Pelo facto de não gostar nem perceber nada de aviões, hoje resolvi ir passar o dia a Lisboa a vê-los e aprender alguma coisa sobre as gloriosas máquinas voadoras. Aterrei no Parque da Nações para assistir ao Festival Aéreo comemorativo do Centenário da Aviação Civil em Portugal.
Deram-se verdadeiros espectáculos de bem pilotar com uma grande dose de maluquice. Um “hermano” nosso foi uma vedeta entre as vedetas, ao ponto de nos por tontos mesmo estando a pisar terra firme.
Os Asas de Portugal estiveram ao nível habitual: EXCELENTES.
Deixo-vos aqui uma fotografia das centenas que fiz.
O voo fatídico:
O único comentador que quis dar a sua opinião séria, pôs aqui um problema que a NASA já levantou e que diz respeito ao facto do avião ter sido atingido por um pedaço de “lixo espacial”. Não é de todo em todo impossível de acontecer, apesar de haver dois contras e que são:
1 – A maioria do lixo espacial e que se compõe de satélites abandonados, por estarem obsoletos ou por avaria, vão tendo órbitas cada vez mais baixas até que entram na atmosfera. A não ser em casos excepcionais a quase totalidade dos restos desintegra-se. De vez em quando lá vem por aí abaixo um bocado de maiores dimensões que nem o atrito nem as altas temperaturas conseguiram acabar com ele. São raros os casos. Mas vamos imaginar que de verdade houve um caso destes;
2 – Acontecendo isto, quais seriam a hipóteses de acertar em cheio no avião? Penso que, estatisticamente falando, era mais fácil acertar duas vezes seguidas no Euro milhões. Mas no entanto é uma opinião como qualquer outra enquanto não se souber o que aconteceu.
Se consultarem na Net os sites mais vulgares sobre OVNIS, ficam a saber que a opinião deles é que houve um choque entre o avião e uma nave extra terrestre.
Uma coisa já se sabe: o que quer que tenha acontecido foi repentino e que fez o avião desintegrar-se no ar. Este modelo de avião tem 4 compartimentos onde são preparadas as refeições e que se distribuem ao longo da cabine dos passageiros. Cada compartimento destes tem dois assentos rebatíveis que se destinam aos tripulantes de cabine aquando da descolagem e aterragem e em períodos de turbulência. Já foi encontrada uma “parede” de uma dessas cabines com os dois assentos na sua posição habitual. Ora isto significa que a tripulação de cabine nem teve tempo de se sentar e apertar os cintos.
Na minha modesta opinião, continuo a pensar que o problema se deu no cokpit.
Há opiniões de que houve uma falha geral de energia, mas no entanto, esta não faltou ao emissor que foi enviando as mensagens automáticas durante 4 minutos. Mais, a falha total de energia não atira com um avião abaixo. Lembremo-nos do caso relativamente recente de um avião canadiano que a meio do Atlântico ficou completamente “off” e o piloto conseguiu manter o avião no ar em sistema de planagem até aos Açores onde aterrou.
Continuaremos a seguir o dramático caso, que para uma pessoa como eu que tem uma grande paixão por estas máquinas, e ver o desfecho (se é que vai haver algum).
Jacinto César
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