Mais uma vez o venho aborrecer sabendo o muito que tem que fazer para resolver os problemas que nos afligem a todos, mas hoje venho-lhe fazer um pequeno pedido e se for necessário meto também uma cunha.
O senhor que tem sido pródigo em beneficiar a “idade de ouro” e com razão, diga-se em abono da verdade, que tem feito por aí umas festas para a rapaziada jovem se entreter e matar o ócio, podia desta vez satisfazer um grupo um bocadinho maior que os anteriores, que são os amantes da Selecção de Portugal, e montar aí em qualquer lado uma “barraca” com um écran gigante para os ditos compartilharem as alegrias e as tristezas.
Vá lá que não dói nada ao orçamento camarário e sempre conquistaria algum voto tresmalhado. Poupava-nos a solidão do sofá e sempre dava algum dinheiro a ganhar a quem nos vendesse por lá umas cervejinhas.
Atentamente
Jacinto César
Recado aos senhores vereadores: vá lá, metam lá a cunha que o pessoal não se chateia!
Quando há dois dias atrás me referi aqui à cunha como instituição nacional sabia exactamente o que queria dizer e aonde queria chegar. É um problema que já de há muitos anos e que está profundamente enraizado na sociedade portuguesa. Quis ainda com o que escrevi mostrar e demonstrar que todos nós somos sensíveis e coniventes com estas situações. Mas o meu problema não é bem a velha cunha para o emprego ou promoção, mas sim “coisas” bem maiores. Sei que irrita muita gente quando se vê uma injustiça deste tipo, mas perante outras, quase que sou levado a pensar que estas são brincadeiras de crianças.
Antecipando a crise petrolífera a Escola Secundária D. Sancho II, onde o assunto é debatido com frequência, resolveu abrir no ano lectivo de 2008/09 um Curso Profissional de Energias Alternativas destinado aos jovens que terminem o 9º ano de escolaridade. Paralelamente irá decorrer em regime nocturno um Curso de Novas Oportunidades sobre o mesmo tema.
Há aqui que destacar a carolice do Eng.º António Venâncio que depois de “mendigar” e meter algumas “cunhas” conseguiu que a empresa Roca fornecesse gratuitamente os equipamentos necessários para a efectivação dos cursos, neste momento em fase de montagem. Há ainda a referir que as instalações e laboratório foram certificados pelo ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade) que neste momento está a certificar os profissionais do sector da nossa cidade e arredores. Penso ser um passo importante para a nossa cidade em termos de avanço tecnológico, pois será a segunda escola no país a promover as novas energias.
Nem tudo vai mal neste “reino”.
Já agora deixo-vos aqui o endereço do novo blog que trata do assunto e que contem além de artigos de carácter técnico, a legislação sobre o assunto:
http://energiaprofuturo.blogspot.com/
Jacinto César
Vem isto a propósito da promoção das Dras. Elsa Grilo e Carla Carvão na Câmara Municipal de Elvas.
Aqui num escrito atrás afirmei que nos devíamos preocupar mais com aqueles que ganham pouco e não com aqueles que ganham mais. Disse-o e repito-o. Alguém (anónimo como sempre) não gostou muito daquilo que disse e rebateu o meu argumento pelo facto de nestes dois casos, haver “caso” à mistura. Pois bem, falemos do assunto.
Primeira pergunta: haverá alguém que durante a sua vida possa afirmar que nunca meteu uma cunha para isto ou para aquilo? Eu falo por mim: SIM!
Segunda pergunta: haverá por aqui alguém que se chegasse a presidente de câmara não aceitaria um pedido dum amigo ou familiar para lhe arranjar emprego ou um favor qualquer? Eu falo por mim: SIM!
Terceira pergunta: haverá por aí alguém que sendo detentor de poder (nem que seja director de uma sociedade cultural) não tenha feito um favor a alguém? Eu repondo por mim: SIM!
Não sejamos inocentes! Não quero com tudo isto desculpar o facto acima relatado. Nada disso. O que acontece é que muito menino que por aí anda a apregoar honestidade consegue ser pior que os chamados desonestos.
Sei que me irão dizer que uma coisa é meter uma cunha para ter um qualquer documento rapidamente e outra é meter uma cunha para arranjar um emprego. É verdade! Mas mesmo assim quantos, se pudessem, não meteriam a dita cunha para arranjar um emprego melhor?
