Tal como tinha prometido, cá volto eu ao assunto.
O seu irmão safou-se! Eu safei-me! Muitos safaram-se! E os outros que por lá ficaram e nem direito a uma sepultura tiveram?
Os nossos mortos da 1ª Grande Guerra têm os seus nomes lembrados no cemitério. E os da Guerra do Ultramar?
Se não apontou os nomes da primeira vez, aqui vão novamente. Mais uma vez espero que se lembre deles, apesar de infelizmente já não votarem.
JOÃO MARIA CARLOS DE JESUS ALVES
JOÃO MIGUEL DOS SANTOS MADRIANO
JOÃO PORRINHAS MARTINS CECÍLIO
JOAQUIM ANTÓNIO BAPTISTA MOEDAS
JOAQUIM CONCEIÇÃO PRAGANA
JOAQUIM LOPO COVAS BALSINHAS
JOSÉ ASSUNÇÃO RAMOS RIBEIRO
MANUEL ANTÓNIO CORREIA TRABUCO
MANUEL ANTÓNIO DIAS GONÇALVES
MANUEL ASSIS BASTOS VIEIRA
MANUEL DA CONCEIÇÃO CAMBÓIAS DOMINGOS
MANUEL DA CONCEIÇÃO MAURÍCIO CHOÇAS
POMPEU MARIA COURELAS MALACÃO
VICTOR DA CONCEIÇÃO NUNES RUSSO
Jacinto César
É certo que mal nos conhecemos, apenas fomos apresentados e trocámos uma ou duas palavras, no entanto acredito que, ao candidatar-se a Presidente da Câmara Municipal de Elvas, o faz pensando na nossa cidade e com o objectivo de contribuir para o seu desenvolvimento harmonioso. Acredito mesmo que, no silêncio do seu gabinete, tenha já delineado planos que, caso ganhe as eleições, lhe permitam colocar Elvas no caminho do desenvolvimento, invertendo, através de actividades de carácter local, o esvaziamento dos últimos tempos, provocado por uma sistemática retirada de serviços. No entanto, tenha V. Ex.ª consciência que isso não chega. Para tornar possível por em prática essas soluções que possa ter preparadas, torna-se necessário, em primeiro lugar, ganhar as eleições, e esse é o motivo desta minha carta.
O primeiro aspecto, e talvez fundamental, para poder aspirar a um resultado positivo, é a escolha da lista que o vai acompanhar. Pelo que ouvi já está a mesma constituída, mas, como ainda não está anunciada, tenha V. Ex. ª em atenção que deverá separa cuidadosamente o “trigo” do “joio” , e não se deixe iludir por quem “lhe bate nas costas”. Há certamente pessoas que aspiram a uma participação activa e de destaque na política, cuja competência e imagem não se coadunam com a ocupação de um qualquer lugar numa qualquer lista, nem sequer como suplentes.
O segundo é que se torna indispensável que comece V. Ex. ª a fazer-se presente em todos os eventos da Cidade, como por exemplo a apresentação da candidatura a Património Mundial, onde se fez notar a ausência do movimento que V. Ex ª encabeça, mas não só nos evento, também diariamente, nas ruas nos cafés e nas tascas da nossa cidade e das freguesias, conhecendo e dando-se a conhecer, fazendo amigos e divulgando as suas ideias. Leva V. Ex. ª neste campo quinze anos de atraso!...
A não ter em atenção estes aspectos, tem V. Ex. ª assegurada uma derrota humilhante.
Há ainda duas questões que, por serem dúvidas prementes que se colocam à população de Elvas, necessitam ser esclarecidas, para que a opção no momento do voto possa ser consciente:
Caso V. Ex. ª não ganhe as eleições, e entre como Vereador tenciona cumprir o mandato até final, ou regressará à sua actual actividade deixando as funções de Vereador ao segundo da lista?
Sendo o movimento que o apoia um misto de independentes de várias tendências, e elementos de dois partidos políticos, incluindo mesmo líderes das concelhias e até mesmo um líder da distrital, como será constituído o núcleo duro dos seus conselheiros? Assentará ele nas comissões políticas dos partidos políticos cujas lideranças o apoiam, ou pelo contrário privilegiará os independentes?
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Um dos dias foi passado numa quinta em plena actividade e onde eram mostradas aos visitantes tudo o que se produzia e como. Foi a minha primeira experiência neste tipo de turismo. Além de restaurante e bar, havia uma loja que vendia todos os produtos da região. Os autocarros faziam fila!
