Deixei no passado dia vinte e nove no blog Câmara dos Comuns o seguinte comentário ao texto “Pinócrates”, tendo recebido s confirmação de que o mesmo havia sido guardado e aguardava aprovação do proprietário.
“Sr. Tiago Abreu
A imagem que pública a acompanhar este texto, é um cartaz da JSD ao qual foi retirado o símbolo.
Tal facto constitui crime à face da lei dos direitos de autor.
Estranho pois que um dirigente local do CDS, e alguém sempre tão atento ao desrespeito da lei por parte de terceiros, venha infringir tão grosseiramente a mesma publicando imagens que não lhe pertencem com a agravante de a mesma estar protegida por copyright.
V. Ex ª que tanto gosta de apresentar queixas, algumas das quais sem qualquer fundamento, deverá neste momento ser coerente e apresentar queixa de si próprio.
Tal comentário, como se pode verificar, não foi publicado.
Vamos em primeiro lugar dissecar o facto que deu origem a este comentário:
Utiliza o senhor Tiago Abreu algo que não lhe pertence em seu próprio benefício.
Deliberadamente oculta a origem/propriedade do objecto que utiliza, adulterando o mesmo para esse fim.
Com essa adulteração impede que cumpra a função para à qual o proprietário o destinou, revertendo em benefício próprio essa função.
Infringe a lei dos direitos de autor, quer ao copiar, quer ao adulterar algo protegido pela mesma, mormente quando a adulteração é efectuada cm o propósito inegável de ocultação da fonte.
Que tal acto tivesse sido praticado por alguém de extrema-esquerda, ainda que ilegítimo, seria compreensível em quem não reconhece o direito à propriedade, e já nos habituou à defesa das nacionalizações e das ocupações, mais estranho é que o mesmo provenha de quem se diz de centro direita e, portanto, defensor da propriedade privada.
Analisemos agora o de o comentário não ter sido publicado:
Não contem o comentário nenhuma expressão ofensiva, ou linguagem que possa ser considerada obscena, referindo uma verdade indiscutível e facilmente confirmável, pelo que a sua não publicação só pode dever-se à mais grosseira das censuras, aquela que procura sonegar a verdade.
Revela da parte de quem o faz uma incapacidade para aceitar a crítica e reconhecer os erros, o que, num político, se torna extremamente perigoso, pois, com poder, dá origem há pertinência por incapacidade de ouvir os outros.
Finalmente a contradição de quem è tão pronto a apontar erros aos e fazer ameaças com o tribunal, mesmo em situações que não levam a nada(como aliás aconteceu com os donos deste blog) e depois não é capaz de reconhecer a sua própria ilegalidade.
Sei que virão os comentadores do costume dizer o mesmo do costume.
Sei que, mais uma vez se dirá que o que escrevo se deve a um ódio de estimação pelo Sr. Tiago Abreu.
Nada mais errado, eu apenas escrevo sobre atitude, não escrevo sobre pessoas, não posso no entanto deixar de reconhecer que as atitudes dizem muito do carácter das pessoas.
Hoje no passeio por esta grande cidade que é Bangkok, vi duas coisas que me impressionaram muito:
- a primeira foi o facto de pela primeira vez na minha vida ter subido ao topo de um arranha-céus com quase 100 andares e 400 metros de altura. Confesso que é de respeito. Não dá medo, mas impressiona e para mais sendo o elevador externo e em vidro.
- a segunda é o facto que volta não volta deparamo-nos com qualquer coisa (seja hotel, avenida, edifício, etc) como o mesmo nome e que é Rana. Muito admirado acabei por perguntar para saber do que se tratava e foi-me respondido que é o nome do actual monarca. Pensei cá para comigo: mas a onde é que já vi qualquer coisa parecida? Dei voltas à cabeça e ainda não me consegui lembrar. É provável que algum dos nossos leitores mais atentos saiba.
Amanhã vou até à antiga capital do Reino do Sião. Quase garantidamente que vou encontrar mais coisas com o nome de Rana.
Fiquem por lá bem, que eu por cá vou fazendo os possíveis por não me aborrecer.
Jacinto César
Cheguei aqui hoje às 6 horas da manhã e já me sinto triste. Não com aquilo que aqui se passa, mas com o que se passa com o nosso país em geral e à nossa cidade
Depois de um dia agitado vou agora até ao vale dos lençóis quando são aí cinco da tarde. Vou ficar por aqui mais uns dias até me marchar para a Indonésia. Irei sempre que possível alimentando o nosso Blog.
Por último a minha grande tristeza em relação à Nossa Selecção. Foi a primeira notícia que tive assim que pus os pés
Jacinto César
Isto vem a propósito da notícia veiculada pelo Linhas de Elvas da possível vinda para Elvas do IKEA. É claro que qualquer pessoa de bom senso sabe que só com muita sorte, senão mesmo só com um milagre, tal se realizasse, mas lá no fundo todos desejariam que fosse verdade. Todos não! E esse é que é o problema.
