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Sábado, 27 de Fevereiro de 2010

Os filhos e os enteados

Nunca aqui alguém me ouviu lamentar pelo facto de muitos ganharem mais do que eu. Nunca aqui me ouviram lamentar de ser ou não aumentado. Dos muitos defeitos que tenho, o egotismo não é certamente um deles. Mas que não gosto também de fazerem de mim parvo, também não gosto.

Gostando ou não da medida, aceito com a maior das tranquilidades o facto do governo congelar os vencimentos da Função Pública e das Empresas Públicas. É um sacrifício que todos faremos para por as contas do país em ordem. Mais, se tivessem que me baixar o ordenado para dar aos mais desfavorecidos também aceitava. Agora o que não posso aceitar é que haja uns mais iguais que outros. Refiro-me concretamente à TAP e à CGD.

Todos nós sabemos os prejuízos acumulados pela transportadora aérea nacional. Como prémio têm direito a aumento de vencimentos, como se fossem os trabalhadores mais mal pagos de Portugal. Por sua vez a Caixa tem lucros que em lugar de servirem para tapar os buracos das finanças nacionais, servem para aumentar os salários aos seus trabalhadores.

Mas onde é que está a moralidade? Porque é que será que há um tratamento desigual para trabalhadores que têm o mesmo patrão?

Acho que o país não aguenta mais estes devaneios. Enquanto não batermos no fundo não ficam descansados. E depois? Quem é que é responsável pelo trambolhão? Ninguém, já que a avaliação é política. Perdem as eleições! E depois? Nada, já que haverá por aí um tacho à espera deles. E viva a democracia!

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 00:00
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Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2010

O Parque da Piedade e o Campismo – 3

Para terminar esta série de textos sobre campismo, vou tentar analisar o que é que temos na Piedade e o que falta para de verdade se poder chamar Parque de Campismo.

 

1 – Localização – Como todos sabem, localiza-se no eixo Madrid-Lisboa à beira da EN4. O acesso é bom, podendo ser melhorado desde a sua entrada até à EN4.

2 – O local – A sua localização é quase perfeita, mesmo sendo o terreno em socalcos (muito vulgar em parques de campismo). Muito arborizado o que é muito apreciado pelos praticantes desta modalidade.

3 – Os equipamentos – Péssimos a todos os níveis. Que vem uma vez não regressa. Mais, não só não volta como passa a palavra a potenciais utilizadores.

 

O que há que mudar.

 

1 – A primeira prioridade é passar a gestão do parque para o município, já que a Confraria nunca teve e jamais terá vocação para gerir um equipamento destes. Além disso um parque destes nunca gera lucros directos, mas sim indirectos e presumo que a Confraria não tem capacidade económica para o seu melhoramento e posterior manutenção. Como o período de maior afluência é de Maio a Setembro, a autarquia pode muito bem utilizar jovens aí a trabalhar. Conheci muitos em que a maioria dos trabalhadores eram estudantes nos períodos de férias.

 

2 – Partindo do princípio que o ponto um era uma realidade que obras se teriam que fazer? Em primeiro lugar demarcar zonas para cada tipo de equipamento utilizado pelos campistas. Depois, demarcar alvéolos individuais equipados com pontos de água, luz e televisão.

 

3 – Transformar o actual lago superior do parque da Piedade em piscina. (lembremo-nos que o parque tem nascentes próprios que a podiam abastecer). Ao lado poderia construir-se o parque infantil e um campo de ténis (ou um campo polivalente)

 

4 – Construção de uma recepção – Quando falo na recepção, poderia facilmente adaptar-se o topo do edifício existente para tal efeito. Esta funcionaria também como posto de turismo.

 

5 – Construção de raiz de um bloco sanitário com todas as condições de higiene. Neste bloco poder-se-ia também incluir uma zona de lavagem de roupa e loiça. Este equipamento é para os campistas o mais importante. Junto ao bloco teria que haver uma zona de despejos para as autocaravanas (esgotos).