Já este ano visitei qualquer coisa muito parecida com esta na Indonésia. Se não foi copiada a papel químico, era quase. Os mesmos elementos, só que com produtos de lá. E mais uma vez “toneladas” de visitantes.
Porque não fazer o mesmo cá, mas num monte tipicamente alentejano?
Se há coisas que em Portugal se fala constantemente é precisamente nisto e como todos sabem a gente “endinheirada” dá tudo para ter um. Porque não fazer a exploração a sua turística?
Vão-me falar da existência do turismo rural. Na verdade existe, mas mais no papel do que na prática, pois a grande maioria foi criado com o intuito de reconstruir os montes à custa dos dinheiros públicos e comunitários. Receber turistas é que não. Experimentem a contactar alguns por telefone e a resposta é sempre a mesma: “Estamos cheios para estes próximos meses”. Claro que há excepções!
Mas aquilo que gostaria de ver, não é o tradicional turismo rural, mas mostrar às pessoas o funcionamento em pleno de um monte, com todas as suas actividades sazonais em plena laboração.
O que já vi lá fora, funcionava e de que maneira. Aqui funcionaria na mesma.
Profissionalize-se a actividade turística. Continuarei a falar do assunto.
Jacinto César
Quando falo de turismo não é que seja conhecedor do assunto, mas sei perfeitamente o que gosto ou não como turista que sou há 45 anos. Nestes anos todos já corri mais de meio mundo e colhi experiências como o comum cidadão não teve a sorte de ter.
1 - Desde os meus 20 anos que tenho um sonho e que é ir à Índia e conhecer o Taj-Mahal.
Porquê esta vontade tão grande? Porque desde sempre tenho sido bombardeado com imagens do referido palácio, em fotografias, em revistas, na televisão, no cinema e em todos os lugares possíveis e imaginários. É a tal publicidade (que não o é comercial) que nos faz criar o apetite. É a cultura do diferente e do exótico.
E nós aqui em Elvas o que é que temos feito por isso? Nada! Absolutamente nada! Não quero com isto culpar seja quem for e que tão pouco que alguém se sinta atingido. Só que o problema é o turismo na nossa cidade em particular e a região de turismo em geral ter sido e é administrada por amadores. Há que vender essa imagem a todo o custo e usando todos os meios ao nosso alcance.
Guimarães tem uma praça (que não recordo o nome) que se tornou famosíssima à custa de um anúncio de televisão da cerveja Super Bock. Exemplos como este são muitos. Basta estar com atenção e recordar coisas deste tipo com que somos “inocentemente” bombardeados. A palavra inocente coloquei-a entre aspas, porque de inocente não tem nada. É um fenómeno psicológico que se conhece já há muitos anos e que pode tomar formas ainda mais agressivas. Só que são de uma eficiência tremenda.
2 – É costume dos portugueses e a propósito do comércio dizer-se que o cliente tem sempre razão. Esta frase pode-se aplicar com toda a propriedade ao turismo. O turista tem sempre razão e há que lhe aturar todas as manias.
Vi uma vez em Marrocos um maduro que se encontrava dentro da piscina do hotel pedir ao empregado do bar uma cerveja. O homem lá foi buscar a dita, mas quando voltou o turista estava no meio da piscina. O empregado calmamente descalçou-se e entrou de bandeja na mão a entregar a bebida ao cliente. Acreditem que não é história. O gesto do empregado pode parecer um disparate, só que é inteligente. O visitante deve ter contado mil vezes a história a amigos e conhecidos. É a publicidade boca a boca.
Ontem falei aqui no caso do “El Cristo” e depois lembrei-me de que há pessoas na nossa cidade que têm um prazer especial em enviar os visitantes em sentido contrário àquele que pretendem. É a publicidade negativa.
3 – Um dos processos eficazes é a atracção de eventos para a cidade. Recordo-me de um que ocorreu na nossa cidade e que foi o Congresso da Herbalife. Podemos ou não concordar com os assuntos que por lá foram discutidos, mas o que é certo é que estiveram cá umas centenas de pessoas que ocuparam os hotéis durante uns dias. São necessários muitos mais eventos deste tipo nem que para tal se ofereça a utilização do Coliseu ou outro espaço. Gaste-se dinheiro para atrair este tipo e outro tipo de eventos para a cidade. Houve em tempos em Elvas o Rally dos Montes Alentejanos. Atraía a Elvas centenas de pessoas, além de todo o pessoal necessário da organização, equipes, pessoal de assistência e outros mais. Acabou e nunca mais houve qualquer coisa do género e a atrair tanta gente.