Para mim, qualquer chafarica que abra e dê emprego a uma única pessoa é bem-vinda pois é menos um desempregado. Qualquer projecto que se perfile para assentar na nossa cidade havia de ter o apoio de TODOS e TODOS se deveriam sentir satisfeitos. Qualquer projecto que falhe deveria ser motivo de tristeza para TODOS. Mas não. O Zé de Mello utiliza a feliz expressão “Todos somos Elvas”, mas parece-me que há por aí uns degenerados que não alinham pela cidade e alinham por outra expressão “Quanto pior melhor”. Haja paciência!
Jacinto César
Apresentada que está a estratégia do PSD para as próximas eleições autárquicas, não me vou aqui repetir e enumerar as razões porque delas discordo, já sobejamente divulgadas neste blog, acrescentando apenas que, se já discordava da coligação a dois, PSD/CDS-PP esta coligação a três me parece ainda menos coerente, dada a “distância ideológica” dos seus elementos, e até com o pequeno problema de se tratar de uma coligação entre partidos e movimentos cívicos, algo que não estando previsto pela lei, exige algum artifício para contornar a mesma. Também não me vou pronunciar sobre o candidato, que não conheço. Vou apenas fazer uma curta reflexão sobre o processo.
Quando o Sr. Simão das Dores apareceu em Elvas em Junho ou Julho passado, apresentando-se como co-fundador da ADE, ficou claro que o objectivo final era a candidatura a Presidente da Câmara, objectivo aliás legítimo. Na altura, confesso que pensei que tal candidatura seria apresentada através de um movimento independente, e que seria essa, à partida a finalidade com que foi criada a ADE e dado o envolvimento dos lideres locais do PDS e do CDS-PP, que assistiríamos ao ridículo de ver os dois partidos a apoiar esse movimento independente. Ao ver neste momento ser apresentado o referido senhor como candidato de uma “coligação” formada por dois partidos e um movimento tenho que concluir que o ridículo é ainda maior do que se pensava.
É que, das duas uma:
Ou a ADE não passou de uma encenação atabalhoada para tentar ocultar, uma coligação há muito decidida, encenação essa que estava votada ao fracasso, pois não é possível tapar o sol com a peneira.
Ou o PSD e o CDS-PP de Elvas andam a reboque do primeiro movimento com sete meses de existência que apareça na cidade.
Qualquer que seja o caso penso que, infelizmente, os dois partidos não saem muito bem na fotografia.
O tempo o dirá
Para já vou manter-me calado para que daqui a uns tempos não queiram fazer de mim bode expiatório de um desastre que todas as pessoas de bom senso prevêem.
Agora uma coisa é certa, se tiver razão nas minhas previsões, nessa altura irei apontar o dedo a muita gente.
Esta posição compromete-me só a mim e mais ninguém, ou seja, o Eng. António Venâncio terá com certeza a sua opinião e manifestá-la-á se for essa a sua vontade.
Jacinto César
Como infelizmente todas as semanas me tenho que deslocar a Badajoz a atestar o depósito da gasolina e comprar os cigarritos que são muito mais baratos, passo fatalmente à porta de V. Exª. O espectáculo que aí encontro sempre, são umas quantas pessoas que param para tirar umas fotografias aos seus rebentos e como pano de fundo os animaizinhos que o senhor ali tem. Pelos vistos já se tornou numa atracção de Elvas. Com certeza que já deve ter dado por isso.
Como a câmara está a reabilitar o Jardim das Laranjeiras, porque não arranjar o fosso que se lhe segue e que é a parte mais larga e aí colocava os bichinhos para todos verem? Os animais ficavam com mais espaço, as pessoas iam lá vê-los com mais frequência e em maior número e o senhor ficava como benemérito. Era uma atitude bonita e sempre ficava bem na campanha eleitoral que se avizinha. Sei que aqueles que mais apreciariam tal acto ainda não votam, mas sempre ia cativando os pais.
Queria para finalizar fazer um esclarecimento: não estou a brincar. É uma sugestão mesmo a sério. Pense no assunto!
Jacinto César
Nota futebolística – Porque sou benfiquista peço-vos que se quiserem até podem chamar-me aldrabão, mas qualquer comentário que aqui apareça a chamar-me Lucílio Baptista será imediatamente censurado.
Fui lendo atentamente os 46 comentários do post anterior e escritos até à hora em que estou a escrever, e diga-se em abono da verdade, que tirando alguns, que por coincidência ou não são os que vêm identificados, estamos na presença de uns quantos iluminados que de analfabetos pouco devem passar (não estou a chamar burro a ninguém). E não se pense que estão todos arrumados só a um lado da barricada, antes pelo contrário, estão por todo o lado. São aquele tipo de analfabetos funcionais que obedecem única e exclusivamente à voz dos respectivos “donos”. É muito triste lidar-se com pessoas assim. Sei que aos respectivos donos convém terem “tropas” deste calibre na frente da batalha. Só não sei como é que há pessoas que se prestem a esta finalidade. Só não sei o que faz correr esta gente. Provavelmente uns na esperança de ganharem um tacho a troco de tanto lamberem a mão do dono e outros na esperança de manterem o estado de coisas e caírem nas boas graças do chefe.
