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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

Mais uma golpada

Como é meu hábito, não deixo passar uma de má-língua. Um amigo meu de Lisboa escreveu-me a dar-me conta de mais uma “obra de caridade” à portuguesa. Ora então leiam lá se fazem favor!

 

Jorge Viegas Vasconcelos despediu-se da ERSE

É uma golpada com muita classe, e os golpistas somos nós....

 

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve.

Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores. Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregador, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios.

Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.

 

Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?».

 

E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!».

 

E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».

 

Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos».

Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.

Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.

Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, e abusivo  desavergonhado abocanhar do erário público. Mas, voltemos à nossa história.

O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia,  sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.

Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético.

 

E pergunta você, que não é burro: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?». Parece que não.

 

A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço.

Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga? E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação.

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 18:43
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Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009

Monotonia

Não sei se é pela proximidade do Natal, ou por outro motivo qualquer, não se passa nada em Elvas.

A pista de gelo chegou e lá está. Não sei se com muita ou pouca gente, mas sem se anunciar nenhum evento para o local. Sempre pensei que alguns daqueles espectáculos que se anunciam para Lisboa em pistas de gelo montadas para o efeito, desse algum salto até Elvas. Nada!

Continuamos desde Agosto a não ter o Boletim Municipal. Não sei se a gráfica faliu, se não há assunto ou se a redacção entrou de férias. Nada de nada.

Em relação à política local, a oposição eclipsou-se. Salvo “o do costume” a dizer o mesmo de sempre, nada. Entraram também de férias.

Bolas, já estou com saudades dos tempos pré eleitorais!

Enquanto isto, a Escola lá vai crescendo também lentamente. Não está parada, mas as obras andam a passo de caracol.

Para animar o pessoal, resta-nos todos os dias mais um escândalozinho de corrupção. Mas mesmo isso também já não é notícia dada a quantidade. Tinham que repetir a notícia todos os dias, mudando só os protagonistas. Filme já antigo e que todos já vimos inúmeras vezes.

Tanto que gostava de dar nas orelhas da minha “querida” Lurdinhas, que só para chatear o nosso 1º ministro nos deu uma ministra que só quer conversa. Dialoga com toda a gente. Que ministra aborrecida que nem nos dá um pretexto para irmos até Lisboa a fazer uma almoçarada e depois até à “manif”.

Bolas, estou chateado e não tenho argumentos para chatear ninguém. Vida esta tão parada.

Pensando melhor: vou arranjar uma picareta e cavar para qualquer lado.

Bom fim-de-semana para todos e já agora que ganhe o Benfica!

 

Jacinto César   

 


Tasca das amoreiras às 00:17
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Quinta-feira, 26 de Novembro de 2009

A megalomania dos políticos

Lá por volta do mês de Julho do presente ano desloquei-me ao Alandroal para poder dar “uma volta” de helicóptero sobre Juromenha, estando nessa altura a decorrer a Expo Guadiana. Escrevi nesse tempo que aquilo que vi era de uma dimensão que não se ajustava ao tamanho da localidade. Não sei e nem quero saber quanto custou um evento de tal envergadura. Uma coisa sei eu: actualmente a câmara local não tem dinheiro para pagar o 13º mês e o vencimento de Dezembro aos seus funcionários. Fantástico! Extraordinário! Glorioso!

Será que o anterior presidente da câmara não tem vergonha do que fez? Será que ninguém chama à responsabilidade este senhor? Penso que se fosse funcionário da câmara não resistia a ... (entendam o que quiserem).

Hoje quando li no Linha de Elvas a notícia fiquei chocado com tamanha afronta aos cidadãos.

Todos os dias no chegam notícias destas e parecidas. Quando é que se põe fim a esta vilanagem? Quando é que o POVO se revolta?

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 01:03
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Quarta-feira, 25 de Novembro de 2009

Elvas, o comércio e os chineses

No Domingo passado tive que me deslocar a fazer umas compras ao Mini Preço. Já há muito tempo que não via tanta gente às compras. Reparei que nessa zona tinham aberto mais umas quantas superfícies comerciais, entre elas duas chinesas.

Nada me move contra os “chineses”, até porque sempre me habituei a ver por cá (leia-se Portugal) comércio e restaurantes chineses. Eram normalmente famílias provenientes de Macau. Com que saiba nunca houve qualquer conflito com esta comunidade e não é nada que não seja vulgar em qualquer grande cidade do mundo ter a sua “China Town”. Nada de anormal.

Par mim o que já não é normal é a autentica “invasão” de comércio chinês que vai tomando gradual e paulatinamente conta das ruas das nossas cidades. Algo de anormal se passa, mas também não oiço ninguém falar do assunto.