Resumindo: profissionalize-se o turismo em Elvas. Continuarei.
Jacinto César
Esta segunda-feira para quem assistiu ao programa da Fátima Campos Ferreira na RTP1 sobre o tema deverá ter percebido que aquilo que aqui disse não é disparate nenhum, antes pelo contrário, tem toda a razão de ser.
Uma das maiores indústrias do mundo não se compadece com amadorismos e em Elvas tem sido gerido por estes últimos.
Se ouviram o programa, foram evidenciados uma série de parâmetros que são fundamentais para que esta indústria cresça de uma maneira sustentável.
A saber:
1 – A marca (neste caso a marca Elvas) – Há empresas e municípios que têm técnicos de informática que levam o dia de trabalho em tudo o que é Blogs, Fóruns e mais recentemente o Twiter, a fazer propaganda das suas regiões. Como se sabe e está demonstrado, a melhor publicidade neste caso é o chamado sistema boca-a-boca. Estes técnicos o que fazem é dizerem que já estiveram num determinado local (o que até nem é mentira) e gabarem-no. Colocam inclusivamente fotografias desses locais nos sites de pirataria P2P e deixam que quem se socorre destes meios, as descarregue e as veja e as continue a difundir pelo mundo inteiro. Espreitem os mais curiosos e na secção de fotos nos sites Demonoid e Mininova.
2 – Vender a marca aos operadores turísticos – Os operadores (não confundir com as agencias de viagens) são eles que manobram todo o turismo mundial. Convidá-los a virem visitar-nos, mesmo que isso custe uns euros à autarquia, é fundamental. Sem eles nada feito!
3 – Turismo cultural – Apostar em força neste tipo de turismo, já que é o que atrai o turista mais endinheirado. O turismo de massas não interessa nem nós aqui o podíamos ter, dado a nossa localização. O património bem gerido vende muito.
4 – A hotelaria e restauração – Sector fundamental para apoiar o turismo, só que este tem que ser de qualidade e não vender gato por lebre. Veja-se aqui em Elvas o caso do restaurante “El Cristo”. É um caso paradigmático do que afirmei atrás. Quantos estrangeiros vêm a Elvas e perguntam logo o caminho para ele? Todos já fomos abordados algum dia nesse sentido e quem pergunta não é propriamente das redondezas. O que é certo é que o nome já ultrapassou fronteiras há muito.
Quem esteve no programa que referi apontou este caminho para o sucesso.
E em Elvas, vamos continuar como amadores, que entendem tanto de turismo como eu de chinês? Voltarei ao assunto.
Jacinto César
Para já ficámos a saber os cabeças de lista, mas quanto ao resto das equipes, o tabu vai manter-se ainda por mais alguns tempos. Parece que todos aprenderam pela cartilha de Manuela Ferreira Leite: quanto mais próximo das eleições se apresentarem as listas e respectivos programas, menos tempo há de má-língua. Pelos vistos para o PSD nas últimas eleições resultou. Mas que o “pessoal” anda em pulgas, lá isso anda. Estou perdidinho de curiosidade por saber mais alguma coisa. E desta vez nem os amigos se descosem com novidades.
PS – Já agora Senhor Presidente da Câmara Municipal: quando é que aqueles dois malfadados cartazes saem da Praça 25 de Abril? É para tornar a praça mais colorida? Ou será que é para os turistas saberem que em Portugal também há eleições?
Tanto vândalo que há por aí a deitar tudo abaixo e ainda não se lembraram de derrubar aqueles cartazes. São resistentes!
Jacinto César
No então tempo de Durão Barroso foi decidido fazer o TGV. Não só as actuais (?) 3 linhas, mas 5. O Partido Socialista era então contra.
Cai o governo Santana Lopes e sobe ao poder Sócrates. José Sócrates.
O que antes era mau passou a bom e passaram então o projecto das 5 linhas para as 3, como já atrás referi.
