Quando vi há uns dias atrás o programa da SIC sobre os BOPE e os GOE, pensei tal como alguns comentadores que isto por cá nada tem a ver com o Brasil. Não tem é uma verdade, mas daqui a uns tempos não terá? Ou será que já não temos?
Isto vem a propósito das notícias que dão conta de um desgraçado que apanhou uma sova dentro da esquadra, não pelo único polícia presente, mas pelo grupo que o perseguia. E em Beja? Dois polícias sovados dentro da própria esquadra, não nos faz pensar que não estamos seguros no único sítio onde era presumível estarmos? De verdade a coisa começa a tornar-se preocupante.
Assaltos a bancos já não são notícia, tal o número destes acontecimentos. Assaltos a carros tornaram-se moda. Assaltos a caixas Multibanco já nem se falam neles.
Perante isto, quem é que se sente seguro na própria casa?
Para a evidência penso que para além de outros factores contribui e muito o estado social em que nos encontramos. Mais, penso que para muita gente já não resta outro meio senão recorrer ao crime, tal o estado de desespero.
Sempre houve bandidismo e sempre o haverá! Mas com esta frequência não me recordo, o que me faz levar a crer que além do número de bandidos habituais, temos que juntar aqueles que dadas as circunstâncias se viram forçados a sê-lo.
E quem é que tem culpa disto? O Estado. Este contribui para uma cada vez maior desigualdade social, em que uns quantos têm muito e um grande número não tem nada. Ao fim e ao cabo o que é que se passa no Brasil senão isto mesmo.
De verdade ainda não somos como o país irmão, mas a continuarmos assim para lá caminhamos.
Jacinto César
Eu não sei bem o que me vão chamar, mas arrisco a dizer que, os especuladores de produtos alimentares deveriam todos ir parar a “um qualquer Campo Pequeno”.
É absolutamente desumano e intolerável brincar-se com a vida de milhões de pessoas em todo o mundo e sobretudo com os pobres.
A EU prevê que os bens alimentares aumentem este ano 39%, principalmente devido à especulação. Alguém anda a precisar de ser metido na ordem, nem que seja à força.
Nos EEUU e devido às enormes percas na bolsa em resultado da crise imobiliária, vários fundos estão a jogar na bolsa com a aquisição de cereais e bens alimentares para compensar o que perderam. Mas como é possível que os governos permitam tais manobras?
Tumultos e revoltas estão a propagar-se por vários países africanos e do sudoeste asiático em consequência da falta de arroz, muito bem armazenado, para que os preços subam. Mas que merece esta gente?
Sou um incondicional adepto da não-violência, mas pergunto: que faria eu se não tivesse dinheiro suficiente para alimentar a família? Naturalmente recorreria a todos os métodos, até porque se costuma dizer que roubar para comer não é pecado.
Desculpem o desabafo, mas penso que isto já só se resolve à “porrada”.
Conclusão: ou os pobres comem demais e necessitam de comer com mais cuidado para não engordarem ou os ricos passaram a tratar da “linha” o ano inteiro.
Jacinto César
Se os postos de trabalho que aí vêm constituem um balão de oxigénio para uma cidade quase em estado de coma, por outro lado pode tornar-se uma dor de cabeça para Elvas. Os benefícios são evidentes, pois se somarmos tudo o que está previsto e que rondará por aí entre os
As pessoas que vêm ocupar o Call-center, serão certamente pessoas muito jovens que se irão espalhar pela cidade não sei bem como. Mesmo que alguns sejam de Elvas, o grosso da coluna será de fora e arranjar alojamento não irá ser fácil, já que comprar uma casa estará fora de questão pois os vencimentos não serão por ir além (penso eu). Ora já temos aqui o primeiro problema. Onde vamos alojar esta gente?
Os segundos, ou seja aqueles que vêm trabalhar para a antiga ENMP, já terão um poder de compra relativamente elevado o que não constitui à partida grande problema para adquirir habitação. Se juntarmos as estes, os nossos vizinhos espanhóis que ultimamente nos têm procurado para aqui viver, não será difícil de calcular a especulação que irá haver no mercado imobiliário. Os preços a subirem e as dificuldades dos que aqui vivem em chegar a tal luxo. Outro problema.