E aonde quero eu chegar? É que nesta nossa cidade, o que é necessário é derrubar a qualquer custo a quem não pensa da mesma forma e todos aqueles que mesmo sendo independentes têm pensamento e vontade própria. Aqui é como no futebol: ou se é do Benfica ou do Sporting, já que os terceiros não contam. Em Elvas quanto mais alto se falar melhor, já que o silêncio é sinal de medo. Mas é um engano muito grande, porque por vezes o silêncio ou o falar baixo incomoda muita gente.
Toda a minha gente aqui falou de cultura. Mas qual cultura? A das novelas? A do futebol? A do jornal “O crime”?
Infelizmente é este o panorama cultural da nossa cidade e não há volta a dar.
Bem, se reflectirmos um pouco, temos o poder e a oposição que merecemos.
Jacinto César
Há um hábito muito enraizado nos elvenses e que é o de chamar-se burro a uma pessoa sem mais nem menos, como se houvesse uma escala de intelectualidade que dissesse que deste ponto para baixo são burros e para cima são espertos.
Outro hábito que também por cá mora é o de haver donos da RAZÃO. Não existe respeito pelas opiniões e razões dos outros. Egocêntricos e chauvinistas, gostam mais de se olhar ao espelho e de admirar o umbigo. De ouvir a própria voz.
Todo este discurso vem a propósito da baixeza com que é tratada uma SENHORA (com letra grande) não só por dois blogs elvenses, mas fundamentalmente pelos seus comentadores.
Gostaria muito de conhecer tais iluminados, de saber o que fazem ou que contributos deram à cidade para poderem falar da maneira que falam e ofenderem da maneira mais baixa.
Não vou aqui a discutir as opiniões de Maria José Rijo que, não sendo da minha família, a considero como tal. Estou somente a defender a honra de uma pessoa que merece todo o respeito, não apenas pela idade que tem mas por variadíssimos outros aspectos.
Tendo convivido com ela desde miúdo e devido à grande afinidade que sinto por ela, tenho até receio de cair no elogio fácil.
Por outro lado, já sei que irão dizer cobras e lagartos por estar a defender alguém que não se entende com o Presidente da Câmara e que, como tal, estou apenas a usar a oportunidade para me pôr contra o último. Puro engano!
Estou apenas fazer o mesmo que também já fiz aqui em relação a outros episódios, como por exemplo em relação às considerações a que foi sujeita a Drª Elsa Grilo, de um teor igualmente baixo e ofensivo. Em relação a esta última, não haverá quem possa afirmar que estou ligado a ela, quer por amizade, quer por cor política.
Só que fico profundamente irritado quando se ataca uma pessoa pelo simples motivo de que manifestou pensamentos porventura contrários aos nossos. Será que um cidadão não pode ter uma ideia diferente acerca de um determinado assunto sem ser ofendido?
Que se discutam as ideias tudo bem! Que se discutam as atitudes ou as políticas, óptimo! Mas o que não se pode fazer é ofender e diminuir uma pessoa desta forma.
Parece às vezes até tratar-se de reles tentativas de intimidação, aquilo que está por detrás do achincalhamento – e claro: uma vez mais, como em tantas outras ocasiões, ficou tamanho arrojo a cargo dos nossos muito queridos, corajosos e perspicazes… anónimos!
Como nota final gostaria de dizer que de mim podem dizer o que quiserem porque não me incomoda nada. Antes pelo contrário, é sinal que me dão alguma atenção. Ao não concordarem comigo, e à falta de argumentos melhores, saem-se muitas vezes com aqueles adjectivos que me gostam de mimar, mas tudo bem!
Fica no entanto o aviso de que, em relação à pessoa em causa, qualquer comentário menos próprio será eliminado sem apelo nem agravo.
Para a D. Maria José Rijo, envio daqui um grande beijo de amizade.
Jacinto César
Somos um país dos mais, senão mesmo o mais homogéneo da Europa em termos culturais e linguísticos. Não existem barreiras geográficas a separar-nos (salvo a Madeira e os Açores, que por isso mesmo já são regiões autónomas). Se olharmos para o mundo actual, há um par bem grande de cidades muito maiores que Portugal e que são governadas por uma câmara municipal. Como seria o nosso país se em cada região tivéssemos uma espécie de Alberto João Jardim e cada um deles a tentar falar mais alto para se fazer ouvir? Deveria ser o bom e o bonito. Infelizmente e como ontem aqui disse, estamos à beira de isso acontecer de uma forma encapotada, mas efectiva. Como já todos repararam, nem o NÂO do referendo os travou de fazerem o que bem quiseram. E assim continuarão se não se puser um travão aos iluminados que com mão de ferro nos vão desgovernando.
Jacinto César
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