 

6 – O restaurante e o bar poderiam ter várias soluções. A saber: ou se adaptava o actual edifício para restaurante (como está ou já esteve), mas com entradas separadas, para utentes do parque e para clientes exteriores (processo de rentabilizar o restaurante) ou na sua inviabilidade uma boa sinalização para encaminhar os utentes para os restaurantes próximos. Se se optasse por esta última solução, o bar poderia estar junto à recepção.

 

7 – Adaptação de uma parte do edifício existente para sala de convívio.

 

8 – Como um mini-mercado não é viável, construção de um caminho directo até às proximidades da zona comercial do Intermarché.

 

9 – Implantação de zonas relvadas e ajardinadas, também muito apreciadas pelos utentes.

 

10 – Melhorar toda a cerca de modo a manter a privacidade dos utentes (como muitos sabem, nos parques de campismo, os utentes apreciam muito andar à vontade e não gostam muito da presença de mirones).

 

Assim de repente é o que me ocorre para tornar o parque actual num verdadeiro Parque de Campismo. Não é necessário ser grande, mas é fundamental ser prático, confortável e com grande higiene. Os campistas não querem luxos, mas também não gostam de estar numa “baiuca”.

 

Finalmente uma coisa não menos importante. Elvas tem uma situação geográfica privilegiada nas rotas do turismo: eixo Madrid-Algarve e eixo Madrid-Lisboa e também o eixo Salamanca com Lisboa e o Algarve. Por aqui entram em Portugal todos os anos muitos milhares de turistas, e muitos deles são campistas. Como tal é necessário fazer-se a propaganda do parque logo a partir do início dos eixos.

O que temos nós em nossa volta e que seja destino turístico? Madrid, Salamanca, Sevilha, Lisboa, Évora e o Algarve. Então, é precisamente a partir destes locais que temos que começar a mostrar a nossa cidade e o que ela tem de bom, tendo como objectivo o turista não passar só por aqui ou pernoitar somente, mas fazê-lo ficar cá pelo menos mais uma noite.

 

Faça-se bem que a partir de determinada altura já não é necessária a publicidade, já que esta passará a ser feita de boca em boca o que é de extrema importância.

 

Exmos. Senhores Mesários da Confraria do Senhor Jesus da Piedade:

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Elvas:      

 

Para bem de Elvas, entendam-se! É a mensagem que aqui vos quero deixar.

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 00:00
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Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2010

O Parque da Piedade e o Campismo – 2

Em continuação ao que aqui escrevi ontem, quase era desnecessário acrescentar mais nada, já que houve um comentador que fez o favor de dizer quase tudo sobre campismo.

A grande maioria das pessoas está muito enganada em relação ao que é o campismo na verdade. Habituaram-se a ver pelas estradas fora “uns cabeludos e barbudos” de mochila às costas a pedir boleia que pensam ser todos iguais.

Quem são então os campistas?

Pessoas de classe média alta e alta, com muito tempo para as férias e com vontade de conhecer o mundo com outros olhos que não aquilo que nos é mostrado pelos guias turísticos tradicionais das “velhinhas excursões”. São pessoas com um nível cultural alto ou muito alto, que vêm para conhecer bem e não para ir até à praia “tratar do bronze”. São pessoas com um espírito de solidariedade e entreajuda como poucos (por duas vezes nas minhas andanças fui ajudado para reparar uma avaria do carro e sem pedir ajuda a ninguém, já que quando me viram de motor aberto prontificaram-se logo a ajudar no que fosse necessário). Resumindo: gente civilizada.

E o que é que um campista procura?

Fundamentalmente um parque com boas condições, aprazível e com uma boa higiene!

E o que é que se entende por tudo isto?