Tal como o contrário também é verdadeiro, 800 postos de trabalho arrastam atrás de si um bom par de outros postos de trabalho: serão mais funcionários nos bancos, mais empregados de comércio, mais médicos e enfermeiros para toda esta gente, mais professores para os filhos que vierem e mais destes e mais daqueles. E a pergunta que eu faço é esta: estaremos preparados e infra estruturados para tal? Espero bem que sim porque senão teremos o caos.
E colocar em circulação em Elvas mais umas centenas de automóveis? Se hoje quem vive no centro tem os problemas que tem ao nível do estacionamento, como será depois?
Que venham estes e muito mais empregos e que a cidade cresça, mas penso que temos que nos prepararmos para um crescimento sustentado. Vamos esperar para ver o que acontece.
Jacinto César
Penso que todos nós já passámos por altos e baixos na vida. Há mesmo alturas em que parece que o céu nos desaba
Aqui na TASCA aparecem de quando em vez pessoas que bebem um bocadinho demais e falam se calhar naquilo que não deviam e contam segredos que estão, ou estavam, muito bem guardados.
Depois do Call-Center e que deu origem à trapalhada que se seguiu à notícia, hoje tenho mais um segredo para contar.
Em Janeiro do próximo ano irão abrir concursos para o futuro organismo do estado que vai substituir a Estação Nacional de Melhoramento de Plantas. São cerca de 200 (duzentos) investigadores e técnicos de laboratório que virão para Elvas. A fonte é segura e os números ainda são maiores, mas eu não quero abusar.
É com muita satisfação que pela segunda vez em pouco tempo dou boas notícias. Eu para mim não quero nada, pois o meu tempo já passou e já fiz na minha vida o que tinha que fazer. Fico satisfeito pelos nossos filhos e mesmo por aqueles que venham de fora possam colaborar com o desenvolvimento de Elvas. Por mim serão bem vindos.
Espero que a notícia não desperte a ira de ninguém e vá receber mais algum telefonema.
Nota – Juro que nunca fui da PIDE, não sou do SIS nem sequer Guarda-nocturno. Não tenho culpa de haver pessoas por aí que são uns “desbocados” e não conseguem manter um segredo.
Jacinto César
Os políticos
Sinceramente ando farto de todos os políticos! Da esquerda à direita e salvo raras excepções, não se aproveita nada.
Já alguém viu um macaco a coçar para fora? Não? Nem eu. Tal e qual a classe política. Coçam e coçam e coçam e coçam só para dentro. Têm comichão crónica.
Ser-se político é hoje sinónimo de alguém que só pensa em si e nos amigos. É vê-los sem pudor nenhum saltarem dos ministérios para os conselhos de administração de uma qualquer empresa pública ou privada a quem enquanto responsáveis políticos fizeram uns favores. Têm um descaramento total ao reformarem-se como políticos e com reformas milionárias, para de seguida passarem a receber vencimentos ainda mais milionários. Será que esta gente se lembra dos dois milhões de pobres que há em Portugal? Será que conseguem olhar as pessoas e que são aos milhões a ganhar o ordenado mínimo nacional? Será que conseguem dormir tranquilos com as injustiças diárias a que a população é sujeita? Eu penso que sim!
Se é a saúde, só tem direito a tratamentos rápidos e eficazes os que têm dinheiro para pagar.
Se é a justiça só tem direito a um advogado de qualidade quem tem dinheiro, o que leva a que quem é rico é sempre inocente e quem é pobre é sempre culpado. Políticos ainda não vi nenhum atrás das grades, nem banqueiros nem poderosos.
O problema é que cada vez mais se começa a falar no passado e alto será que qualquer dia, o dia de hoje não esteja a ser comemorado como o dia da saudade. Eu começo a perder a esperança, sendo que esta é a última a perder-se.
Jacinto César
Mamarrachos 4 - Antenas
Tem-se falado aqui dos vários mamarrachos que poluem a nossa cidade. A grande maioria não depende dos simples cidadãos, mas sim de quem tem poder para tal. Desses já falámos de alguns e continuaremos à procura de outros.
Infelizmente também há mamarrachos que depende de todos nós e um deles são as antenas que ornamentam os nossos telhados e os telhados de organismos públicos ou empresas privadas.
Em relação às primeiras não compreendo a relutância que os cidadãos têm em deitar abaixo os ditos ornamentos.