Na cidade vizinha de Badajoz acontece exactamente o mesmo. Há uns tempos atrás e de conversa com espanhóis meus amigos, lamentavam-se eles da concorrência que este comércio fazia aos comerciantes espanhóis. Primeiro porque parece não haver qualquer controlo na sua instalação e depois pelo facto de não pagarem quaisquer impostos durante os primeiros cincos anos de permanência. Fiquei algo desconfiado da situação e resolvi falar com alguém em Portugal que me acabou por dizer o mesmo, acrescentando ainda tratar-se de uma directiva comunitária. A ser verdade como é que se pode fazer esta descriminação positiva destes emigrantes em relação aos impostos, quando hoje todos sabemos que o Ministério das Finanças só não nos chupa os ossos porque não pode? Mais, parece que qualquer comércio quando está a atingir os 5 anos de isenção previstos na lei, muda de empresário e tudo volta à estaca zero por mais outros 5.

Sobre o assunto há perguntas que gostaria de fazer:

1 – De onde vem tanto dinheiro para poderem comprar os espaços onde se instalam?

2 – Com os preços das bugigangas que por lá se vendem, os lucros não devem ser muito grandes. Como é que se governam e rentabilizam o investimento feito?

3 – Quanto pagam aos empregados portugueses (poucos) que têm? Será que pagam pelas tabelas salariais em vigor e fazem os descontos para a SS? Já ouvi dizer que não.

4 – Presumo que aquilo que estou a dizer seja do conhecimento da maioria. Como é que ninguém fala do assunto e não protesta pela situação?

 

Algo de muito estranho aqui se passa. Ou será que não é estranho e por qualquer motivo se mantém tudo calado?

Já me constou que estes novos emigrantes (ricos) são patrocinados pelo próprio governo chinês. Não sei se é verdade ou não, mas o que é certo é que eles continuam a vir para cá e comprar espaços comerciais, ao contrários dos outros emigrantes que chegam ao nosso país com uma mão à frente e outra atrás e fazem de tudo para conseguirem ganhar mais uns cobres que mandam para a família.

Não sei bem porquê, mas está a cheirar-me a esturro! Voltaremos ao assunto.

 

Jacinto César


Tasca das amoreiras às 16:51
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Terça-feira, 24 de Novembro de 2009

Casos

Hoje aparecem na imprensa 3 casos exemplares de “dignidade”, de “ética” e “tolerância”.

 

1 – Neste primeiro caso são protagonistas os digníssimos deputados à Assembleia da República. Hoje mesmo o seu presidente convocou os chefes dos grupos parlamentares para que controlem as faltas dadas pelos senhores deputados. São tantas e por tão variados motivos que qualquer dia deixam o presidente a falar sozinho.  

Sendo que os deputados são os representantes do povo, não seriam estes os primeiros a ter que dar o exemplo? Eu sei que a grande maioria têm um trabalho quase “escravo” e quando lá vão chegam tão cansados que ninguém lhes ouve o pio.

A notícia só peca pelo facto de não ter nada de original.

 

2 – O nosso “Bochechas”, mais conhecido por Mário Soares já há muito devia ter metido a viola no saco e reformar-se de vez, ou seja, manter-se calado.

Não é que esta grande figura republicana se deu ao luxo de hoje perguntar “mas afinal quem é que é o primeiro-ministro belga para ser o primeiro Presidente Europeu”?

Senhor Dr. Mário Soares, não acha que é muito feio ter dor de cotovelo? Ou será que ainda tinha esperança de ser convidado para o cargo. O senhor já reparou que nestes últimos anos tem desbaratado todo o capital político positivo que tinha acumulado? Já reparou que o Zé já está farto de ouvir os resultados da sua arteriosclerose? Oh homem, vá lá gozar a sua reforma e deixe-nos em paz.

 

3 – Sempre aqui defendi o referendo como o expoente máximo da democracia, e sempre admirei a Suiça pelo facto de aplicar com frequência a chamada democracia directa. Até aqui tudo bem. Só que desta vez abusaram. Lembraram-se de fazer um referendo sobre se as mesquitas existentes no país deveriam ter ou não minaretes. É o cúmulo da intolerância. Claro que os cem mil promotores do referendo são de origem germânica, ou seja, do cantão alemão. Deus me perdoe se estou a dizer um disparate, mas o povo alemão (ou de origem alemã) não perdeu os tiques de outrora. A sua mania de superioridade está patente nos inúmeros casos de racismo e xenofobia passados no país da cerveja. Não aprenderam a lição e penso que nunca aprenderão. È genético.

