Faz hoje um ano que, numa tertúlia de amigos que se juntam todas as tardes para beber café, jogar às moedas, e trocar impressões sobre os mais diversos temas, nasceu este espaço.
Sem qualquer pretensão que não fosse a de criar um espaço livre onde pudéssemos deixar as nossa ideias e debatê-las com quem quisesse contrapô-las ou apoiá-las, contribuindo assim para o exercício da cidadania, foi com tristeza que, ao longo dos meses, verificámos que:
- Escasseiam os comentários efectivamente centrados no debate dos textos aqui deixados.
- Os Elvenses, cujos antepassados tão corajosamente enfrentaram o inimigo na luta pela sua cidade, se escondem agora sob o anonimato para fazer um simples comentário
- Se perde tempo precioso a discutir alcunhas, sem ser capaz de produzir uma ideia.
- Se tornou necessário apagar alguns comentários, em consequência do seu conteúdo ofensivo.
Quereríamos que fosse diferente, que os nosso concidadãos dessem mostras de outro interesse pela coisa pública e pelo salutar debate de ideias. Que não mais fosse necessário suprimir comentário, e que a simples má língua desse lugar ao comentário com conteúdo. Por nós continuaremos com até aqui a colocar neste espaço a nossa forma de ver o mundo, esperançados que desta forma possamos lançar as sementes desse debate e a deixar que, dentro do aceitável, cada um comente como entender.
Após luta prolongada com a doença, a Carolina, que aqui foi chamada um dia de “Mulher Coragem”, travou ontem a sua última batalha.
Para a família, nesta hora de dor, a nossa solidariedade.
Ao
Para a Carolina, cujo espírito de sacrifício e perseverança na prossecução dos seus objectivos deve ser exemplo para todos nós, a nossa eterna saudade e as nossas orações.
Que descanse em paz
Como se passa em Loures, presumo que em Elvas se passe o mesmo. Tantos velhotes a morarem em casa degradadas e em condições deploráveis, e esta gente a viver em grande à nossa custa e mesmo assim ainda a comportarem-se do modo que se comportam. Esta gente não entende o que é gratidão e o governo não entende o que está a fazer: criar uma classe de párias (para não chamar outra coisa), inúteis e prejudiciais à restante sociedade.
Jacinto César
Nota – Em relação ao post de ontem, alguém me prometeu enviar a lista de vencimentos do pessoal da CVP. Agora pergunto eu: afinal os elementos da CVP não são voluntários? Ou hoje o voluntariado já tem outro significado? Se me chegar às mãos será publicada.
Ouvi comentários e queixas de pessoas que tendo dificuldades ali se dirigiram à procura de auxílio e este foi-lhes negado.
Pergunto eu então: tudo aquilo que a população para ali dá (alimentos, roupas e mobiliário) para onde é que vai? Espero que não seja verdade aquilo que me contaram, pois a ser assim, estão a alimentar-se pessoas que não necessitam e aquelas que precisam passam fome.
Não sei quem inspecciona a delegação ou se é inspeccionada, mas parece-me que andam a precisar de uma vassourada. Continuarei a procurar testemunhos e a guardar aquilo que dizem. Caso necessário serei eu mesmo a denunciar a situação a quem de direito.
Nota – Aqui há uns anos atrás quando a minha mãe faleceu, juntei todos os seus pertences e levei-os para a CVP pensando eu que estava a contribuir para quem precisasse. Enchi por duas vezes a mala do carro. A pessoa que nesse dia estava de serviço fez-me o “grande favor” de aceitar aquilo que levei. Fiquei de boca aberta com a lata de dita pessoa. A partir desse dia passeia a entregar o que tinha no Colégio Luso-britânico porque fui informado que as Freiras daquele colégio na verdade fazem uma boa gestão do que ali se entrega.
Jacinto César
É por demais evidente que quem tem amigos tem tudo (leia-se lobbys) e que os não tem fica a chupar no dedo. Se verificarem, o último deputado de Elvas foi o malogrado José Vicente de Abreu. A partir daí, tivemos na última fila do Parlamento uma senhora deputada que estar lá ou não deu no mesmo. Presumo que entrou calada e saiu muda. Portalegre e os portalegrenses têm comandado sempre os destinos do distrito e têm sido sempre como os macacos: coçam para dentro. Quantas vezes vimos os deputados do distrito defender os interesses de Elvas? E o Governador civil? Já só não nos roem os ossos porque não têm dentes para isso. Vejam nestes últimos tempos as vezes que nos apoiaram. Nenhuma! Perguntem ao Presidente da Câmara as brigas que teve com estes senhores (eu sei que tal se passou) e o que ganhou? Nada!