Quem mora fora do centro histórico, até se compreende, já que a alternativa às antenas é pagar o sinal da televisão a uma empresa e custa dinheiro. Agora no centro histórico não entendo, pelo facto de todos terem televisão por cabo de graça. Penso que à moda do “antigamente”, não restava a alternativa senão o “obrigar”. Sei que cheira um pouco a bolor uma atitude destas, mas por vezes e para combater a inércia e a displicência fazia falta um pouco de “músculo”. Com respeito aos segundos e terceiros ornamentadores, pura e simplesmente vinham abaixo e acabou. Eles que arranjem outros processos de comunicar (há montanhas de soluções tecnológicas para o efeito). Resumindo: tudo abaixo.
Nota: Num determinado blog tenho sido apelidado de mentiroso todos os dias. Tenho tido a paciência qb para aturar o que me têm chamado. No entanto gostaria de deixar aqui à consideração de todos o seguinte:
1 – No referido blog e no post de ontem podia ler-se o seguinte: “ … Jacinto César mentiu.
A empresa não se chama “Global Sales Solutions” mas pura e simplesmente “Grupo GSS”.
2 – O mesmo autor, hoje, enviou um comunicado em nome do partido que representa à Rádio Renascença e que a dado passo dizia: “ …No último comunicado da Comissão Política Concelhia, o seu líder, Tiago Abreu, regozija-se com "o mais provável investimento em Elvas da empresa GSS (Global Sales Solutions)". A concelhia do partido faz votos para que a empresa venha a instalar-se no concelho, através da criação de um call-center.
Segundo o mesmo comunicado, a empresa alemã com delegação em Madrid, deverá proximamente abrir em Elvas um call-center, que significará a criação de mais postos de trabalho”
Sem mais comentários.
Jacinto César
Mamarracho 3 – Prédio Mata-gatos
Se houvesse prémios para os maiores mamarrachos este ganharia sem dúvida o 1º prémio.
Fez este sábado oito dias que fui visitar o Museu Militar ou os seus primórdios. Para dizer a verdade, senti vergonha. Toda a gente apontava para o mesmo sítio: o “arranha-céus” Mata-gatos.
Intolerável. Inadmissível. Bárbaro.
Quando comecei a escrever o presente escrito tentei lembrar-me quando o dito foi construído, mas nem consegui nem tenho elementos escritos que me o recordem. Penso ter sido em anos que não vivi
Uma coisa é certa: o mal está feito! E será que se podia alterar a situação? Penso que sim! Bastava para tal a câmara alargar os cordões à bolsa, comprar os últimos andares e de seguida deitá-los abaixo. Sei que faz falta dinheiro para muita coisa e poderá alguém dizer que era um crime fazer tal coisa, quando há pessoas pobres a viver em condições miseráveis. No entanto, uma coisa não invalida a outra. Assim haja vontade.
Na referida visita ao museu, alguém disse na brincadeira: e se se virasse para lá um dos canhões e sem querer se este disparasse? Não é preciso chegar a tanto, mas lá que tem que vir abaixo, tem! O raio do prédio polui a paisagem.
Jacinto César
Fico feliz pelas notícias que anteriormente aqui dei. Muito feliz mesmo! Espero que com a sua concretização o desemprego finalmente acabe ou diminua. Assim espero e espero também que os nossos jovens apanhem a oportunidade com as duas mãos, senão haverá por esse país fora quem não se importe de emigrar para Elvas por um trabalho.
Vamos então aos outros problemas que afligem os elvenses.
Problema 1- Hospital
Se recordados estão no meu escrito de 10 de Abril com o título “Salve-se a saúde” comecei a alertar as pessoas para o assunto. Para dizer a verdade, sendo eu um optimista por natureza, não estou a ver com bons olhos este problema. E para ser ainda mais sincero, não estou a ver que a própria Câmara Municipal tenha força para alterar o rumo da situação, até por sei que tem havido desavenças dentro do próprio PS sobre o assunto. Para este mal, acho que com “caldos de galinha” não se chega a lado nenhum. Sendo ainda mais explícito: penso que para resolver este imbróglio só à FORÇA. Deixemos aproximarem-se as 3 eleições que aí vêm e depois logo se vê. Para isso só será necessário a união de todos os elvenses. Há no entanto uma coisa a ter em conta e nunca perder de vista: as movimentações
Problema 2 – O Órgão da Sé
Que todos os nossos problemas fossem esses. Solução? Simples!