A oposição passado uns tempos passa para o comando de Manuela Ferreira Leite e o TGV passa a mau novamente. O Presidente da Comissão Europeia quando Primeiro-ministro de Portugal e que lançou o projecto, já saiu a terreiro dizendo que não havia problemas em adiar a sua construção, sem haver sanções por parte da CE. Entretanto os espanhóis já começaram a refilar e se calhar com razão, pois a linha que estão já a construir, o mais certo é terminar em Badajoz em lugar de ir até Lisboa. Para mim até não me trás muitos incómodos já que me desloco com mais frequência a Madrid do que a Lisboa (sic). Eu só gostaria de saber se até 2013 não se acabar o dito o que é que acontecerá aos fundos destinados para este fim contemplados no actual Quadro Comunitário de Apoio?
Mas o que ainda acho mais piada é que os dois partidos, parceiros naturais, ou seja PSD e CDS, têm posições divergentes. Vai ser bonito se conseguirem (como espero) ganhar as próximas Legislativas.
Muito sofre o pobre do comboio!
Jacinto César
Foi sem surpresa que vi hoje uma notícia da agência Lusa segundo a qual, o Ministro da Administração Interna teria declarado que aumento da área ardida verificado nos primeiros cinco meses deste anos, que de acordo com os dados Autoridade Florestal Nacional (AFN) “quase quadruplicou”, se deveu às condições climatéricas terem sido piores que em anos anteriores.
Já por duas vezes tinha abordado este tema, em Agosto de 2007 no texto “Incompetência ou demagogia despudorada?...” e mais recentemente, em Abril do corrente ano no texto “Incêndios Florestais”. Em ambos os textos defendi a influência da climatologia na eclosão e no combate aos incêndios florestais. Pena é que, por parte dos membros governo, se insista em utilizar demagogicamente as incidências dessa climatologia para, como em Agosto de 2007, atribuir ao Plano de Intervenção na Prevenção e Combate a Incêndios, e portanto aos méritos do Governo, uma diminuição incidental de ária ardida apenas porque era politicamente favorável, e agora vir atribuir à climatologia, um aumento significativo, embora também incidental da área ardida nos primeiros meses de 2009, dois pontos de vista diferentes conforme a conveniência.
É certo que as condições meteorológicas foram este ano desfavoráveis, como é certo que foram favoráveis em 2007, e feitas as contas, e o balanço final, continuamos numa situação em que, quando as condições são favoráveis tudo corre bem em termos de incêndios, quando são desfavoráveis tudo continua a correr mal.
Torna-se pois necessário, como aliás já aqui defendi, repensar toda a política com incidência nesta área.
No texto “Incêndios Florestais” deixei um pequeno contributo, com algumas variáveis que, em minha opinião, influenciam esta problemática e necessitam estudo e alteração das políticas.
Alguns aspectos ficaram por referir para não tornar o texto demasiado extenso,
a política de reflorestação, a política de construção e política de sancionamento dos incendiários.
Quanto á política de reflorestação, é importante definir as espécies a introduzir, privilegiando as variedades autóctones, prevendo corta fogos, e intercalando entre as grandes extensões de variedades de combustão rápida outras de combustão mais lenta, para, em caso de incêndio criar zonas de retardamento da progressão das chamas. Este processo deve ser apoiado por descriminação positiva para as espécies autóctones, evitando deste modo a sua substituição por árvores de crescimento rápido, como o eucalipto, muito rentáveis para a indústria do papel mas também com uma elevada velocidade de combustão. Claro que esta política, só será efectiva, se conjuntamente se implementarem políticas de valorização da biomassa que tornem rentáveis outros tipos de florestação, e contribuam para a manutenção de uma floresta limpa e de uma inversão das políticas de desertificação que vêm sendo seguidas e que contribuem para o abandono da floresta.
Quanto à política de construção apenas uma alteração seria necessária, proibir a construção, durante um período mínimo de 20 anos, de toda e qualquer construção em áreas ardidas, com apenas duas excepções, as construções já aprovadas, ou em fase de aprovação e que tivessem condições de ser aprovadas quando da deflagração do incêndio, e as reconstruções por motivos óbvios. A incidência desta alteração na “eclosão” de alguns incêndios, é óbvia e dispensa comentários.
Finalmente torna-se necessária uma penalização dura e efectiva dos incendiários, que seja claramente desmotivadora da prática deste tipo de crimes que está por trás de uma parte significativa das eclosões.
Pessoa amiga, depois de ter lido o meu texto de ontem, alertou-me para o facto de existir uma arqueóloga nos quadros da Câmara Municipal. Segundo essa fonte, a referida arqueóloga está ou esteve colocada no Arquivo Municipal.
