É verdade, sinto-me desanimado com tudo o que se passa em Elvas.
Para onde quer que me volte só reparo na má-língua, nas invejas, nos ódios dos meus conterrâneos. Se se faz é porque se faz, se não se faz é porque não se faz. Velho hábito dos elvenses.
Uma vez fui aqui injusto ao comparar os maus elvenses com os não elvenses. No entanto tenho que aceitar que os não elvenses aqui residentes há muitos anos acabam por ser melhor “elvenses” que os nativos.
É com tristeza que olho todos os dias para a blogosfera elvense e para as redes sociais e salvo raros casos só se consegue ler ou ver inutilidades e maledicência.
A este nível não sou capaz de fazer uma comparação com o que se passa no resto do país ou no estrangeiro, mas que é um facto que os elvenses se “portam muito mal” com a sua terra, lá isso é.
Elvas tem uma situação geográfica extraordinária. Elvas tem um património invejável (é a cidade do país com maior número de monumentos nacionais por quilómetro quadrado). Elvas tem uma gastronomia de excelência. Então o que é que nos faz falta? As pessoas, fundamentalmente os ELVENSES que se disponham a fazer algo pela sua terra em lugar de esperar que seja a cidade a fazer qualquer coisa por eles.
Sim, é verdade, estou desanimado. Por vezes apetece-me emigrar para não ter que ser testemunha de tudo o que por aqui se passa.
Jacinto César
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