar ao topo, como se chegar a deputado e como entrar no governo. Além disso têm aulas teóricas e práticas de “Compadrio” de “Corrupção” e de “Aldrabice”. Sem dúvida alguma, actividades muito mais salutares e úteis. Fabricam-se ali verdadeiros patriotas. Produzem-se futuros líderes de grande qualidade. Instruem-se jovens de elevado índice moral e ético. Verdadeiros DEMOCRATAS.

 

E viva a democracia. Quando for grande quero pertencer a uma Juventude qualquer.

 

Jacinto César  


Tasca das amoreiras às 00:00
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Quinta-feira, 20 de Maio de 2010

Bruna Real, o Play Boy e a Liberdade

Eu por vezes já não sei se hei-de rir ou chorar com fenómenos que se passam no nosso país. Eu troco por miúdos.

Sendo eu professor, nada me impede fora das horas de serviço fazer o que bem entenda desde que não infrinja a lei. Se todos os dias, quando saio da escola me apetecer apanhar um “pifo” e no dia seguinte me apresentar em condições na escola, ninguém tem nada a ver com isso.

Pelos vistos, uma colega minha de Mirandela resolveu despir-se para a revista Play Boy. Com que eu saiba não o fez na escola nem no seu horário de trabalho. Resultado: a senhora directora do agrupamento de escolas resolveu retirar Bruna Real da escola e recambiada para uma qualquer prateleira na Câmara de Mirandela. Era um escândalo. Era uma pouca-vergonha. Era uma imoralidade. Resumindo, a rapariga era o demónio encarnado em professora.

Mas agora pergunto eu: como é que as pessoas souberam de tal facto? Responder-me-ão: compraram a revista! Então se o primeiro facto é imoral, então o segundo também o é à luz dos conceitos daquelas gentes. Só que o primeiro acto é feito em público e o segundo é feito pela maioria das pessoas às escondidas. Hipocrisia.

Para o meu gosto, estamos a parecermo-nos muito com os americanos e os seus falsos moralismos. O que é preciso é manter as aparências, já que tudo o resto não importa.

É caso para dizer, “vícios privados, públicas virtudes”.

E viva a liberdade.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 00:00
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Quarta-feira, 19 de Maio de 2010

Feira de Maio

Tristeza! Tristeza é o que qualquer elvense deve sentir ao ir ao Parque da Piedade até à Feira de Maio. Apesar de o Mercado quinzenal estar meio moribundo, ainda consegue juntar mais gente. Resumindo e concluindo, a feira está morta. E porque aconteceu? Porque não se modernizou. Ficou cativa no tempo.>

Mas o meu problema não é bem este, mas sim se acontece o mesmo ao S. Mateus. Continua tudo na mesma. A teimosia e o conservadorismo continuam a imperar.

Há um reclame na televisão que diz mais ou menos isto: “ … no futuro Portugal vai ser campeão da Europa, o homem vai chegar a Marte, ou não … “. Para mim é mais fácil tal acontecer do que ver um dia o S. Mateus e as Festas da Cidade modernizadas.

Haja paciência!

 

Isto escrevia eu há um ano atrás. E como foi este ano?

Pior! Muito pior! E porquê? Exactamente pelos motivos que atrás evoquei. E infelizmente se de hoje a um ano ainda for vivo, estarei a constatar que ainda foi pior.

E quando é que alguém põe travão a este estado de coisas?

A Confraria do Senhor Jesus da Piedade está-se nas tintas. A Câmara idem. E porquê? Porque a teimosia de ambas entidades é maior que a vontade de uma população. Quem pode manda e quem manda pode. E nós não contamos para nada! Temos que nos conformar com a boa vontade de quem manda.

Daqui a uns meses, quase de certeza estarei aqui a dizer o mesmo em relação ao S. Mateus, o que é ainda mais grave.

Desculpem lá o termo, mas, PORRA ENTENDAM-SE!

 

Jacinto César  


Tasca das amoreiras às 00:00
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