A pista de gelo chegou e lá está. Não sei se com muita ou pouca gente, mas sem se anunciar nenhum evento para o local. Sempre pensei que alguns daqueles espectáculos que se anunciam para Lisboa em pistas de gelo montadas para o efeito, desse algum salto até Elvas. Nada!
Continuamos desde Agosto a não ter o Boletim Municipal. Não sei se a gráfica faliu, se não há assunto ou se a redacção entrou de férias. Nada de nada.
Em relação à política local, a oposição eclipsou-se. Salvo “o do costume” a dizer o mesmo de sempre, nada. Entraram também de férias.
Bolas, já estou com saudades dos tempos pré eleitorais!
Enquanto isto, a Escola lá vai crescendo também lentamente. Não está parada, mas as obras andam a passo de caracol.
Para animar o pessoal, resta-nos todos os dias mais um escândalozinho de corrupção. Mas mesmo isso também já não é notícia dada a quantidade. Tinham que repetir a notícia todos os dias, mudando só os protagonistas. Filme já antigo e que todos já vimos inúmeras vezes.
Tanto que gostava de dar nas orelhas da minha “querida” Lurdinhas, que só para chatear o nosso 1º ministro nos deu uma ministra que só quer conversa. Dialoga com toda a gente. Que ministra aborrecida que nem nos dá um pretexto para irmos até Lisboa a fazer uma almoçarada e depois até à “manif”.
Bolas, estou chateado e não tenho argumentos para chatear ninguém. Vida esta tão parada.
Pensando melhor: vou arranjar uma picareta e cavar para qualquer lado.
Bom fim-de-semana para todos e já agora que ganhe o Benfica!
Jacinto César
Caro Xavier
Penso não ter o prazer de o conhecer, apesar, pelo que diz, o meu caro me conhecer bastante bem. Tem toda a razão no que diz a meu respeito. Não coço a barriga, mas coço outra coisa que me dá mais satisfação. Quanto aos jornais, só leio aqueles que cravo e os que leio às escondidas no quiosque do Ortiz. Se passar por lá à tarde encontra-me. Sobre o dia do pré nem vale a pena falar. No dia seguinte, entro logo em ansiedade pelo seguinte. Dá uma trabalheira dos diabos esperar pelo vencimento seguinte, principalmente se nada se faz. É preciso ter uma grande paciência e eu tenho-a.
Quanto ao dizer mal de tudo e de todos o que queria que fizesse? É a minha maneira de passar o tempo e assim sempre vou aborrecendo alguém ou alguns.
Caro Xavier, como o compreendo bem sem o conhecer. Eu se estivesse no seu lugar era bem capaz de dizer ainda pior (de mim, claro). Eu no seu lugar começava já a denunciar todas as incompetências que por aí há. Eu no seu lugar era capaz de vasculhar a vida de toda a gente e tentar saber onde estão também os corruptos, os oportunistas, os “yes men”, os “chicos espertos”, etc.
Eu sou capaz de não ser flor que se cheire, mas o meu caro Xavier que deve ser uma pessoa de bem, deveria denunciar todas as trafulhices, todas as más acções, todas as negociatas que se fazem neste país à beira mar plantado. Como pessoa corajosa que deve ser deve fazer isso tudo, mas sem muito barulho senão passa a ter a fama de má-língua e de dizer mal de tudo e de todos. Ou não será assim?
Apareça sempre que quiser, mesmo que seja só para dizer mal da minha pessoa.
Os meus cumprimentos. Já agora apresente também os meus cumprimentos ao seu patrão (deve ter um, não?)
Jacinto César
Caro Xavier
Ainda agora lhe escrevi e já estou de volta. O seu nome dizia-me qualquer mas não recordava de onde. Deu-me um trabalhão mas encontrei-o.
No dia 14 de Maio o meu amigo escrevia aqui como resposta ao meu escrito sobre o escândalo dos lucros dos bancos. Dizia assim:
De Xavier de Sousa a 14 de Maio de 2009 às 09:12
Então agora já percebi mesmo que o Professor não quer entender nem os resultados nem os normativos legais a que as empresas da dimensão e da área do BCP estão sujeitas!
A apresentação de resultados é obrigatória, porque é que não critica a comunicação social de inflamar esses actos? Sempre se fizeram se hão-de fazer, com ou sem presença de jornalistas, pois o que importa é dar a conhecer a quem tem interesses internos, a saúde financeira da instituição!
Tenho de concordar consigo quando se refere ao aumento de pobreza, mas no que toca aos bancos serão das poucas empresas que têm os seus impostos e dos seus trabalhadores em dia, e acredite que são bastante avultados. Em toda e qualquer comissão cobrada aos clientes está associada uma carga fiscal que entra directamente na conta corrente do Estado!!!
Cumps
Espero que o meu caro desde essa data tenha mudado de opinião em relação aos bancos. Ou será que continua a pensar que são aquelas instituições, são instituições de bem, honestas e coisas tais?
Pronto, já sei que sou má-língua e que digo mal de tudo e de todos e que só leio jornais. E o meu amigo não lê jornais nem vê televisão?
Jacinto César
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