Nestes últimos meses não se tem falado de outra coisa senão na avaliação dos professores, com a qual concordo plenamente (mas não esta).
Mas desde o princípio desta situação que não me sai da cabeça uma coisa: e se avaliássemos também a classe política? Meu Deus, o que aconteceria? Se é verdade que há maus professores, como há maus profissionais em todos os ramos de actividade como mostram as estatísticas, sendo que os maus, os menos maus, os bons e os muito bons encaixam num modelo matemático conhecido como a curva de Gauss, como seria se aplicássemos este mesmo modelo aos políticos? Ninguém até agora teve o descaramento nem a ousadia de o fazer, mas eu quase garantia que a curva se deslocaria irremediavelmente para a esquerda do gráfico. Jurava!
Mas continuemos. Se qualquer profissional com uma ou duas classificações negativas tem como bónus um processo disciplinar que invariavelmente dá direito ao despedimento, como são penalizados os maus políticos? Dir-me-ão alguns: são penalizados nas eleições seguintes. Pois é, só que tal não corresponde à verdade. Aquilo que aparentemente é uma penalização, é um prémio. Querem exemplos? Aqui vão! Um determinado partido que governou Portugal num determinado período, perdeu as eleições. É penalizado politicamente. Mas para os “desgraçados” dos ministros não ir para o desemprego é-lhe oferecido um “lugarzinho” num qualquer conselho de administração. Não é assim?
Eu pelo sim pelo não vou fazer os possíveis para ter duas classificações negativas na esperança que depois me arranjem um lugarzinho bem pago aí numa empresa pública
Jacinto César
De Anónimo a 27 de Novembro de 2008 às 18:25
Diz o César: "Agora só uma pergunta: já viu algum político pobre e um professor rico? Eu não!"
Pois olhe que eu já vi. Os políticos não são todos ricos como insinua! Conheço muitos que vivem como pessoas normais, remediados, da classe média.
Afinal como a maioria dos professores!
Há muitos professores com grandes vivendas e carros de alta cilindrada e jipes, ou não? Há muitos professores cuja família tem dois, três ou quatro carros porque todos trabalham, ou não?
Os políticos também.
Se ninguém suspeita que os professores tenham roubado a Escola ou alguém, então porque insinua que os políticos são ladrões?
Desculpe que lhe diga senhor César, mas esses juizos de intenção que o senhor faz são uma vergonha para um professor.
Pensava eu que era só um Tiago Abreu que insinuava essas barbaridades e propagava as falsidades...
Caro amigo anónimo
Hoje parece que a “classe” política me bateu à porta. Há dias.
Caro amigo, responda-me se souber: sendo os professores cerca de 140.000 e havendo ente estes como já tenho dito, maus, menos maus, bons e muito bons, quantos é que já ouviu dizer que eram corruptos ou que enriqueceram à custa da escola? Sendo os políticos muito menos, quantos já ouviu dizer que eram corruptos? Claro que não se pode confundir uma parte com o todo, mas lá que há muitos, lá isso há! Por favor abra os olhos!
Jacinto César
De
ELSA a 27 de Novembro de 2008 às 22:08
Tem razão o Jacinto como sempre. Adoro-o!
Beijocas da
Elsa
De Anónimo a 28 de Novembro de 2008 às 10:21
O Tiago Abreu continua aqui, onde tudo é permitido, a conspurcar o nome de outras pessoas e inclusive de uma senhora.
De Tiago Abreu a 28 de Novembro de 2008 às 10:22
Assina o Tiago Abreu o comentário das 22:08, obviamente com o nome de outra pessoa.
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