Mais uma vez reafirmo que não estou aqui a fazer a apologia da desonestidade, mas que a cunha faz parte dos hábitos dos portugueses, que ninguém duvide.
Aquele que tiver a consciência completamente tranquila que atire a primeira pedra (mas identifique-se por favor para todos ficarmos a saber).
Eu disse publicamente que sim. Quem é que me vai aqui publicamente dizer que não?
Jacinto César
Pela parte que me diz respeito, a amiga da minha mulher manifestou a vontade de conhecer a cidade e nós fizemos-lhe a vontade. Foi assim então, e passo a passo:
1- Visita à Igreja de S. Domingos – 11H 30m
2- Visita ao Castelo – FECHADO
3- Visita à Sé – Estava a decorrer a cerimónia da bênção das pastas – deixámos a visita para a tarde
4- Visita ao Forte da Graça – FECHADO
5- Resolvemos ir almoçar
6- Visita ao Mace – FECHADO
7- Visita à Sé – FECHADA
8- Visita ao Museu de Arte Sacra – FECHADO
9- Visita ao Museu da Fotografia – FECHADO
10- Visita à Igreja do Salvador – FECHADA
11- Visita à Igreja dos Terceiros – FECHADA
12- Visita ao Pólo II do MACE
13- Visita ao Forte de Santa Luzia
14- Visita ao Senhor Jesus da Piedade
15- Resolvemos regressar a casa.
Como elvense passei uma autêntica vergonha em ver muita gente de mapa na mão (encontrei muitos estrangeiros) a dar de caras com coisas fechadas.
Mas de quem é a responsabilidade de tal descalabro? A Câmara? A Igreja? A Região de Turismo? De todos?
Será que é assim que queremos tratar os turistas que se DIGNAM visitar-nos? Boa publicidade fazemos nós da nossa cidade (não esquecer que a melhor publicidade que se pode fazer, é a que fazem os que nos visitam).
Uma VERGONHA. HUMILHANTE!
Jacinto César
Parece que anda para aí um vírus que deixa muita gente com nervoso miudinho e que se chama HOSPITAL DE SANTA LUZIA.
De há um bom par de anos para cá que não via o poder instalado tão nervoso como agora por causa de um simples abaixo-assinado e uma petição on-line. E tanto é mais de estranhar quando este teve sempre tantas certezas. Estranho também o ruidoso silêncio do Comendador Nabeiro benemérito mor do Hospital, “cliente” dele, mas também defensor acérrimo do Estado Rosa.
Não sei, mas há por aqui qualquer coisa que não me agrada.
Depois, criou-se também aqui neste modesto blog, uma classe de comentadores, cada vez mais assíduos, que de uma maneira velada nos tenta convencer que tudo isto não passa de uma campanha orquestrada contra o poder autárquico.
Já aqui o disse e repito: salvo o actual presidente, sou e fui amigo de todos os outros que pela câmara passaram. Não foi, nem é o facto de terem cores partidárias muito distintas que fizeram que não tivesse amizade por eles, coisa que não acontece com o actual. Lembro aqui dois que já não estão entre nós, Joaquim Lopes (Joaquim do Príncipe) e João Franco do Vale, que eram, penso eu, amigos de toda a gente. Mas também não é o facto de não ser amigo do actual que abracei esta campanha. Não tem nada de pessoal nem de política partidária, mas única e exclusivamente a defesa de qualquer coisa que de um momento para o outro pode marcar a diferença entre a vida e a morte. Tão simples quanto isto. E enquanto não vir branco no preto a reclassificação não me vou calar.
Se adicionarmos as quase 6000 assinaturas do abaixo-assinado com as quinhentas da petição on-line, totalizam 6500 “atrasados mentais” que pensam de uma maneira diferente da do presidente e dos seus dois sócios. Esperemos pelo passar das eleições e logo veremos. Espero do fundo do coração estar enganado e se assim for, serei o primeiro a pedir desculpas pelo “desatino”.
Enfim, dos EUA já nada nos pode espantar e temos que estar preparados para tudo o que de lá venha. Não se podem é admirar de qualquer dia terem por lá mais algum 11/9.