Nos meus tempos de jovem, quando começamos nestas andanças, a primeira coisa que eu e o meu irmão fizemos, foi comprar um guia europeu de campismo. Com o ganhar de experiência, já não saíamos de Elvas sem levar um roteiro da viagem, os dias em que parávamos em cada local e os parques já escolhidos. Com o tempo, passámos a levar também parques alternativos aos que tínhamos escolhido, pois os melhores quando lá chegávamos já estavam cheios. Passemos então a enumerar o que faz falta num parque:

1 – Uma recepção em condições onde nos possam esclarecer sobre tudo e sobre o local onde estamos. (tem que funcionar como recepção e posto de turismo ao mesmo tempo). Ter pessoas atenciosas e que falem as línguas mais vulgares.

2 – Umas instalações sanitárias exemplares. (é fundamental ter chuveiros de água quente e fria)

3 – Ter lugares demarcados para cada tenda ou caravana, com pontos de luz e água. (hoje não será pedir muito que tenham também um ponto de acesso a televisão)

4 – Ter um mini-mercado (tipo loja de conveniência) se nas proximidades não houver nenhum.

5 – Ter um bar ou restaurante na ausência de nenhum nas proximidades.

6 – Ter um parque infantil e um campo de ténis (ou polivalente).

7 – Ter piscina (com o nosso clima é fundamental)

8 – Ter de preferência sombras.

9 – Ter bons acessos e local interior para manobrar caravanas.

10 – Uma sala de convívio.

11 – Ter publicidade a muitos quilómetros de distância e de preferência com fotografias do parque.

 

Estas são as condições que considero necessárias para poder receber os “maltrapilhos” dos campistas. Esquecia-me de outra necessidade: um bocado de terreno para “os outros campistas”, já que gostam de estar à parte e de preferência uns em cima dos outros.

 

Dito isto, olhemos agora para o chamado Parque de Campismo da Piedade.

Desculpem, mas não vou aqui fazer comparações entre coisas que não podem ser comparáveis.

Amanhã irei aqui referir o que na realidade faz falta para que o actual parque se possa chamar com propriedade de “Campismo”.

 

Jacinto César

 


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Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2010

O Parque da Piedade e o Campismo - 1

                                   

 

Sobre este processo de viajar há uma confusão na cabeça de muitas pessoas, o que não é preocupante. Preocupante é essa confusão na cabeça de pessoas responsáveis pelo turismo.

Campismo é uma forma vida e não pode ser confundida com o chamado “barraquismo”. O campismo é praticado em todo o mundo por pessoas de todas as classes sociais e culturais, contrariamente ao pensamento comum, que é a forma dos “tesos” e “os pés-descalços” passearem. É evidente que também é, mas não só.

Tinha os meus 13 anos quando o meu saudoso Pai me levou pela primeira vez a Paris. Nessa época é evidente que pessoas modestas como os meus pais eram, era a única forma de poderem viajar. Tinha o sonho de um dia ir a Paris. Tínhamos então um Morris 850. Quando se propôs fazer esta aventura, os amigos do meu pai diziam que não estava bom da cabeça. Havia então em Elvas meia dúzia de “campistas” que montavam no verão a “barraca” no Algarve. Quero acrescentar que nessa época, o meu pai tinha acabado de tirar a carta de condução e de comprar o seu primeiro carro e tinha 50 anos. Se bem o pensou melhor o fez. E lá partimos à aventura. Passados uns dias lá estava a família a admirar a Cidade da Luz e instalados no Parque de Campismo de Paris, no Bosque de Bolonha, à beira Sena plantado. Era o sonho realizado! Espanto nosso quando constatámos que havia tendas com Rolls Royce estacionados à porta. Sentíamo-nos “os maiores”. Afinal os ricos também andavam de “barraca às costas”. Foi uma experiência que jamais esquecerei.

Mal sabíamos nós (eu e o meu irmão) o que estava para vir nos anos seguintes. O nosso “velhote” achou que não tinha sido grande aventura e como tal teríamos que partir para sítios mais longínquos.

Nos 7 ou 8 anos seguintes não parámos. Era o mês inteiro de Agosto a calcorrear quilómetros por essa Europa fora. De norte a sul e de este a oeste metemos o nariz em todo o lado. O grande sonho tinha sido ultrapassado em muito. Foram uns anos gloriosos.