Será que somos uma cidade de mentecaptos que levamos uma a vida a ser comandados por outros? Será que não temos força para nos impormos? Será que as concelhias de todos os partidos não se conseguem impor perante as distritais?
Assim sendo, deixo aqui uma proposta a todos os elvenses.
Proposta
1- Que todos os partidos façam pressão para terem um cabeça de lista para as eleições à Assembleia Legislativa;
2- Os elvenses só votarão no ou nos partidos que tenham esse ou esses cabeças de lista;
3- Os Governadores Civis passarão a ter uma origem rotativa entre as várias localidades do distrito;
4- Se nenhum partido conseguir esse objectivo, boicote total às eleições (não nos esqueçamos que a totalidade dos eleitores de Elvas, são suficientes para paralisar os resultados eleitorais do distrito)
Eu por mim estou disposto a votar e se for necessário fazer campanha por qualquer partido, da extrema-esquerda até à extrema-direita, se o cabeça de lista for de Elvas e comprometer-se a defender a cidade acima dos interesses partidários.
E você que me está a ler, está disposto a continuar a ser telecomandado por Portalegre? Eu não!
Jacinto César
“Bernardo Macambira, um dos mais conhecidos relações públicas da noite portuense, está desde terça-feira da passada semana detido na prisão de Custóias , onde cumpre uma pena de quatro meses devido à apreensão de um CD pirata, a 10 de Dezembro do ano
Confesso que não entendo nada de leis, e que também não conheço o individuo em causa de lado nenhum, mas prender por quatro meses uma pessoa por causa de um CD pirata, quando todos os dias somos confrontados com notícias de todos os crimes e mais alguns e que passam impunes, não será uma aberração jurídica?
O nosso país deve a estar a ficar louco! Há corrupção por todo o lado e os corruptos passeiam-se com a maior das latas. Há violações, assaltos, agressões e tudo mais, que através de artimanhas e furos na lei os culpados vão escapando.
Mas afinal que LEIS e JUSTIÇA temos nós em Portugal?
Nota 1 ao post de ontem
Sei que há muitos idiotas com ideias meias tontas. Porventura eu serei um deles. Mas do que não tenho dúvidas é que é bem melhor ter ideias tontas a ser falho de ideias. Estes últimos por vezes têm ainda outro problema, que é o facto de onde deviam ter a boca têm uma cloaca e onde deveria ter miolos têm os intestinos. Alguns ainda sofrem de diarreia mental. É triste ser-se assim, apesar de os próprios não darem por isso e são felizes.
Nota 2 ao post de ontem
Apaguei o último comentário por considerar ser ofensivo e continuarei a fazê-lo sempre que assim o considerar.
Jacinto César
Pois bem, um dos muitos trabalhos que tive que fazer para uma das cadeiras cujo nome já nem recordo, era a utilização e requalificação dos fossos das muralhas seiscentistas. Com o que já tinha visto lá fora e com conselhos que alguns especialistas da matéria me deram, apontei para esse espaço um Campo de Golf. A ideia ao princípio não fazia muito sentido, mas com o desenvolvimento do projecto começou a fazer, principalmente quando tive que pedir pareceres sobre a viabilidade económica (do qual entendo tanto como de chinês). O projecto continuou o seu desenvolvimento até que tive que colher pareceres de entidades oficiais sobre o assunto. Com muito espanto meu, a ideia foi bem acolhida por todos os consultados, sendo que um dos pareceres positivos foi o do próprio Presidente da Câmara.
Para mim a coisa morreu por aí, visto que o objectivo que tinha estava concretizado e a cadeira feita.
Passados estes anos todos, talvez aí uns doze ou treze, ao remexer nalguns papéis, apareceu-me uma parte desse dito projecto. Acabei por ir à procura do resto e lá encontrei a maior parte. Pensei então: será que seria possível concretizar tal ideia? Várias coisas são certas:
1- o projecto não atentava em nada contra as muralhas, antes pelo contrário, beneficiava-as;
2- as dimensões do perímetro eram mais que suficientes para os 18 buracos;
3- o projecto tinha viabilidade económica, pois atrairia um tipo de turista querido em todo o lado, pois é endinheirado;
4- o projecto valorizava a cidade;
5- finalmente, seria um campo de golf inédito em todo o mundo, o que seria também uma mais valia.
Senhores políticos, se alguém quiser pegar na ideia, façam o favor de se servirem. Para mim nada quero, nem tão pouco a paternidade da ideia. Pensem no assunto.
Jacinto César
Antes de mais tenho que dizer que não tenho algum interesse neste clube e nada me move contra ele (a não ser quando ali se matavam pombos).