1- Saber onde para o órgão;
2- Saber quanto custa a reparação e regresso a Elvas;
3- Arranjar o dinheiro para tal (pode ser muito dinheiro, mas não será nenhuma fortuna)
4- Pela parte que me diz respeito, comprometo-me a angariar dinheiro!
Portanto, vamos tratar do ponto 1 e 2 que o 3º resolver-se-á de certeza.
Proposta: que o Zé de Mello que estará mais dentro do problema resolva os 2 primeiros pontos. Para o 3º cá estaremos todos feitos pedinchas e de CERTEZA se arranjará o dinheiro.
PS- Ainda relativamente ao post anterior, só mais uma informação: a empresa Global Sales Solutions, só trabalha para organismos de estado.
Jacinto César
Antes de dar mais algumas informações sobre o assunto, quero deixar aqui um esclarecimento. Já aqui disse e repito que não fui, não sou e penso que jamais serei político (apesar de todos nós, cidadãos, termos sempre qualquer coisa de políticos, nem que seja de bancada como no futebol). Como tal, nunca serei concorrente de ninguém como alguns pensam. Nunca direi eu. O que me move é tão simplesmente a minha querida cidade e o bem-estar dos meus concidadãos. Esta postura estou agora a ver que em termos políticos não agrada a ninguém o que significa que mexo com todos (ou pelo menos com alguns). Já aqui e nos comentários fui apelidado de tudo (facto que não me incomoda minimamente) para finalmente até sofrer de ameaças. Onde chegámos nós. Mas como o caminho é em frente, há que continuar caminhando.
Eu para mim já não quero nada, mas preocupa-me a situação dos nossos filhos e netos.
Call-Center
Tal como divulguei aqui há uns dias atrás, efectivamente um call-center de grandes dimensões virá estabelecer-se
Como podem ver não é uma coisa assim tão reduzida como alguns querem fazer crer. E ainda bem.
Quanto a mais pormenores, pelos motivos que já disse, presumo que não possa nem deva divulgar.
Espero que de uma vez por todas o caso fique esclarecido.
Jacinto César
Aqui há uns dias atrás dizia eu que em gaiato costumava-se dizer que “quem se mete com o Billy the Kid prejudica-se”.
Agora a história é a mesma só que os protagonistas são outros: quem se mete com políticos prejudica-se.
Depois da chamada telefónica que ontem recebi, o problema não me saiu da cabeça: não por medo, mas o porquê. Aqui no blog nunca se ofendeu ninguém, não se levantam calúnias nem se pratica a má-língua, ora não havia razão para a tal chamada, mas ela fez-se. Depois de queimar um par de neurónios finalmente encontrei a razão e esta tem um nome: Call-Center.
De há uns tempos a esta parte fez-se crer que o referido Call-Center afinal não vinha para Elvas, mas sim para Portalegre ou Castelo Branco. Muito se falou sobre o assunto e muita tinta se gastou. Afinal o “dito” era o trunfo na manga reservado para as eleições do ano que vem e eu acabei por dar com a língua nos dentes.
Quis o destino que me pedissem para procurar emprego em Badajoz para uma pessoa. Como não sou muito dado à língua nos “nuestro hermanos” resolvi recorrer ao meio que melhor domino que é a Net. Cheguei a um site espanhol de uma empresa de emprego e que se chama InfoJobs. Ao procurar empregos em Badajoz deparei com um muito estranho: pedia-se um “Responsável para chefiar um call-center em Elvas”. A empresa que oferecia o emprego era o “Grupo GSS”. Juntando 1 mais 1 e procurando mais um pouco depressa cheguei ao “Call-Center de Elvas”.
Acredito que o projecto estivesse no segredo dos deuses em Elvas, mas os espanhóis não o guardaram.
Resumindo: fui dar cabo da surpresa. Eis a RAZÃO!
Para todos aqueles que aqui vieram comentar a “mentira” que disse, aconselho-os a andarem mais bem informados.
Jacinto César
Para todos aqueles que se solidarizaram comigo o meu OBRIGADO.
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