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 17:01
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Segunda-feira, 23 de Novembro de 2009

Amália Hoje

 

                        

Julgo que hoje é a primeira vez nestes dois anos de vida do Blog que escrevo sobre música e ainda por cima sobre música portuguesa que nem sempre é do meu agrado. Estava vendo televisão quando surgiu um vídeo sobre o disco que vai ser lançado nos próximos dias do “grupo” Amália Hoje. Confesso que fiquei rendido definitivamente, já que o tinha quase ficado aquando do lançamento do CD “Hoje” do mesmo grupo. Se já antes era admirador da voz de Sónia Tavares enquanto integrante dos “Gift” (quem não gosta de “Music”?), agora com os seus novos companheiros foi a rendição total.

Sei que não é politicamente correcto, alguém que se diz tão português, dizer que não gosta de fado. E de facto não gosto. Agora ouvir fado cantado desta maneira é outra coisa. Para aqueles que nunca ouviram o Hoje, recomendo vivamente. Aqueles que já conhecem o trabalho estejam atentos a este que aí vem. 20 valores! Genial!

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 03:23
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Sábado, 21 de Novembro de 2009

Os Direitos da Criança

Hoje gostaria de fazer um pedido a todos aqueles que fazem o favor de me aturar todos os dias. O favor que vos peço é lerem o texto que se segue e se concordarem, baixarem os modelos de cartas e de seguida enviá-las ao vosso Presidente da Junta de Freguesia e Presidente da Câmara.

É tão só um pedido para que os Direitos das Crianças sejam efectivamente cumpridos.

Ainda há uns dias atrás escrevi aqui sobre elas e as 25.000 que morrem todos os dias. Têm aqui uma oportunidade de fazermos alguma coisa por elas.

_________________________________________________

Já conseguimos mobilizar um número significativo de concelhos e freguesias para se pronunciarem relativamente à Declaração que lhes propusemos, baseada nos Art.ºs 7º e 8º da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança:

«Toda a criança tem desde o nascimento o direito a ser criada e educada por um pai e uma mãe, sempre que possível os seus pais biológicos.»


Apesar de muitas reacções de intolerância que temos recebido na volta do correio (amiúde com linguagem imprópria para ser aqui reproduzida), os Concelhos aderentes já representam 653.323 cidadãos e as Freguesias 132.216 cidadãos.

O resultado já é assinalável, posto que no total teremos qualquer coisa como 785 mil cidadãos envolvidos. Cremos que o resultado até agora conseguido é notável. Este só foi possível como fruto de um enorme esforço de alguns (na verdade, bem poucos) e deve interpelar cada um a fazer também a sua parte, o seu possível - já não apenas reenviando e-mails mas... levando a folha assinada à sua Junta, à sua Câmara Municipal!

É preciso que todos façam a sua pequena parte* para atingirmos massa crítica e criarmos uma manifestação de vontade popular realmente incontornável. O nível de mobilização dos nossos representantes políticos já passa de um quinto do número de eleitores que se pronunciaram no último referendo ao aborto, por exemplo, que foi de 3.851.613 votantes.

Para 2ª feira, temos a esperança de ver aderir também Faro, Porto, Ponta Delgada, Guarda, Fátima e Alverca. Mas precisamos igualmente da adesão de concelhos onde temos bastantes amigos da Causa da Família, como é o caso de Braga, Famalicão, Setúbal, Barreiro, Bragança, Lagos, Leiria, Cascais, Oeiras, Elvas e Funchal, para citar apenas alguns. Pensando agora em freguesias, ainda nos faltam bastantes das mais populosas como Baixa da Banheira, Santo António dos Cavaleiros e algumas das maiores de Lisboa, do Porto e de Braga!


Vamos a isto? Contamos com todos vós, com a constância do vosso "sim à Vida e à Família" agora que a luta aperta.

Não depois...

_____________________________________________
Para obter os modelos das cartas, carregue AQUI!

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 03:30
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Sexta-feira, 20 de Novembro de 2009

Um apelo à PAZ

Não, não é essa paz que todos estão a pensar. Todos somos muito poucos para a realização de tal desejo, a não ser ter esperança.

A Paz a que eu quero apelar, é à paz entre os elvenses, é à paz entre os políticos locais para que todos possamos trabalhar em prol da nossa terra, que presumo todos gostarmos.

Não passa um dia em que alguém tenha que dizer mal deste ou daquele, disto ou daquilo, sendo que os comentários aos textos que vou escrevendo são um espelho disso mesmo.