Pela parte que me diz respeito, fui forçado a fazer um interregno de uns quantos anos, já que a “tropa” chamava por mim. Quando regressei a prioridade era acabar o curso e arranjar família. Se no primeiro ano de casado a primeira passeata foi feita de avião, chegado o Agosto recomecei a aventura de continuar a correr a Europa que faltava conhecer (os países de leste) e mostrar a Europa que conhecia à minha mulher. Já não parámos mesmo depois de terem nascido os nossos filhos. Ainda de fraldas lá foram eles atrás.

Recomeçamos de tenda, continuámos de atrelado-tenda, evoluímos para roulotte para mais tarde regressarmos à tenda, pois era muito mais prática.

Se na época do meu Pai íamos de campismo por necessidade, depois de casado, e graças a Deus, já não o necessitávamos de fazer. Mas fazíamo-lo! Por gosto. Era a liberdade que só o automóvel nos podia proporcionar. Nesses anos já íamos correndo por paragens mais longínquas de avião, mas ninguém dispensava uns dias de “barraca”.

E porque é que vos estou a contar tudo isto? Porque amanhã gostaria de escrever sobre este modo de vida e sobre parques de campismo e como tal poder dizer que sei do que estou a falar. Foram umas dezenas de anos, umas centenas de parques e uns “quantos” quilómetros corridos.

 

Jacinto César 

 


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Terça-feira, 23 de Fevereiro de 2010

E porque não?

Que Portugal está de pernas para o ar é mais que evidente. No entanto há muita gente que por uma questão “clubista” continua a não querer ver. Ou as pessoas não querem ver, ou são beneficiários do “sistema” ou então não vivem neste mundo.

Como podem calcular falo todos os dias com muita gente (são todos do contra como não podia deixar de ser) e sobre os assuntos que nos afectam todos os dias. Casualmente nestes últimos dias mais do que uma pessoa me falou numa coisa que já mais que uma vez me passou pela cabeça: porque não arranjar um militar de prestígio que se candidate às próximas eleições presidenciais? Perguntar-me-ão porquê? Porque para mim e neste momento são ainda a única classe profissional de confiança! E porquê? Porque para mim e neste momento são aqueles que ainda têm a noção de patriotismo, de dever e de honra! Perguntar-me-ão ainda, e porque não outra pessoa de qualquer outra classe profissional? Porque a partir do momento em que já nem na justiça se pode confiar, quem é que nos resta?

Os maliciosos estarão neste momento a pensar que o que eu estou a propor é um “golpe de estado”. Nada mais errado.

Então quais seriam as vantagens de ter esse militar à frente dos destinos da Nação? Não só têm os atributos que atrás mencionei como teria a FORÇA que outros não têm. Eu não quero militares na rua, mas quero alguém que ponha na ordem todo o sistema instalado em Portugal. Quero alguém que acabe com a impunidade de muitos que lhes dá quase o direito de disporem do país à sua bela maneira. Quero alguém capaz de dizer basta! Quero alguém que cumpra a lei e a faça cumprir.

Eu cá por mim estou farto!

 

Jacinto César

 


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Segunda-feira, 22 de Fevereiro de 2010

Anestesia geral

Não, não é essa que estão a pensar, mas a anestesia geral que foi dada a todos os portugueses. Como ele foi dada não sei, mas lá que estão, estão!

Tudo por cá vai acontecendo e nós quedos e calados. Perdoem-me a expressão, mas qualquer dia mandam-nos “baixar as calças” e nós baixamos. É triste ver-se um povo completamente paralisado e sem reacção. Às vezes até penso que nos põem um calmante qualquer na água para nos manterem calmos e mansos.

Podem-se fazer as denúncias que se fizerem que o “pessoal” aceita tudo com um sorriso na cara. Estamos exactamente como dantes: haja futebol e telenovelas e tudo bem. Foi grande penalidade ou não, estava fora de jogo ou não, o árbitro está vendido e é um corrupto! Isto é o que interessa. Somos um país de tristes. Somos umas múmias paralíticas. Somos um povo de cobardes. ACORDEM PORRA!  

