Se calhar sou eu que estou a ficar velho e como tal com valores morais e éticos já ultrapassados, mas já não consigo alterar esta forma de estar na vida. Para mim, dantes, quando se dizia que se era amigo de alguém, era-se AMIGO, para o bom e para o mau. Dantes, quando se dizia que se tinha respeito e consideração por alguém era sinal que a pessoa em causa merecia da nossa parte uma deferência especial devido ao seu estatuto moral, ético, intelectual, de honestidade, etc.
Agora, e talvez porque seja um comportamento modernista, se acho que uma pessoa me merece respeito, ora toma lá na cabeça, se me merece consideração, toma lá mais uma. Mas será que uma pessoa que está no seu perfeito juízo pode comportar-se desta maneira? Algo vai mal neste “reino”.
Isto vem a propósito do que acabei de ler no Blog Câmara dos Comuns escrito pelo Senhor Deputado Municipal Tiago Abreu. Tem, segundo ele, respeito e consideração pelo Dr. Joaquim Mendes, mas como quer atacar o poder, aproveitou o desentendimento havido na Assembleia Municipal e lá vai de queixa para tribunal.
Já há uns dias atrás me tinha referido ao assunto e pensei que tudo ficasse como estava. A queixa seguia o seu curso normal e depois logo se veria. Agora escrever quase a pedir desculpa por ter feito o que fez é completamente descabido. Mas será isto um comportamento normal? E depois ainda por cima vem fazer um desafio ao poder, e seja qual for a decisão deste, estará sempre a tomar uma má decisão. Se o defensor for o Dr. João Nabais, então seremos todos nós a pagar a defesa. Se for um advogado da praça, será um comportamento discriminatório.
Eu se fosse ao Dr. Joaquim Mendes, apresentava-me sozinho em tribunal, porque para me defender de uma birra de um Senhor Deputado Municipal com certeza que não será necessário um grande causídico.
Para rematar, quero acrescentar que não fui nomeado “defensor” oficial nem oficioso do Dr. Joaquim Mendes. É simplesmente o desabafo e um lamento de um amigo.
Dou-lhe toda a razão neste post caro prof. Jacinto César.
Acho indecente o comportamento desse sr. Tiago Abreu que, segundo já vi em actas que me facultaram, ofendeu o actual e o anterior Presidente da Assembleia Municipal de forma inimaginável. Pessoas como o Dr. Joaquim Real Mendes ou o Senhor Manuel Piedade, cidadãos conceituados e respeitados em Elvas, com idade para serem pais do Tiago, serem barbaramente ofendidos, não é, de facto, admissível!
Só alguém com uma formação baixa e sem nível comportamental e educacional adequado se pode comportar dessa forma e ainda ter o desplante de expor num blog o processo, como se uma acusação fosse uma condenação. Não é! Quem vai decidir é o juiz, já que o sr. Tiago faz questão de andar na praça pública a enxovalhar o nome de pessoas respeitáveis como se tivessem andado a brincar consigo no jardim de infância!
Não consegui evitar este comentário, apesar de saber que fico sujeito às ofensas anónimas do sr. Tiago. É por uma boa causa.
Uma coisa é a lei, outra a moral. À face da lei até pode ser que o Tiago Abreu tenha direito a estar nas reuniões da Assembleia Municipal e a intervir. Mas, moralmente, uma pessoa com aquele comportamento não merece conviver num local onde haja convívio, lealdade e respeito.
Há uma amigo do Tiago Abreu, companheiro nos ADE-IR (Aliança Democrática de Elvas, Inimigos do Rondão), que tem semelhanças comportamentais: é bom a afastar amizades. Trata-se do Francisco Vieira. Leiam o artigo dele no Linhas de Elvas da semana passada e facilmente se compreende como arranjou 700 inimigos. Com os familiares dos 700, são 1500 ou 2000. Portinholas & Vieirinha - uma empresa com futuro político
Uma coisa é Defender o exercício dos òrgãos Democráticos e dos Eleitos. Outra coisa é andar na Praça pública a fazer deste acto insólito de "Expulsão" uma excumungação do Professor Joaquim Mendes. Os Tribunais que actuem. Todos sbemos que Elvas é fértil em falta de cultura Democracia, sobretudo ao nível do Executivo Municipal, onde Reina a prepotência e o atropelo por quem pensa diferente.