Nesse sentido apelo aos eleitos pelo povo de Elvas que se respeitem uns aos outros, estejam eles no poder ou na oposição. Se todos já não somos demais para devolver alguma dignidade à nossa cidade, divididos somos muito menos.

Apelo também “às claques” de ambos os lados que se respeitem, sejam elas as vencedoras ou as perdedoras.

Como o Zé de Mello costuma dizer, “Todos somos Elvas”.

 

Uma nota futebolística

Reparem nesta notícia:

 

O comité de urgência da FIFA decidiu hoje suspender a Federação Iraquiana de Futebol (IFA) por alegada “ingerência governamental”, ficando os clubes e selecções do país privadas de alinhar em encontros internacionais.”

 

É preciso a FIFA ter muita lata. Todos sabemos o que aconteceu no encontro entre a França e a Irlanda. O governo Irlandês já manifestou o desejo de que o jogo seja repetido num protesto junto do organismo que gere (?) o futebol mundial. O presidente francês também já deu a sua opinião manifestando-se contra a repetição do jogo.

Pergunto então: neste caso não há “ingerência governamental”? Se sim, os dois fora do Campeonato do Mundo! Mas alguém acredita?

 

Jacinto César

 

 


Tasca das amoreiras às 00:42
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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

Vinte cinco mil

    

 

25.000 crianças, sim, vinte cinco mil crianças MORREM TODOS OS DIAS em todo o mundo, sendo que a maioria morre de FOME e de doenças curáveis, noticiaram hoje as agencias noticiosas.

4% do PIB dos países mais ricos davam não só para evitar esta catástrofe diária como para dar uma vida mais digna a TODOS aqueles que passam necessidades no planeta.

Pergunto: alguém viu esta notícia na abertura de algum telejornal? Não, passou em rodapé.

Cai um avião em qualquer parte do mundo. Morrem 100 ou 200 pessoas e as cadeias de televisão e jornais não se calam durante uma semana. Morrem mil pessoas por ano em Portugal de acidentes de viação e fazem-se campanhas de milhões para conseguir que no ano seguinte morram menos meia dúzia. Dá que pensar. Vinte e cinco mil crianças por dia morrem e nós mantemos uma indiferença olímpica.

Foi golo, não foi golo, o árbitro é um ladrão, o ministro X é assim ou assado, o meu vizinho anda com esta ou com aquela, é o que nos preocupa. Agora morrem assim tanta gente, todos os dias, já chateia. Já não chegam os nossos problema ainda nos vêm com os problemas dos outros. Ontem sim era problema se não ganhássemos à Bósnia. Problema grande foi aqueles selvagens terem assobiado o “nosso tão amado hino”.

Por favor, não me incomodem mais com essa banalidade de morrem todos os dias vinte cinco mil crianças.

 

Jacinto César

 


Tasca das amoreiras às 23:39
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Quarta-feira, 18 de Novembro de 2009

E Viva Portugal!

Este viva a Portugal foi por pura emoção, pois bem vistas as coisas não sei se merecíamos ir dar uns pontapés à bola lá para o sul de África.

Claro que fiquei satisfeito, mas suspeito que não andaremos por lá muito tempo.

Não sou especialista em futebol, mas tão-somente treinador de bancada como todos os restantes portugueses, mas fiquei com a sensação que Carlos Queiroz não é o homem que a selecção precisa para levar por diante tarefa tão complicada, não tanto pelas escolhas de jogadores que fez, mas pela táctica usada. Mas enfim! Ele é que é o professor de bola e como tal ele é que sabe.

A propósito de futebol, mais uma vez os grandes “lixam” os pequenos. Se se passasse em Portugal o que hoje se passou em França lá teríamos o caldo entornado para o lado dos árbitros. Desta vez não foi “a mão de Deus”, mas a mão de um jogador francês que arrumou com os irlandeses.

Tal como em todos os aspectos da vida, haverá sempre os grandes a dar cabo da vida dos pequenos. Não há forma de sair deste ciclo vicioso.

E Viva Portugal!

 

PS – Como já há muito tempo que não dedicava um pouco da minha prosa ao Sr. Tiago Abreu, hoje gostaria de lhe dedicar umas linhas.

Não acha vergonhoso o que escreveu sobre do Dr. João Carpinteiro? Independentemente do que fez ou não como Presidente da Câmara não acha que merece todo o nosso respeito?

Já reparou que aquilo que escreve é derivado de uma grande diarreia mental? Devia ter vergonha de se intitular elvense.

 

Jacinto César  

 


Tasca das amoreiras às 23:53
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