 


Tasca das amoreiras às 00:00
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Domingo, 21 de Fevereiro de 2010

Pornografia

 Aviso aos leitores – O texto que se segue pode conter elementos de Pornografia Pura e que pode incomodar pessoas mais sensíveis.

 

Por favor leiam o extracto de uma notícia publicada hoje no Diário Económico.

 

Portugal tem mais gestores de topo apesar da crise

Apesar da escalada do desemprego e das falências, há mais 21 mil gestores de topo a trabalharem em Portugal desde que a crise começou a afectar as empresas.

No Verão de 2008, a taxa de desemprego estava em 7,7% e existiam pouco mais de 80 mil gestores de topo em Portugal.

No último trimestre de 2009, já depois de os impactos da crise terem arrasado o mercado de trabalho português, a taxa de desemprego saltou para 10,1%, foram destruídos 114,9 mil postos de trabalho por conta de outrem, mas existem 102.300 directores, ou seja, um crescimento de mais de 20 mil.

 

Caros leitores, depois de lerem a notícia o que é que vos apetecia fazer? Eu sei, mas não posso dizê-lo sob pena de ser acusado de “apelo à violência”.

É revoltante como os senhores empresários espernearam por o salário mínimo nacional ter aumentado 25 € e depois gastam fortunas nos seus gestores. Mais, gostaria muito de saber como é que empresas que se dizem estar quase na falência se podem dar ao luxo de pagar tanto aos gestores?

Senhor Ministro das Finanças: o senhor para poder apanhar um euro a um pobre contribuinte é capaz de tudo. O senhor deve conhecer estes números já que são provenientes do INE. E que faz o senhor para acabar com estas cenas pornográficas? NADA! É muito mais fácil apanhar um pobre e este nem reclama nem pia!

Agora digam-me lá que isto não precisava de outro “25 de Abril” para meter na ordem toda esta gente?

Proposta de solução.

Metam na cadeia todos os pobres e honestos já que pelo menos aí ficamos protegidos dos malefícios do exterior.

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 00:00
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Sábado, 20 de Fevereiro de 2010

Senhor Jesus da Piedade de Elvas

 

Tenho-me batido aqui ao longo destes últimos dois anos e meio por uma solução global para o Parque da Piedade e S. Mateus.

De vez em quando lá se vai ouvindo este ou aquele dizendo qualquer coisa vaga para entreter a opinião pública. De concreto, tudo na mesma!

A semana passada li no Linhas de Elvas que havia uma nova Mesa da Confraria do SJP., e interroguei-me: sem querer pôr em causa as pessoas que a compõem, como é que estas aparecem? Houve eleições? Houve alguma Assembleia-geral? Não dei por nada a não ser um facto consumado. Sou dos irmãos mais velhos da Confraria e com as cotas em dia. Eu não teria que saber do que se iria passar? Não que queira ser candidato a qualquer cargo, porque de verdade não quero, mas penso que me assiste o direito de estar informado e não estou.

Caro colega e amigo Engº José Aldrabinha.

Gostava de saber como é que apareces como juiz da Confraria? Se te candidataste ao cargo, gostaria de ter sabido o que é que te propunhas fazer e não à posterior saber que te propões fazer algumas coisas que não passam mais uma vez de coisas muito vagas.

Caro Zé, estou pasmado como as coisas se vão passado de uma forma tão pouco clara e um bocado à revelia dos confrades. Dá-me a sensação que esse cargo representa poder e como tal apetecível por qualquer motivo que desconheço. Não há muitos meses que falámos sobre o assunto e nada do que falámos fazia prever um desfecho destes.

Vais-me desculpar a sinceridade destas palavras, mas nada disto me cheira bem. Espero solenemente que esclareças os teus “irmãos” sob pena de se levantarem suspeições.