Quem semeia ventos colhe tempestades. É só uma questão de tempo e de oportunidade.
Jacinto César
Recebemos hoje da Secção de Elvas do Partido Social Democrata o esclarecimento sobre a actual situação do nosso Hospital.
Elvas, 19 de Maio de 2008
O PSD/Elvas, continua a defender a Urgência cirúrgica do hospital de Elvas.
A classificação de Urgência, S.U.B (Serviço de Urgência Básica) atribuída ao Hospital de Santa Luzia de Elvas, nº85 do Ponto de Rede Nacional de Urgência, conforme o Despacho nº5414/2008, iguala o Hospital na referenciação, ao Centro de Saúde de Estremoz (SUB), ponto de Rede nº78 ou ao Centro de Saúde de Ponte Sôr (SUB), ponto de Rede nº80.
O Hospital de Santa Luzia, para além de possuir valências e serviços médicos próprios e inerentes a um Hospital, tem ainda na sua unidade o serviço de Urgência Cirúrgica a funcionar 24 horas, o que significa que está indevidamente classificado no Despacho como Serviço de Urgência Básica. A discrepância entre a lei e o real funcionamento da actual Urgência Cirúrgica é atípica e trouxe natural instabilidade e insegurança às populações e profissionais da saúde. Teme-se o pior, como seja, a perda do serviço de Urgência Cirúrgica 24 horas. Tais preocupações deram origem à elaboração de uma PETIÇÃO ( já subscrita por mais de 5000 pessoas) com a intenção de solicitar a intervenção dos Órgãos de Soberania Nacional neste diferendo.
É imprescindível uma intervenção correctiva e esclarecedora de índole legislativo por parte da Sra. Ministra da Saúde, para tranquilizar as populações, os profissionais e a própria Administração da ULSNA, nomeadamente, com a reclassificação do Hospital de Elvas pela positiva, à semelhança (por exemplo), dos pontos de rede de nº71 e 72 do Despacho nº5414/2008:
-Hospital Distrital de Tomar e Hospital Distrital de Torres Novas integrados no Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. classificados como: SUB 5, com especificidades na referenciação atendendo às valências médicas instaladas.
Em boa verdade, desconfiamos das palavras e das convicções dadas por algumas entidades locais e Regionais. As convicções de hoje para alguns, amanhã poderão ser outras. Preto no branco, só a Lei.
O Presidente da Comissão Política
José Júlio Cabaceira
Por aquilo que se pode ler, as nossas dúvidas e preocupações têm a sua razão de ser!
Em virtude de termos aberto aqui um espaço em que um partido político se manifestou, achámos por bem aceitar que qualquer outro partido possa aqui manifestar a sua opinião. Todas as opiniões serão bem-vindas.
Jacinto César
Tenho lido com a maior atenção tudo o que se tem escrito sobre o “fecho das urgências” e acho que se está a fazer uma grande confusão, inocentemente ou de má-fé.
Claro que as urgências não vão fechar. Vão é ser reclassificadas e é isso mesmo que diz o despacho do governo. Nem menos.
Uma coisa é certa: até agora não vi ninguém garantir por escrito que as urgências a curto ou médio prazo não vão perder valências. Nem o Presidente da Câmara, nem o Dr. Luís Ribeiro e nem o Dr. João Pinto. Todos dizem que esperam, que têm esperança, que julgam. etc, etc.
Uma coisa sei eu: as urgências do Hospital de Elvas foram reclassificadas de SUB (serviço de urgências básicas) e que se compõem de 2 médicos e de 2 enfermeiros.
Agora se essa reclassificação se se efectiva amanhã, daqui a uns meses ou depois das eleições, isso não sei, mas desconfio o que me leva a crer que há má-fé no processo, até porque a palavra dos trio acima citado não me merece e infelizmente à maior parte da população.
Não me venham agora nos comentários a dizer que estou a fazer política contra este ou a favor daquele: estou a exercer o meu direito de cidadania e a querer o melhor para a minha cidade independentemente de quem a governa, chame-se Rondão de Almeida, Tiago Abreu ou outro qualquer.
Acho que a luta ainda não começou, e o dia que começar o alvo estará mais acima que o poder local ou regional.
Continuemos a observar.
Jacinto César
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