É com satisfação que vejo finalmente o PSD de Elvas ter voz própria com a actualização do seu blog. Já não era sem tempo!
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Já que estamos a falar do PSD, gostava de saber como é que os dirigentes locais deste partido vão descalçar a bota relativamente às declarações da Drª Manuela Ferreira Leite produziu hoje a propósito das próximas eleições autárquicas. Diz a senhora:
“ Ferreira Leite lançou «um apelo aos autarcas para que, na próxima campanha eleitoral, o PSD imprima a sua marca social e faça uma campanha baseada em questões sociais mais que noutras questões», nomeadamente obras públicas.”
Ora acontece que a oposição em Elvas (toda) tem criticado as políticas seguidas pelo actual presidente da câmara com excepção das suas políticas sociais que têm considerado boas.
Perante o conselho da dirigente máxima do PSD, como irá gerir a campanha o seu candidato? Vai ser interessante ver a estratégia a seguir.
Jacinto César
A Associação das pequenas e médias empresas irá despedir 40.000 trabalhadores a prazo se o governo os obrigar a pagar o novo salário mínimo nacional, ou seja, 450€. O acréscimo mensal para o trabalhador é a “enorme” quantia de 23€.
Eu não sei se estou a dar em “comunista”, mas despedir pessoas que já ganham uma miséria por causa de 23€? Dá vontade de vomitar, sim de vomitar.
Diz a referida associação que as empresas mais prejudicadas serão as micro-empresas com um ou dois trabalhadores. Depreendo por estas palavras que um micro-empresário vai passar fome por ter que desembolsar mais 23 ou 46 € por mês. É gozar com a pobreza.
Mas como não bastasse isto, aparece a Drª. Manuela Ferreira Leite a dar o ámen a esta chantagem inqualificável.
Mas que alternativa têm os portugueses? Quem é que afinal os defende? Já não sei bem o que pensar. Por mais incrível que possa parecer, foi o presidente do CDS/PP, o Dr. Paulo Portas, que saiu a terreiro em defesa dos que menos ganham, além de logicamente o PS que fez a proposta do aumento. Futuro entendimento ou então temos a direita a defender as posições antes defendidas pela esquerda.
Senhores empresários: se qualquer um dos senhores gasta 23 € numa qualquer futilidade, não poderia de deixar de beber um “copo” por mês para poder pagar essa mísera quantia a alguém, a quem 1 euro a mais ou a menos pode fazer a diferença?
Jacinto César
Os políticos dizem o que dizem porque se calhar é a única linguagem que o “Zé” entende. Por sua vez o “povinho” expressa-se como se expressa porque tem os políticos que tem. Por mais voltas que dê à cabeça não encontro explicação.
Isto vem a propósito dos comentários que por aqui se fazem. Não primam pela educação! Disso tenho a certeza. De onde provem os ditos comentários não sei, mas lá que desconfio, desconfio.
Ponha-se aqui a debate o que quer que seja, os comentários são invariavelmente os mesmos: é o “Portinholas” que é isto ou aquilo, é o “Rondão” que fez ou não fez o aqueloutro, é a “Elsa” que disse ou não disse. A cantiga é a mesma. Já enjoa.
Eu já nem me queixo do que me chamam a mim, pois considero que quem anda à chuva molha-se e sujeita-se ao que der e vier, apesar de acreditar que muitos dos que aqui botam faladura nem me conhecem de lado algum. Mas enfim.
Há uns dias atrás fiquei chocado. Estava eu meio engripado e com falta de paciência e resolvi escrever uma pequena brincadeira a propósito do desafio de futebol que tinha acabado de ver, a que chamei “Pequena provocação”. A maioria dos comentários ainda lá estão (retirei aqueles que continham asneiras). Mas que cidadãos temos nós que se permitem ofender outro cidadão pelo facto de o seu clube ter ganho e os concorrentes não? Como é que se pode pedir tolerância quando os próprios não são tolerantes com os outros? Como podemos nós pedir mais aos outros quando cada um não contribui em nada para o bem-estar geral? Como posso exigir mais dos outros se eu não contribuir com nada?
Muito se apregoa a tolerância, mas a prática que fique para os outros.
Nota – No post que ontem escrevi, alguém colocou num comentário uma carta dirigida ao Primeiro-ministro. Grande exemplo de cidadania. Fiquei triste só por um motivo: não ser capaz ou ter a clarividência para escrever daquela maneira. Faziam falta mais pessoas a exprimirem-se daquele modo. É caso para dizer: MULHER com os “ditos” no sítio.