Todos já repararam nas duas barreiras enormes colocadas em frente ao campo de tiro. Não tenho bem a certeza, mas presumo tratarem-se de barreiras que protegem os que mais abaixo moram, do som e dos chumbos. Penso não estar a dizer nenhuma enormidade. Aqueles dois monstros mais parecem abrigos anti tanque que outra coisa qualquer, além de desfearem a paisagem.
Pergunto eu: se todo aquele terreno pertença do clube (?) fosse vendido, o produto da venda não daria para construir umas instalações desportivas bem melhores? Mais, penso que qualquer construtor faria de boa vontade a permuta dos terrenos por uma obra nova. Julgo que neste momento só ali se pratica o tiro aos pratos e às hélices. Ora se se fizesse um novo campo, o número das modalidades congéneres poderiam aumentar, seja o tiro de pistola e carabina desportiva, ou mesmo o tiro de arco. Calculo que toda a gente ficava a ganhar: o Clube, os construtores, aqueles que moram nas proximidades e finalmente a paisagem. Sem entender nada do assunto, fica aqui a ideia, que pode ser uma grande asneira, mas que pode também ser boa. Fica à consideração dos dirigentes do Clube.
Nota – Em relação ás perguntas que aqui tenho deixado, salvo o Tiago Abreu que fez uma tentativa de responder (pelo menos disse alguma coisa, por vaga que fosse), dos outros partidos nem notícias. Será que ainda estão a pensar na resposta, ou nem tão pouco sabem o que responder? Daqui a uns dias volto a insistir nas mesmas e mais alguma que entretanto me lembre.
Jacinto César
11- Há uns anos atrás as ruas do centro histórico da nossa cidade foram dotadas de infra-estruturas básicas modernas (esgotos, água, electricidade, telefones, etc). Obra de coragem, sabendo-se de antemão que iria incomodar toda a gente. Pergunto no entanto o seguinte: se essas infra-estruturas foram feitas, porque é que os cabos eléctricos e telefónicos e da televisão continuam a marcar presença e a enfeitar as paredes das casa? Será que a EDP e a PT têm em Elvas mais poder que a câmara? Ou há qualquer coisa por trás deste negócio?
12- A televisão por cabo foi instalada no centro histórico coma a finalidade de acabar com a floresta de antenas nos telhados. Quando é que a câmara obriga os moradores a arreá-las? Será que ainda antes das eleições? Ou só depois?
Nota – Cada um entenda como quiser a informação, mas Radovan Karadzic foi finalmente apanhado e irá responder pelos crimes que praticou na Bósnia. Por vezes a justiça tarda, mas faz-se. Esperemos que outros malandros sejam apanhados!
Jacinto César
Presumo que ande sempre muito ocupado com as coisas da governação e não tenha tempo de ler o que se escreve em Elvas, mas como calculo que deve ter alguém que o faça por si, gostaria que me respondesse às perguntas que lhe faço, pois são perguntas sobre assuntos que preocupam os elvenses. Penso que ao senhor também. Como o Boletim Municipal nada tem dito sobre o assunto, ficaria muito satisfeito que lá publicasse as respostas, se é que as tem. Cá por mim se as tivesse não as iria dar, mas o mais certo é nem as ter. De qualquer modo aqui ficam.
1- Em que ponto está a candidatura de Elvas a Património da Humanidade?
2- Para quando uma decisão do que fazer com o Forte da Graça?
3- Para quando a conclusão das obras nas Muralhas e sua iluminação?
4- Para quando a conclusão da envolvente dos Arcos das Amoreiras e iluminação destes?
5- Quando é que se abre um debate público sobre o futuro do S. Mateus?
6- Para quando o plano de requalificação da malha urbanística do Centro Histórico?
7- Que iniciativas estão previstas para resolver o problema do Hospital de S. Luzia? E da polícia?
8- Para quando a abertura diária de todos os monumentos e museus de Elvas?
9- Para quando a abertura do Ninho de Empresas da Boa-Fé?
10- Que iniciativas têm sido tomadas para “vender” Elvas em termos empresariais em Portugal e no Estrangeiro? E em termos turísticos?
Senhores Presidentes da Concelhias dos partidos da oposição em Elvas.
Como calculo que o Presidente da Câmara não me vá responder, gostaria de saber quais as vossas opiniões sobre os assuntos acima referidos e que soluções propõem. Sei que ainda não estamos em campanha eleitoral, mas de qualquer modo penso que muitos elvenses gostariam de saber o que nos irão propor. Assim e com tempo, poderemos começar a pensar em quem vamos votar. Para mim é importante que o façam, e julgo que também é importante para muito mais pessoas.
Jacinto César
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