Seja de quem for o mérito, finalmente a população de Elvas pode dormir descansada. As urgências básicas foram reclassificadas conforme as reivindicações em urgências SUB5, ou seja, as valências que existiam continuam a existir.
Mais satisfeito fico com a abertura de uma sala de cuidados intermédios.
Posso no entanto afirmar uma coisa: se não se lutar não se chega a lado nenhum, e desta vez lutou-se.
Um abraço ao AMIGO José Júlio Cabaceira por ter encabeçado a contestação.
Jacinto César
Nota – Vamos lá esclarecer o assunto. Se é verdade que o Presidente da Câmara ultimamente se movimentou por todo o lado a tentar resolver o assunto do Hospital, não é menos verdade que há uns meses atrás ele próprio e no Boletim Municipal dizia que tudo não passava de boatos e das vozes da oposição em Elvas. Mais, envolveu o Dr. João Pinto que saiu a terreiro também no Boletim a corroborar a opinião do Presidente. Esta é a verdade, gostem ou não gostem.
Mas como já tinha dito, o importante é que o problema se resolveu.
Vamos com calma. Aceita-se que o Cabaceira lutou. Lutou, à maneira dele. Mas sem efeitos práticos. Ou foi o Cabaceira a falar e argumentar com o primeiro-ministro? Ou foi o Cabaceira a falar e a argumentar com a ministra da Saúde? Ou foi o Cabaceira a movimentar-se junto da ARS Alentejo? Ou foi o Cabaceira a mexer-se com o ULSNA? Cabaceira? Caba quê?... Oh César, podes abraçar quem quiseres. Mas, em público, deve ser com critério.
Grandes vencedores: população do concelho. Outros grandes vencedores: concelhos à volta. Político decisivo: presidente da câmara. Espalha-brasas: José Júlio Cabaceira. Lança-boatos: Tiago Abreu. Triunfadores: profissionais de saúde. Cúmulo da ineficácia: ADE-IR (ao estilo do Narciso: quando apareceu, já não era preciso).
"José Júlio Cabaceira por ter encabeçado a contestação" Contestação... é uma forma de dizer. Chegar ao pé das pessoas e dizer "assine lá aqui para o hospital não fechar, que é o que o presidente da câmara quer..." (como era feito pelo Saldanha e mulher, por exemplo) não deve chamar-se propriamente contestação. No meu dicionário, há uma palavra mais ajustada a esta prática: é "vigarice".