Jacinto César
Já muitas vezes aqui me insurgi contra a forma (não tanto pelo conteúdo) como o representante do CDS/PP local escreve. Para mim é insultuoso como por vezes se dirige aos autarcas eleitos em Elvas (gostemos ou não deles). O Presidente da Câmara é o Presidente de todos os elvenses e como tal necessita ser respeitado. Já com cidadão Rondão de Almeida é outra música.
Quando acabei de ler o comunicado acima referido, fiquei com a sensação que afinal os outros (leia-se PS) fazem o mesmo. A falta de educação com que se tratam uns aos outros, são dignos de uma boa peixeirada no mercado do Bulhão.
Mas como quer esta gente que a população se comporte, se são eles a dar o exemplo? Ou será que para se ser político é necessário ser-se bruto?
Volto mais uma vez a afirmar o que já aqui disse, que se torna impossível qualquer cidadão de bem se querer misturar com esta gente. Gente capaz há! Quererem é que não querem. Têm vergonha.
Tenham vergonha e comportem-se como pessoas civilizadas.
Jacinto César
Em nome de Deus fazem-se guerras. Pede-se até a sua protecção. Veja-se a guerra no Afeganistão (ou outra qualquer): as tropas aliadas combatem em nome de Deus e pedem a sua ajuda. Os muçulmanos combatem em nome de Ala e pedem também a sua ajuda. Com que Deus e Ala não fossem a mesma entidade. Grande dilema terá Deus: protege uns ou os outros?
Há uns dias atrás a maioria dos habitantes do estado do Texas declaram que jamais votarão no candidato Obama, ou seja, um negro a presidente dos Estados Unidos nunca. Em pleno século XXI. A tolerância no seu melhor.
E que dizer do radicalismo político? Nos tempos que correm, pior só o futebol.
Se no futebol ainda se entende, pois é costume dizer-se que quem nasce nesse clube (?) nunca mais muda, o problema maior passa-se com a política.
Admito que em qualquer altura da vida de um cidadão, este, pense que outro partido qualquer que não aquele que sempre apoiou possa ser uma melhor alternativa. Os mais velhos sabem perfeitamente que o percurso político de muita gente, começa na esquerda ou mesmo na extrema-esquerda e consoante a vida lhe vai correndo melhor ou pior, assim se vai deslocando mais ou menos para a direita. Todos nós conhecemos exemplos destes.
Mas o que está neste momento a passar-se, é tomarmos um partido político como se de um clube de futebol se tratasse. O partido que nos é “querido” pode cometer as maiores barbaridades em termos governativos, que nós arranjamos todos os argumentos para o desculpar. Á moda do futebol, a culpa é sempre do árbitro.
Eu se pudesse atrever-me-ia a criar um novo partido: o do voto branco.
Jacinto César
Pronto, não é preciso dizer palavrões, e se os disserem não os escrevam!
Jacinto César
Escolhamos em primeiro lugar um cirurgião. Para se avaliar o homem, a primeira coisa que temos que fazer é encontrar outro com mais experiência e presumivelmente com mais conhecimentos que o avaliado. Encontrámos um!
Vamos imaginar agora entrarem os dois para uma sala de operações onde um deles vai ser avaliado.
Vamos imaginar ainda que durante a operação se tem que tomar uma decisão sobre a melhor forma de salvar o paciente. O avaliado, como cirurgião de “serviço” opta por um caminho que não é o mesmo do avaliador. Estou a imaginar a situação, o nosso homem de bisturi na mão sem saber bem se corta mais à direita ou mais à esquerda. Se tudo acabar em bem, tudo bem! E se acaba mal?
Vamos escolher a nossa segunda vítima: um polícia.
O nosso homem está indigitado para cumprir uma determinada função durante uma operação policial. Leva atrás de si um polícia mais experiente e presumivelmente mais competente. Durante a operação arma-se um “trinta e um” qualquer. Estou a imaginar os nossos homens de pistola na mão a discutir se quem têm à sua frente é ou não um bandido. Eu vou disparar! Oh meu burro, então não vê que aquele não é o assaltante? Mas o “gajo” está de metralhadora na mão! Oh homem, não vê que aquilo é uma vassoura?
Os dois casos que escolhi são absurdos como não podia deixar de ser (penso eu). Assim sendo vamos escolher um caso real. Bem real, infelizmente.