 

Jacinto César

 

 

Aditamento

 

Só hoje é que li no Linhas de Elvas as declarações de alguns do membro da “eleita” Mesa da Confraria. Ler, li, mas tal como disse anteriormente fiquei na mesma. Palavras de circunstância. Um dos elementos referiu-se também à actual utilização do Parque de Campismo e lamentou-se da falta de “clientes”. Porque será? Apesar de ser um assunto que está previsto abordar proximamente, posso desde já acrescentar alguma coisa: falta de conforto e infra-estruturas de apoio, ao contrário do que o elemento da Mesa afirma. Felizmente já estive em centenas de parques por essa Europa fora e posso afirmar com toda a certeza: se fosse eu o utente, ao entrar dava meia volta. Em tempos propus a outra confraria que transformassem o lago superior numa pequena piscina. Resposta desse elemento: “ não era próprio as mulheres andarem em fato de banho próximo do Santuário”. Está tudo dito em relação às mentalidades das pessoas que têm gerido a Confraria. Anedótico!

 

Jacinto César   

 


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Sexta-feira, 19 de Fevereiro de 2010

Descubra as diferenças

Declarações do Primeiro-Ministro Italiano Sílvio Brelusconi   

"em 1994 quiseram acabar comigo com as investigações judiciais, depois tentaram arruinar as empresas da minha família, mas não conseguiram. Por isso agora tentam acabar comigo fisicamente".

"Querer derrubar um primeiro-ministro eleito pelo voto dos italianos para pôr outra pessoa não escolhida democraticamente... Se isto não é subversão, digam-me o que é”

 

Declarações do Primeiro-Ministro Portugês

«Há quem, não conseguindo derrubar o PS e o Governo por meios democráticos, em eleições, procure usar estes casos para obter esses resultados políticos»,

primeiro-ministro voltou a repudiar as notícias "difamatórias" que têm sido publicadas pela comunicação social contra si, sobre o seu alegado envolvimento no caso Freeport. A curta declaração de José Sócrates, que denunciou ainda a "campanha negra" feita contra a sua pessoa acusando os jornalistas de usar técnicas de "deturpação e de insídia"

E por hoje mais não digo.

Os ilustres leitores que descubram as “diferenças”

 

António Venâncio

 


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Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010

A Liberdade aparente

Ontem à noite estive a ver um programa na SIC Notícias sobre Putin e a sua ascensão ao poder na Rússia. Fiquei preocupado com o que vi e ouvi. Os processos que Putin usou para se agarrar ao poder são deveras tenebrosos. A conhecida empresa russa de petróleos Gazprom e que é propriedade do estado, era ao mesmo tempo a maior accionista dos principais órgãos de comunicação social russa. E disse era, porque a partir da chegada de Putin ao poder todas as outras ou foram encerradas à força ou então adquiridas pela empresa pública pelos métodos mais mafiosos que se possam conceber. É a liberdade que actualmente existe na Rússia para já não falar na morte (?) de dois jornalistas independentes.

E porque estou eu a contar esta história que nada tem a ver com o nosso país? Não tem? Tem e muito! Vejamos então.

O Estado Português tem participações nas maiores empresas portuguesas, além das empresas públicas, que dominam alguns órgãos de comunicação social. Até aqui não há grande mal. O problema são os outros chamados de independentes. Alinham na conversa do poder e têm a sua publicidade. Não alinham e sofrem as consequências do estrangulamento económico. Resumindo, ou “mijam” todos no mesmo penico ou estão em maus lençóis. É só reparar no actual panorama político e as relações tempestuosas com a comunicação social. E isto passa-se a nível central. Que acontecerá à imprensa regional? Será que alguma vez conseguirão manter a independência em relação àqueles que lhes vão proporcionando meios para sobreviver? Eu não tenho a certeza!

 

Nota – Rui Pedro Soares, administrador da PT, apresentou o seu pedido de demissão. Poderá ter sido um grande aldrabão, mas ao menos teve a dignidade de se demitir. Ou será que teve medo de ser despedido?

 

Jacinto César

 


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