Afinal o problema não é só a falta de profissionais nos vários sectores como ontem afirmei, mas pior do que isso, é ter na “prateleira” uma pessoa qualificada. Não conheço a senhora, que pelos visto já está colocada na câmara há um par de anos, mas eu no lugar dela sentia uma frustração enorme em não estar a fazer aquilo para o qual foi contratada. O trabalho de um arqueólogo é no “campo” e não numa secretária. Isto é esbanjar dinheiro. Senhor Presidente, assim não vamos lá!
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Apesar de ser um viciado em cinema, não gosto muito de recomendar nenhum filme, a não ser às pessoas da minha intimidade. Aquilo que é bom para uns pode não ser bom para outros e vice-versa.
Acontece que neste último mês vi um filme (documentário) que merece que se fale nele.
Há cerca de um mês atrás chegou-me às mãos uma cópia em inglês do referido comentário. Ainda se falava pouco dele. Fiquei impressionado. Há uma semana atrás o documentário foi passado em todo o mundo pelas televisões oficias e como não podia deixar de ser passou também na RTP. Dois dias seguidos: um dia na 2 e no dia seguinte na 1. Claro que voltei a vê-lo, e desta vez falado
Mas o que queria referir é o seguinte: por mim tornava o documentário de visionamento obrigatório para toda a gente e principalmente nas escolas. Está dividido fundamentalmente em três partes: como era o mundo há 40 milhões de anos, a sua evolução a partir do aparecimento do homem há 20 mil anos atrás e finalmente para onde caminhamos.
É dum realismo e pragmatismo atroz! Se por um lado é duma beleza só comparável a outro documentário de seu nome BARAKA, com uma imagem e música esplêndida, por outro lado deixa-nos a pensar e a fazer “contas pelos dedos”. Não traumatiza ninguém, mas lá que nos deixa angustiados, isso deixa.
Só que nós tratamos tão mal o mundo em que vivemos, que penso que já não entramos no bom caminho a não ser por estes meios. É como dizemos aos nossos filhos quando fazem uma asneira: “ anda cá ver o que fizeste”.
Quem puder ver, não o deixe de fazer. Pode ficar com uma má disposição, mas abre-lhe os olhos para os problemas que poderemos enfrentar num futuro muito próximo. Vejam e digam qualquer coisa.
PS – Se alguém tiver dificuldades em arranjar o DVD, desde já me disponibilizo para o emprestar a quem quiser.
Jacinto César
Independentemente de quem lá está e políticas à parte, um primeiro-ministro não é obrigado a ser uma enciclopédia ambulante para ser bom, bastando para tal rodear-se de ministros que de uma forma geral dominem o assunto das suas pastas. Para assuntos técnicos e mais específicos têm os assessores. Se num governo as coisas são assim, porque não utilizar os mesmos métodos nas câmaras?
A Câmara de Elvas e mais uma vez políticas à parte, tem sete vereadores. Em princípio qualquer deles é político, apesar de poder sentir-se mais à vontade com este ou aquele pelouro. No entanto não é técnico do assunto.
Pergunto eu agora: em assuntos muito técnicos como sendo a cultura (espectáculos incluídos), turismo, e outros do género, não seria bom que a câmara tivesse técnicos especialistas nestas áreas, como por exemplo tem na área do urbanismo e construção? Houve alguém que recordou o seguinte: o MACE é o único equipamento cultural de Elvas que funciona bem! E porquê? Porque tem alguém competente a geri-lo. Então porque não contratar um técnico competente em assuntos de turismo para assessorar o vereador que ficar com o pelouro? E um técnico em comunicação e animação para gerir os espectáculos que durante o ano se fazem em Elvas? E porque não um especialista em património e arqueologia?
Há assuntos que não se compadecem com amadorismos, principalmente quando então em causa dinheiros públicos.
Os amadores são importantes na sociedade. Disso não tenhamos dúvidas! É à custa destes que muita coisa vai funcionando. O mesmo se pode dizer do voluntariado. São dignos da nossa admiração e respeito. Mas quando está em jogo coisas importantes chamemos então os profissionais, senão arriscamo-nos um dia a ser atendidos nas urgências do hospital pelo pessoal da limpeza (sem desmérito para estes).
Senhor Presidente e senhores candidatos à Câmara Municipal de Elvas: vamos levar tudo aquilo que é público com profissionalismo.
Jacinto César
PS – Caro comentador do costume: não se incomode em comentar, pois eu já sei, no que a mim me diz respeito, sou muito mau em tudo o que faço.
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