O homem a ser avaliado é professor. É docente de várias disciplinas da área de Mecânica. É o mais velho daquele grupo de docência. Como não há nenhum mais experiente recorre-se a outro professor de outro grupo disciplinar. Neste caso em concreto, o avaliador é professor de Biologia. Obviamente que não está aqui em causa a honestidade e o profissionalismo do avaliador. O que é certo é que este vai estar presente como avaliador em três aulas do avaliado.
Pergunto agora eu: onde está a honestidade do processo de avaliação? Como pode um professor de Biologia avaliar os conhecimentos de um professor de Mecânica? Não pode, mas como ambos são obrigados a ter que cumprir a lei, que remédio têm eles senão sujeitarem-se a um absurdo destes.
Esta é a avaliação que o Ministério da Educação quer fazer. Esta é a avaliação que os professores não querem que se faça. É por estas e outras que somos contra, para já não falar no número de horas semanais que se gastam em burocracias.
Neste caso concreto, o avaliado sou eu!
Jacinto César
Acontece que como o velho ditado diz, “quem com ferro mata com ferro morre” não me resta outra alternativa senão dizer, gramei.
Srª Vereadora: então teve o “desplante” de por em tribunal aquele trio maravilha, pessoas que nunca dizem mal de ninguém, não ofendem ninguém e são todos bons rapazes? Isso não se faz. A senhora não entende nada de arte “porcina” e “caprina”. A senhora ainda não entendeu que as pinturas eram para ornamentarem o estábulo e não para virem parar aos “média”? De certeza que a culpa foi dos CTT que se enganaram no destinatário. Vá lá, seja boazinha e retire a queixa. Faça a boa acção do dia. Não é escuteira? Não? Então devia ser e assim subia na hierarquia da instituição.
Jacinto César
PS – Amanhã é um dia grande para mim: o Venâncio é o primeiro a ir a tribunal e como tal o primeiro a ir ver o sol aos quadradinhos. Até 2ª feira sou o único dono da “Tasca”.
1.Mulier hebræa perperit filium; quem quum videret elegantem, oluit servare.
2.Quare abscondit eum tribus mensibus; sed, quum non posset eum diutius occultare, sumpsit fiscellam scirpeam, quam linivit bitumine ac pice.
3.Deinde, posuit intus infantulum, et exposuit eum inter arundines ripæ fluminis.
4.Habebat secum unam comitem, sororem pueri, quam jussit stare procul, ut eventum rei exploraret.
5.Mox filia Pharaonis venit ad flumen ut ablueret corpus. Prospexit fiscellam in arundinis hærentem misitque illuc unam e famulabus suis.
6.Aperta fiscella, cernens parvulum vagientem, miserta est illius. "Iste est", inquit, "unus ex
infantibus hebræorum.
7.Tunc soror pueri accedens: "Visne", ait, "ut arcessam mulierem hebræam quæ nutriat parvulum?" Et vocavit matrem.
8.Cui filia Pharaonis puerum alendum dedit, promissa mercede.
PS – Como normalmente é indiferente o tema que ponho à discussão, hoje têm aqui um belo texto para comentar. Não se acanhem!
Jacinto César
Sempre fui um optimista, mesmo nas piores situações, mas tenho a certeza que, mesmo que ainda ande por cá muitos anos nunca chegarei a ver o Forte da Graça recuperado e reaproveitado.
Soube das peripécias que têm acontecido e que têm servido de entrave à sua recuperação.
Nasceu e cresceu numa época dourada, viveu e sobreviveu à guerra, está a envelhecer numa época de paz e julgo que morrerá sem honra nem glória numa época em que “estas coisas” são um peso para os nossos governantes. Os sucessivos governos não se entenderam sacudindo sempre a água do capote, foram sempre empurrando o problema para os seguintes e o dinheiro necessário também nunca apareceu. Nem governo nem privados querem saber do problema. De uma coisa tenho eu a certeza: se o Forte estivesse situado em Lisboa ou no Porto não estaria como está. Mais, acredito que nenhum executivo municipal, seja ele qual for, terá capacidade para resolver o problema.
Vinte milhões de euros (acho que nem com o dobro ou triplo) são a quantia que separa a ruína da glória. Há por aí alguém com uns dinheirinhos a mais? Já que gosta tanto de montar as suas tendas em fortes, convidem o coronel Kadaffi a investir no Forte da Graça pois sempre é mais espaçoso que o de S. Julião da Barra.
Jacinto César
PS – Drª Elsa, de repente lembrei-me de uma coisa: que é feito das estátuas de mármore romanas encontradas na Quinta das Longas? Penso que passaram por Mérida para recuperação, mas contaram-me que estão presas de estaca num museu de Lisboa. Será que é verdade?
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